CONHECENDO AZAMBUJA

CONHECENDO AZAMBUJA

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sexta-feira, 10 de abril de 2009

TRÍDUO PASCAL





QUINTA-FEIRA:INSTITUIÇÃO DA EUCARISTIA
SEXTA-FEIRA:PAIXÃO E MORTE DE JESUS
SÁBADO:VIGÍLIA PASCAL
DOMINGO:RESSURREIÇÃO DE JESUS

quinta-feira, 2 de abril de 2009

SANTUARIOS DA ARQUIDIOCESE












O que é um santuário?
“É um lugar privilegiado para obter graças e favores especiais: perdão, conversão, aumento da caridade e fraternidade, espírito de oração e piedade. É um lugar indicado, por ocasião do Grande Jubileu, para aí se efetuarem romarias, e aí se alcançarem as indulgências, ou seja, a obtenção da infinita bondade e misericórdia de Deus para apagar quaisquer efeitos negativos e prejudiciais (a nós e à comunidade) por erros, culpas e pecados de nossa vida passada”, explica Dom Eusébio Osar Scheid.
“O santuário é um lugar procurado para peregrinações, romarias, concentrações, celebrações especiais, penitências, confissão e oração. Um lugar de bênçãos especiais onde o povo tem maior oportunidade de manifestar a sua devoção”.
http://www.arquifloripa.org.br/indexr.htm


O que é um Santuário?

Santuário é um lugar sagrado, onde se dá o Encontro com o Absoluto, Deus, por meio de ritos, sinais e símbolos. É lugar privilegiado da Evangelização, uma "antena permanente da Boa Nova"(João Paulo II).
Santuário é o lugar santo onde Deus falou e fala ainda a seu povo, por meio de acontecimentos ou pelo testemunho de um Mártir, da vida de um Santo ou Santa.
Santuário é o lugar privilegiado da expressão e evangelização da religiosidade popular; lugar da fraternidade do povo peregrino que se encontra; lugar de alegria e acolhimento.
O Santuário favorece e convida:
• à participação na vida da Igreja,
• à escuta e meditação da Palavra de Deus,
• à oração pessoal e comunitária,
• à celebração da penitência e reconciliação, como ocasião forte de conversão,
• à celebração da Eucaristia, como centro e ápice da vida cristã.

Nossa Arquidiocese tem 7 santuários:
. Nossa Senhora de Azambuja-Brusque (1905);
. Nossa Senhora de Fátima-Florianópolis (1987);
. Nossa Senhora do Bom Socorro-Nova Trento (1988);
. Nossa Senhora de Lourdes-Angelina (1988);
. Bom Jesus da Santa Cruz-São Pedro de Alcântara (1988);
. Santa Paulina-Nova Trento (1998); e
. Nossa Senhora da Imaculada Conceição da Lagoa-Florianópolis (1999).

Santuário Nossa Senhora de Caravaggio de Azambuja
Endereço: Praça de Azambuja, 1089 - Azambuja
88350-970 Brusque SC
Fone: 047 3396 6276
Reitor: Pe. Pedro Shlichting
Expediente:
Segunda a Sexta-feira: 8:00h-12:00h e das 14:00h-18:00h

Horários de missas e confissões
De 2ª feira à sábado: sempre às 19:00h
Aos domingos: 6:00h;8:45h ; 10:45h; 16:00h e 19:00h.
Histórico: As famílias vindas do distrito de Treviglio (Itália), no dia 22 de outubro de 1875, para emigrarem para o Brasil, depois de embarcarem em Le Havre (França), combinaram entre si que ficariam sempre unidas. Para isso levantariam uma igrejinha ou capela em honra da "Madonna de Caravaggio". A promessa de permanecerem sempre juntos não se concretizou, fixando-se no vale de Azambuja (valata Azambuja), situado a três quilômetros de Brusque, apenas 9 colonos. Inicialmente chamado de "Caminho do Ribeirão" ou "Caminho do Meio", tomou o nome de Azambuja, possivelmente em homenagem ao Diretor do Departamento de Terras, Conselheiro Dr. Bernardo Augusto Nascentes d’Azambuja.

Já em 1876, apenas tinham chegado os primeiros colonos ao Vale de Azambuja, começaram a pensar em construir uma Capela em honra de Nossa Senhora de Caravaggio. Após algumas discussões de como fazê-la, no primeiro domingo de novembro de 1884, chegaram a uma conclusão: decidiram construí-la de tijolos, para que ficasse mais segura e mais barata, pois tudo se faria alí mesmo. No final deste mês era iniciada a fabricação dos tijolos e das telhas para o futuro templo. Foi erguida uma pequena igreja, medindo 6 metros de comprimento por 3 de largura. Com a sacristia totalizava 36 metros quadrados. O terreno foi doado por Pietro Colzani, possuidor do lote nº 16. Sobre o altar, um quadro de Nossa Senhora de Caravaggio, vindo diretamente da Itália. Este quadro ainda hoje pode ser admirado na gruta anexa ao Santuário. Aqui não se invoca Nossa Senhora de Caravaggio, mas Nossa Senhora de "Azambuja".

No dia 24 de abril de 1887 a Capela foi benta pelo Padre Marcello Ronchi SJ, estando presente também o Pe. João Fritzen SJ, Vigário de Brusque.

Azambuja logo torna-se um centro de peregrinações. Crescendo o número de romeiros e vendo a importância espiritual que alcançava, Pe. Antônio Eising inicia a construção de uma nova Igreja, no mesmo ano em que chega a Brusque, 1892. A nova Igreja, que mede 10 metros de largura por 12 de comprimento, fora o Presbitério, está concluída em 1894. A antiga ermida, que ficava um pouco abaixo do atual Santuário, conservou o quadro de Nossa Senhora. Encomendaram na Itália as imagens de Nossa Senhora e de Joanita, as mesmas que ainda hoje se encontram no altar-mor do Santuário.

A partir de 1892 é comemorada a tradicional festa de 26 de maio, dia da aparição. Em 15 de agosto de 1900 é celebrada pela primeira vez a festa da Assunção de Nossa Senhora .

Cada vez mais afluíam devotos para as festas. Consta que na festa de 1900 contaram-se 2.000 romeiros.

Crescendo a importância, o Bispo Diocesano de Curitiba Dom Duarte Leopoldo e Silva, a 1º de setembro de 1905, eleva a Capela de Azambuja à dignidade de Santuário Episcopal, com o título de Santuário de Nossa Senhora de Azambuja, desmembrando-o da jurisdição do Vigário de Brusque. Na mesma oportunidade é nomeado Pe. Gabriel Lux, SCJ, "Fabriqueiro-Administrador do Santuário e Delegado da Autoridade Diocesana, com plenos poderes"

A finalidade desta criação, basicamente, foi de, através das esmolas dos romeiros, se propiciar condições de subsistência à Santa Casa de Misericórdia de Nossa Senhora de Azambuja, que havia sido criada três anos antes, a 29 de junho de 1902.

Em abril de 1927 é transferido para Azambuja o Seminário Menor da Aquidiocese de Florianópolis. Pe. Jaime de Barros Câmara, que mais tarde viria a ser Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro, foi seu primeiro Reitor. Desde então os sacerdotes professores do Seminário, assumem também a pastoral do Santuário.

No dia 2 de novembro de 1927 são retirados da antiga Capelinha os quadros, bancos e ex-votos. No dia seguinte é feita a demolição da mesma. Alí junto à fonte, cujas águas são tidas como miraculosas, dá-se início à construção de uma gruta. Um ano depois, a 9 de dezembro de 1928, Pe. Jaime abençoava e inaugurava o novo monumento de piedade. Na gruta são entronizadas as imagens de nossa Senhora de Lourdes e Bernadete. Sobre a gruta, que está dois metros abaixo do nível do terreno, uma capela, onde estão o quadro de Nossa Senhora de Caravaggio e os ex-votos dos romeiros.

No dia 8 de dezembro de 1939 era lançada a pedra fundamental do novo e majestoso Santuário, o terceiro a ser edificado. Suas paredes foram erguidas em redor do Santuário anterior. O projeto, idealizado pelo renomado arquiteto Simão Gramlich, prevê uma torre com 40 metros de altura e uma nave central medindo 45 metros de comprimento por 16 metros de largura com uma altura de 20 metros. Entre junho e setembro de 1941 se destrói o antigo Santuário.

Embora já estivesse sendo usado desde 1943, somente em 26 de maio de 1956 Dom Joaquim Domingues de Oliveira oficia a consagração do Templo.

A partir de 1950 se constrõe o "Morro do Rosário": consta dos 15 Mistérios do Rosário, distribuídos ao longo do caminho de acesso ao cume do morro que fica atrás do Santuário. No topo o último dos Mistérios Gloriosos: a coroação da Virgem Maria pela Santíssima Trindade. Cada um dos mistérios consta de estátua ou grupos de estátuas feitas de cimento, em tamanho natural.

Anualmente são celebradas duas festas: a primeira, Nossa Senhora do Caravaggio (último sábado de maio). A segunda, Nossa Senhora de Azambuja (terceiro domingo de agosto).

A paroquia de azambuja foi criada em 7 de marco de 2009


Santuário Nossa Senhora de Fátima
Endereço: Rua Souza Dutra, 442 Estreito
88070-600 Florianópolis SC
Fone: 48 3244 -2435
Reitor: Pe. Nildo Dubiella
Expediente:
Segunda a sexta, das 8h às 12h e das 14 às 18h
Sábado, das 8h às 12h
Histórico: Em 1902, os moradores, iniciaram a construção de uma ermida, que foi benta a 3 de maio de 1904, sob a invocação do Senhor Bom Jesus dos Aflitos, em substituição a um grande cruzeiro que desde os fins do século passado se erguia naquele lugar.
Em 1919 era apresentada à Cúria Metropolitana uma planta, com aumentos a se realizarem na Capela do Senhor Bom Jesus dos Aflitos. No ano seguinte, foi autorizada a introdução da Via Sacra na referida Capela.

A 10 de dezembro de 1922 Pe. Jaime de Barros Câmara preside a celebração da bênção de dois sinos (São Pedro e São Paulo) a serem colocados na torre da Igreja.

A construção da Ponte Hercílio Luz, inaugurada a 13 de maio de 1926, foi o início do desenvolvimento do Estreito.

Após a revolução de 1930, o bairro passou a chamar-se João Pessoa.

Em 1936 já se pensava em, novamente, aumentar a igreja atual. Nesta época a Cúria Metropolitana recomendou que já se começasse a pensar na construção de uma Igreja maior, em local amplo e suficientemente retirado.

Em 20 de maio de 1937 era nomeada pela Cúria Metropolitana uma Comissão destinada a angariar fundos necessários à construção da Igreja Matriz de Nossa Senhora de Fátima e Santa Teresinha, no Bairro João Pessoa, em terreno já adquirido para tal.

A pedra fundamental do novo templo foi lançada a 09 de agosto de 1938. O evento, que contou com a presença do Sr. Arcebispo Metropolitano, do Sr. Interventor no Estado, diversas autoridades e grande número de fiéis, teve uma enorme repercussão na imprensa e junto à população da época.

Em 1950 desmembrou-se do Município de São José, tornando-se sub-distrito da Capital, voltando a ser chamado Estreito.

Por Decreto Episcopal datado de 25 de novembro de 1944, festividade de Santa Catarina Virgem e Mártir, Padroeira da Arquidiocese e do Estado, era criada a Paróquia de Nossa Senhora de Fátima e Santa Teresinha do Menino Jesus, com território desmembrado da Paróquia de São José.

A nova Igreja Matriz foi inaugurada a 14 de janeiro de 1945, oportunidade em que o Sr. Arcebispo Metropolitano consagrou a Igreja de Nossa Senhora de Fátima e Santa Teresinha do Menino Jesus e seu altar, com as relíquias dos Santos Mártires Anastácio e Agostinho.

Por Provisão de 28 de fevereiro de 1945 foi nomeado o primeiro Vigário da Paróquia Frei Felisberto Imhorst OFM.

Em 23 de junho de 1943 chega, pela primeira vez à Paróquia, vinda de Portugal, a Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima. Idêntica visita tornaria a acontecer nos dias 13 e 14 de fevereiro de 1988.

Em 15 de setembro de 1957, quando ocupava o cargo de Vigário da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima e Santa Teresinha do Menino Jesus, Côn. Wilson Laus Schmidt recebeu a notícia de sua escolha para Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro.

Em 23 de fevereiro de 1969, na Capela Santa Cruz, (hoje Igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo de Coqueiros), Dom Afonso Niehues, ordenava o primeiro Diácono Permanente do Brasil, Dr. Eduardo Mário Tavares.

Desde a criação da Paróquia, em diversas ocasiões, encontra-se no Livro de Tombo a denominação de Santuário, ao referir-se à Igreja. Esta aspiração da Comunidade foi concretizada ao se comemorar o 70º aniversário das aparições de Nossa Senhora, em Fátima, Portugal. Atendendo a um pedido expresso, devidamente fundamentado, feito pelos Padres da Comarca do Estreito, no dia 12 de outubro de 1987, em solene Missa Campal presidida pelo Sr. Arcebispo Metropolitano, foi solenemente assinado o Decreto que confere à Igreja Matriz de Nossa Senhora de Fátima à dignidade de Santuário. Segundo o mesmo Decreto, permanece inalterado o título da Paróquia: Nossa Senhora de Fátima e Santa Teresinha do Menino Jesus e o seu Pároco exercerá, cumulativamente, as funções de Reitor do dito Santuário.

Comemorando o evento, foi substituída a cruz que encimava a torre da Igreja, por uma imagem de Nossa Senhora de Fátima, toda em concreto, medindo 4,5 metros de altura e pesando 1,2 toneladas.



Santuário Nossa Senhora do Bom Socorro
Endereço: Igreja da Paróquia São Virgílio, em Nova Tren
88270-000 Nova Trento SC
Fone: 48 3267 0127
Reitor: Pe. Arcides De Bastiani, SJ
Missa aos domingos, às 10:00h.
Histórico: A devoção à Nossa Senhora do Bom Socorro teve início em Blosville (Ruão), na França, em 1060.

O Santuário em homenagem a Nossa Senhora do Bom Socorro foi erguido sobre o Morro da Cruz com a ajuda do povo de Nova Trento entre os anos de 1899 e 1912. Construído a 525 metros de altura, é lá em cima que se encontra uma estátua em bronze de Nossa Senhora do Socorro doada pela Família Imperial da França. Do alto do Morro há um mirante de onde se tem uma visão panorâmica de todo o Vale dos Tijucas até o encontro com o mar.

Oficializado em 07 de agosto de 1988 por Dom Afonso Niehues, Arcebispo Metropolitano de Florianópolis.

Milhares são os romeiros e devotos que a Ela acorrem, agradecendo e pedindo graças, especialmente na Festa que lhe é dedicada, no primeiro domingo de maio.

O Morro da Cruz é de fácil acesso.



Santuário de Nossa Senhora de Lordes de Angelina

Endereço: Praça Nicolau Kretzer, 254
88460-000 Angelina SC
Fone: 48 3274 1185
Reitor: Pe. Frei José Lino Lückmann, OFM
Missas Terças-feiras: 19:00 horas Sábados: 19:00 horas
Domingos: 08:00 e às 10:00 horas

Confissões e Bênçãos
Diariamente na casa Paroquial. Sendo em especial, para os romeiros, nos domingos, após a missa das 10:00 horas.
Histórico: Mundéus", atualmente Angelina, colônia fundada em 1860 pelo Presidente da Província, Francisco Carlos de Araújo Brusque.
Administrada religiosamente pelos Padres Franciscanos de Teresópolis (Águas Mornas), até 08/04/1921, quando foi criada a Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição.

A Linda Gruta de Angelina teve sua origem a partir de uma Promessa. Frei Zeno Wallboehl OFM (1866-1925), um missionário franciscano, achava-se gravemente , enfermo e até desenganado por três médicos em Petrópolis RJ. Não havia mais esperança. Era só aguardar a morte. Frei Zeno queria viver mais. Ele, em peregrinações a Lourdes, na França, trouxera de lá uma garrafa de água consigo. Rezou a Nossa Senhora de Lourdes. E decidiu: "vou tomar a água de Lourdes e se eu ficar curado, vou construir uma Gruta a Nossa Senhora de Lourdes, em Angelina," localidade que conhecera em suas andanças missionárias. E pediu a garrafa de água e bebeu dela. Dormiu profundamente. Na manhã seguinte acordou e sentiu-se curado.

O médico ao vê-lo de pé, são e salvo, assustou-se enormemente e como durante o dia confirmou-se a cura, Frei Zeno retornou aos trabalhos de Evangelização. E na intenção de cumprir sua Promessa pediu ao Pe.Provincial sua transferência para o Convento Franciscano de Teresópolis SC, cujos frades atendiam espiritualmente as famílias da Capela São Carlos Borromeu de Angelina. E Assim, em meados de 1899, Frei Zeno com alguns paroquianos, subiu os morros íngremes, atrás da Igreja, mas não encontrou local adequado para a Gruta. Á noite, prostrado pelo cansaço, dormiu profundamente e sonhou com a localização da Gruta. Na manhã seguinte, voltou a galgar a montanha verdejante e agora sim, encontrou, sem dificuldade, esse local tão apropriado, semelhante à Gruta de Massabielle, em Lourdes, na França. Nem mesmo a fonte, em forma de rumorosa cascata, faltava. E ali ergueu-se o novo trono da Mãe Imaculada onde se colocou uma Imagem de Nossa Senhora de Lourdes.

Frei Zeno, no entanto, queria uma Imagem maior e mais bonita. E encomendo-a na Alemanha. Conta-se que a Senhora sua mãe fez a doação. Transportada para o Brasil no inicio do século XX, desembarcou no Porto de Desterro, de onde veio para Angelina num carro de boi e foi colocada, a princípio, na Igrejinha de São Carlos. Borromeu, em 15 de agosto de 1902, onde permaneceu por cinco anos. Muitas pessoas trabalhavam gratuitamente no caminho, que, em catorze voltas, sobe até a maravilhosa e singular Gruta. E assim, na tarde de 15/08/1907, cerca de 1500 devotos percorreram as 14 Estações da Via Sacra, levando em seus ombros a imponente imagem de 1.95m de altura, a qual, foi introduzida no nicho da Gruta. E finalmente, no dia 08/12/1988, o Arcebispo Metropolitano, Dom Afonso Niehues, instituiu na Igreja Matriz Nossa Senhora da Imaculada Conceição de Angelina e em sua Gruta anexa, o Santuário Nossa Senhora de Angelina, onde as numerosas placas de agradecimento por graças alcançadas pelos peregrinos devotos da Mãe de Deus, comprovam a benevolência, o carinho e o amor da Mãe pelos seus diletos filhos.

Histórico da Igreja
Assim que se fundou Angelina (Mundeus), as famílias católicas construíram a sua primeira Capela dedicada a São Carlos Borromeu. O atendimento religioso entre 1860 e 1891, era feito por Padres que vinham de São Pedro de Alcântara. A partir de 1890 os Padres Franciscanos de Terezópolis passaram a dar assistência religiosa aos angelinenses, fazendo
Visitas com missas e administração dos Sacramentos de três em três meses. Em 1897 a Capela foi restaurada. Em 15 de agosto de 1907, foi colocada na Gruta, idealizada por Frei Zeno, uma bela Imagem de Nossa Senhora de Lurdes, de um metro e noventa e cinco centímetros (1m 95c), vinda da Alemanha.

Em 19 de junho de 1910 fundou-se em Angelina o Apostolado da Oração.

Em 17 de abril de 1921 a Comunidade de São Carlos Borromeu foi constituída Paróquia, tendo por primeiro Pároco Frei Gervásio Kraemer. Em 04 de outubro de 1921 fundou-se a Ordem Franciscana Secular.

A atual Igreja Matriz foi construída em tempo recorde de um ano e meio e foi inaugurada no dia 23 de maio de 1948. Em 11 de fevereiro de 2007, após belíssimo trabalho de Restauração, sob a orientação do Arquiteto Ari Acioli, foi reinaugurada a nossa Igreja Matriz. Os Padres da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição dão assistência a municípios de Angelina e Rancho Queimado, que além, da Matriz compreende mais 17 Comunidades (Capelas).

Cada ano, no dia 08 de dezembro, celebra-se a Festa em louvor à Nossa Senhora de Angelina.


Santuário Bom Jesus da Santa Cruz
Endereço: Colônia Santa Tereza
88125-000 São Pedro de Alcântara SC
Fone: 48 3277 0109
Reitor: Pe. Pedro Arnoldo da Silva

Histórico: O início do Santuário em honra do Senhor Bom Jesus de Santa Cruz se deve à promessa de Marcos Manoel Vieira o "Tio Marco", um escravo perdido na mataria do Morro do Quilombo, fazendo resistência passiva e pacifica pela causa da abolição da escravatura. Prometeu, caso conseguise sair do mato e alcançasse a sua liberdade, levantar uma Santa Cruz em honra do Senhor Bom Jesus.

Em 13 de maio de 1888 a Lei Áurea proclamava a liberdade de todos os escravos no Brasil.
Marcos Manoel Vieira era de profissão carpinteiro. Poz-se a cumprir a sua promessa. Pronta a Santa Cruz, carregou-a nos seus ombro para umna elevação bem escolhida.
Assim teve início a devoção em honra da Santa Cruz.

Em 1940, quando foi construído o hospital Hanseniano Colônia Santa Teresa, a Santa Cruz foi transferida para mais perto do centro da vila. Para abrigar os fiéis construiu-se uma capela de táboas depois substituida por alvenaria.

Marcos Manoel Vieira faleceu em 30 de maio de 1952 com a idade de 92 anos. Foi escravo por 28 anos sonhava com a Libertação. Lutou, sofreu, sangrou. Mas sempre de maneira passiva e pacífica. Deixou na lembrança dos que o conheceram o mais profundo sentimento de respeito e veneração, seja como cristão, esposo, pai, trabalhador profissional ou em qualquer outro sentido de sua personalidade. Irradiando bondade, alegria e paz morre com fama de santidade e continua na lembrança do povo nesta figura tão simples e humilde mas ao mesmo tempo extraordinária.

Seu grande idealizador foi o frei Francisco Eyng que em 1980 iniciou as obras e incansávelmente lutou até a sua conclusão.

A pedra fundamental foi lançada em 28/06/1981 em missa celebrada por dom Afonso.

Foi solenemente inaugurado e consagrado por dom Afonso Niehues em 13 de maio de 1988, comemorando o centenário da abolição jurídica da escravatura no Brasil.

O Santuário Bom Jesus da Santa Cruz, na Colônia Santa Tereza, é o primeiro monumento do mundo em homenagem aos escravos.



Santuário Santa Paulina
Endereço: Rua Madre Paulina, 3.988 Vígolo
88270-000 Nova Trento SC
Fone: 48 3267-3030
Expediente: de terça a domingo, das 8h às 12h e das 14h às 17h
Secretário(a): Irmã Terezinha Cristofolini
Pároco / Adm.: Pe. Hugo Ignácio Bersch, SJ
Vigário(s): Pe. Edgar Henrique Mueller, SJ
Pe. Roque Schneider, SJ
Santa Paulina - Uma Santa Para o Nosso Tempo

Imigrante italiana radicada no Brasil desde os nove anos de idade, Santa Paulina adotou o Brasil como sua pátria e os brasileiros como irmãos...

Nascida no dia 16 de dezembro de 1865, em Vígolo Vattaro, Trento, norte da Itália recebeu o nome de Amábile Lúcia Visintainer. Foi a segunda filha de Antônio Napoleone Visintainer e Anna Pianezzer.

Imigrou para o Brasil, com 9 anos de idade, juntamente com seus pais, seus irmãos e outras famílias da região Trentina, no ano de 1875, estabelecendo-se na localidade de Vígolo - Nova Trento - Santa Catarina - Brasil. Em 1887 faleceu sua mãe e Amábile cuidou da família até o pai contrair novo casamento. Desde pequena ajudava na Paróquia de Nova Trento, especificamente na Capela de Vígolo, como paroquiana engajada na vida pastoral e social. Com um grupo de jovens ajudou na compra da imagem de Nossa Senhora de Lourdes, que é conservada na gruta do Santuário.

Aos 12 de julho de 1890 com sua amiga, Virginia Rosa Nicolodi, deu início à Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, cuidando de Lúcia Angela Viviani, portadora de câncer, em fase terminal, num casebre doado por Beniamino Gallotti. Após a morte da enferma, em 1891, juntou-se a ela a segunda irmã Teresa Anna Maule.

Em 1894 o trio fundacional da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, transferiu-se para a cidade de Nova Trento. Receberam em doação o terreno e a casa de madeira dos generosos benfeitores: João Valle e Francisco Sgrott.

Em 1903, Santa Paulina foi eleita, pelas Irmãs, Superiora Geral, por toda a vida. Nesse mesmo ano, deixou Nova Trento para cuidar dos ex-escravos idosos e crianças órfãs, no Ipiranga, em São Paulo - SP. Recebeu apoio do Pe. Luiz Maria Rossi e ajuda de Benfeitores em especial do conde Dr. José Vicente de Azevedo.

Em 1909 a Congregação cresce nos Estados de Santa Catarina e São Paulo. As Irmãs assumem a missão evangelizadora na educação, na catequese, no cuidado às pessoas idosas, doentes e crianças órfãs. Nesse mesmo ano, Santa Paulina é deposta do cargo de Superiora Geral pela autoridade eclesiástica e enviada para Bragança Paulista a fim de cuidar de asilados onde testemunha humildade heróica e amor ao Reino de Deus.

Em 1918, Santa Paulina é chamada à viver na Casa Geral onde testemunha uma vida de santidade e ajuda na elaboração da História da Congregação e no resgate do Carisma fundante. Acompanha e abençoa as Irmãs que partem em missão para novas fundações. Alegra-se com as que são enviadas aos povos indígenas em Mato Grosso, em 1934. Rejubila-se com o Decreto de Louvor dado pelo Papa Pio XI em 1933 à Congregação.

Santa Paulina morre aos 77 anos, na Casa Geral em São Paulo, dia 9 de julho de 1942, com fama de santidade; pois viveu em grau heróico as virtudes de Fé, Esperança e Caridade e demais virtudes.
Processo de Canonização

O processo, iniciado em 03 de setembro de 1965, celebrou um momento forte com a Beatificação de Santa Paulina, proclamada pelo Papa João Paulo II, no dia 18 de Outubro de 1991, em Florianópolis-SC - Brasil. A culminância desse processo, dá-se com a Canonização, no dia 19 de maio de 2002, em Roma. Canonização é uma sentença definitiva e oficial da santidade de Madre Paulina, heroína da vida cristã e se pode fazer culto público, em toda a Igreja. Está incluída na lista (cânone ) das Santas e Santos da Igreja Católica.

Igreja de Vígolo – Santuário de Nossa Senhora de Lourdes

No período de 1876 a 1879, foi construído na região de Vígolo a Capela de São Jorge, onde os moradores da região foram responsáveis pela obra. Que já no ano de 1879, recebe Pe. Servanzi que realiza durante oito dias uma santa missão, neste período ele também benze com grande solenidade a mesma capelinha.
Antes mesmo de concluir a obra de construção da capela os moradores da região planejaram a construção de uma bela Igreja, e com o apoio do Pe. Marcello Rochi iniciaram a construção. Por motivação e devoção do sacerdote a Nova Igreja foi dedicada em honra a Nossa Senhora de Lourdes.
No ano de 1888, chegou da França a imagem da Virgem de Lourdes, que ficou na Igreja de Nova Trento até dia 11 de fevereiro de 1889. “Em 11 de fevereiro de 1890, depois de um tríduo de preparação inaugura-se a Gruta e colocaram nela a Imagem da Virgem Imaculada de Lourdes” (Cf. Madre Doroteia, Ic. P.22)
Neste mesmo período que se inaugura a gruta é feito a demolição total da Capelinha de São Jorge, onde em seu lugar é erguido o Santuário. “Após poucos anos, conseguiram levantar o Santuário dedicado a Nossa Senhora de Lourdes”. (Cf. Madre Doroteia, Ic. P.22)
No dia 11 de fevereiro do ano de 1895 conforme descreve o Diário Della Residenza, foi feito a benção do novo Santuário. “Bem cedo, muita gente foi a festa da Virgem de Lourdes. Estava lá desde a tarde anterior o Pe. Manardi. Foi ainda o Pe. Parisi para ajudá-lo nas confissões. Mais tarde, foram os padres Sabbatini e Rocchi. A missa foi cantada “interzo” com o acompanhamento da (banda) de música de Nova Trento. Benzeu-se o no Santuário, levou-se em procissão a Estátua da Imaculada. Todas as filhas de Marias de várias valadas. Entramos na Igreja, o Pe. Rocchi disse algumas palavras ao colocar a estátua no nicho da gruta. Todo o povo replicou três vezes “E viva Maria”. Depois, no Evangelho, pregou o Pe. Manardi. Após a missa, seguiu-se a benção do Santíssimo Sacramento.
No dia 19 de outubro do ano de 1991, um dia após a beatificação de Madre Paulina, é colocada a imagem da beata, e o lugar histórico passa a receber muitos romeiros que chegavam a Vígolo para agradecer a Deus pela intercessão de Madre Paulina e para fazer seus pedidos.
Dom Eusébio Oscar Scheid, então Arcebispo de Florianópolis da época, no dia 09 de julho de 1998, data comemorativa a festa litúrgica de Madre Paulina, tornou público a Igreja de Vígolo como Santuário Madre Paulina, até ser construído o novo Santuário em honra a Bem aventurada Madre Paulina



Santuário Nossa Senhora da Imaculada Conceição da Lagoa
Endereço: Rua Francisca Luiza Vieira, 277 Lagoa
88062-140 Florianópolis SC
Fone: 48 3232 1972
Reitor: Pe. Valdir Bernardo Prim
Missas:
Terça-Sexta: 18h30m
Sábado: 18h00m
Domingo: 9h00m e 19h00m

Histórico: Localizada junto ao Morro da Lagoa, num dos lugares mais estratégicos da Lagoa da Conceição, a Igreja de Nossa Senhora da Conceição foi concluída em 1780, 29 anos depois que o governador Manuel Escudeiro Ferreira de Souza encaminhou a planta do templo para Portugal. O projeto foi aprovado pela Corte portuguesa para ser construído numa das sesmarias do fundador de Nossa Senhora do Desterro (antiga Florianópolis), Francisco Dias Velho. Esta área de sesmaria se tornou a conhecida Freguesia de Nossa Senhora da Conceição.

Em 8 de dezembro de 1999, a Igreja Nossa Senhora da Conceição foi elevada à categoria de Santuário.

“A idéia de criar um santuário na ilha nasceu do desejo de integrar ainda mais Florianópolis no Movimento de renovação e fé durante o Grande jubileu do ano 2000. Não temos na Ilha nenhum Santuário apesar de termos igrejas lindas e apropriadas”, justifica Dom Eusébio. Além disso, como se tornou necessária a construção de uma Igreja maior e mais próxima à população, surgiu a idéia de transformar em Santuário a Igreja histórica, tão significativamente situada no morro da Lapa.

No fim dos anos 80, a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, numa parceria entre o município e o Estado, passou por um processo de recuperação arquitetônica. Entre os "ajustes" foram incluídos o telhado, forro, piso, esquadrias, paredes, parte elétrica, entre outras.

Em janeiro de 2008, teve início o trabalho de restauração da Igreja Matriz. Num trabalho de cinco meses, foram retirados 1 metro e 90 centímetros de altura do reboco da parte interna que tinha problemas de umidade, raspagem da tinta antiga e pintura de toda a parte interna e externa, além da lixação do assoalho e restauração das imagens sacras. Todo o trabalho foi autorizado e supervisionado pelo IPUF. O custo total da obra foi de R$ 81.134,70, totalmente custeado pela comunidade paroquial através de recursos próprios e doações de benfeitores.

A Igreja, bem como seu entorno, estão protegidos pela Lei Municipal nº 2.193, de 1985, que instituiu o Plano Diretor de Uso do Solo dos Balneários da Ilha de Santa Catarina, por considerá-los incluídos em Área de Preservação Cultural tipo Um, ou seja, "área de interesse histórico".

SOBRE SEMINARIOS



O PADRE DIOCESANO

A Igreja Católica, presente no mundo inteiro, é formada por comunidades que costumamos chamar de Dioceses ou Igrejas Particulares. Cada Diocese é confiada a um Bispo.

O que é Diocese?

É a porção do povo de Deus que está numa determinada região e que é guiada e alimentada na fé, na esperança e na caridade pelo Bispo e por seus colaboradores, os Padres e os Diáconos.

Só é Bispo legítimo aquele que tiver sido escolhido pelo Papa e consagrado com o Sacramento da Ordem por um outro Bispo, sucessor dos Apóstolos. Ninguém pode autodenominar-se bispo ou nomear outro se não tiver autoridade para isso.

O que é o Bispo?

O Bispo Diocesano é o Pastor, mestre e guia, que foi chamado e escolhido pela Igreja para ser o sucessor dos Apóstolos. É o Profeta que testemunha e alimenta seu povo pela Palavra de Deus. É o Sacerdote que santifica pelos Sacramentos e que acompanha, caminha junto e conhece as suas ovelhas.

Normalmente uma Diocese é constituída de muitas paróquias que vivem em comunhão com o seu Bispo. Cada paróquia é confiada a um pároco, quase sempre um Padre Diocesano, ou uma Congregação de Religiosos. Há casos em que pela falta de padres, o Bispo decidiu confiar a paróquia a Irmãs Religiosas. Em casos assim, o padre vai somente para celebrar a Eucaristia e o Sacramento da Penitência ou atividades que só podem ser exercidas por quem recebeu o Sacramento da Ordem.

O Padre é o homem de Deus que, unido ao Presbitério da Diocese (o conjunto dos presbíteros, os padres), está na Paróquia, na Comunidade Eclesial, numa Pastoral Específica, nos Seminários, nos Hospitais, nas Escolas e Faculdades, nos Meios de Comunicação Social, nas Comunidades Inseridas entre os mais pobres e marginalizados... É um sinal visível do Reino de Deus.

O que é o Padre Diocesano?

O Padre Diocesano é o colaborador mais próximo do Bispo. Em tudo o que faz, age como se fosse o próprio Bispo, de quem depende. Por isso a comunhão com o Bispo é para ele uma exigência essencial.

A vocação do Padre tem sua origem no chamado que Jesus fez aos Apóstolos:

* "Vem e segue-me..." (Cfr. Mt 9,9)
* "Vinde e vede..." (Cfr. Jo 1,39)
* "Eu vos escolhi..." (Cfr. Jo 15,16)
* "Estarei convosco até..." (Cfr. Mt 28,20)
* "Eu vos darei..." (Cfr. Mt 19,29)
* "Fazei isto em minha memória" (Cfr. Lc 22,19)
* "Aqueles a quem perdoardes os pecados..." (Cfr. Jo 20,23)
* "Já não vos chamo servos, mas amigos..." (Cfr. Jo 15,15)
* "Amas-me mais do que os outros?..." (Cfr. Jo 21,15)

Os Bispos são os sucessores dos Apóstolos. Para realizarem a missão recebida de Cristo, precisavam de colaboradores. Ordenaram, então, os Presbíteros, que nós costumamos chamar de padres. Transmitiram-lhes os poderes sacerdotais recebidos de Jesus.

Portanto, o Padre Diocesano

* é um íntimo colaborador do seu Bispo no pastoreio da Diocese. Vive no dia-a-dia as alegrias e as tristezas, os sofrimentos e as esperanças de toda a sua comunidade diocesana;
* vive em comunhão e fraternidade com o seu presbitério. O Sacramento da Ordem o faz de modo muito particular um irmão dos outros padres, com os quais procura viver unido em torno do seu Bispo;
* exerce seu ministério no meio do mundo: está inserido no meio do povo que lhe foi confiado;
* seu carisma é a "Caridade Pastoral": ser junto do seu povo e no meio da comunidade a presença viva e atuante de Cristo, o Bom Pastor;
tem a missão de:
* ensinar a Palavra de Deus, pelo testemunho e pela palavra, como mestre;
* santificar os fiéis por meio dos sacramentos; e
* animar (organizar e coordenar) a comunidade;
* entregue ao zelo pastoral em sua Diocese, preocupa-se com a inteira Igreja de Jesus Cristo presente no mundo inteiro. Por isso também é empenhado na causa missionária: promove a consciência missionária de seus fiéis e de sua comunidade; ele mesmo é sensível e aberto aos apelos missionários que vêm de comunidades necessitadas ou de povos que nunca ouviram falar de Jesus. E não raras vezes parte em missão;
* seu coração e espírito, sua vida toda, estão a serviço da comunidade de fiéis que lhe foi confiada, e a que trata de animar, ensinar, guiar, servir, salvar e santificar;
* sua espiritualidade emana da Especial Configuração a Cristo Pastor; é Evangélica, Eucarística, Mariana, de Fraternidade, encarnada na vida e realidade dos que lhe são confiados; é alegre e geradora de esperança;

Padre Diocesano e Padre Religioso:

Para entender por que a gente fala em Padre Diocesano e Padre Religioso, é preciso fazer a distinção entre Vida Religiosa e Sacerdócio. São duas realidades diferentes:

Vida Religiosa é consagração a Deus pelos três votos (obediência, castidade e pobreza), vividos numa comunidade, seguindo o carisma do(a) fundador(a). É assumida por homens e mulheres.

O sacerdócio ministerial (realizar as funções de padre) é o exercício do ministério da Palavra (ensinar), dos Sacramentos (santificar) e da Coordenação da comunidade (promover a comunhão e a participação). Para ser padre é preciso receber o Sacramento da Ordem. É um ministério reservado somente aos homens.

Foi a partir do séc. XVI que surgiram as congregações de padres: institutos de Vida Religiosa voltados com prevalência para o sacerdócio. Daí os Padres Religiosos.

Tanto os padres diocesanos como os religiosos são presbíteros (sacerdotes, padres). A diferença está no modo de viver o sacerdócio. O padre diocesano vive em função de uma diocese, depende do Bispo, não faz a profissão solene dos votos, mas as promessas de castidade e obediência. O padre religioso, vive em função de uma Congregação, depende do Bispo local em questões pastorais e disciplinares, faz a profissão solene dos votos, vive numa comunidade, e depende diretamente do Superior da Congregação, mesmo em termos de transferências.

Para ser padre não é preciso pertencer a uma Congregação Religiosa, e para ser de Congregação Religiosa (Irmãos e Irmãs) não é preciso ser padre. São vocações diferentes, mas que podem ser assumidas por uma mesma pessoa.

Em resumo:

* Há padres que se consagram a Deus, doando-se a Cristo e aos(às) irmãos(ãs), colaborando com Ele no seu projeto de salvação da humanidade, e buscando sua própria santificação, comprometidos com uma Congregação Religiosa. São os Padres Religiosos.

* Há padres que se consagram a Deus, doando-se a Cristo e aos(às) irmãos(ãs), colaborando com Ele no seu projeto de salvação da humanidade, e buscando sua própria santificação, comprometidos com uma Diocese. São os Padres Diocesanos, ou Seculares.



A Igreja procura oferecer aos candidatos uma formação que integre as múltiplas dimensões:
Espiritual, Comunitária, Humano-Afetiva, Pastoral e Intelectual.
Mais que um mero lugar, ou espaço físico, o seminário é um processo de cultivo, de discernimento e de amadurecimento.

Etapas da Formação no Seminário:
Ensino Médio = 3 anos
Propedêutico = 1 ano
Filosofia = 4 anos
Teologia = 4 anos
Estágio Pastoral - Ordenação Diaconal - Ordenação Presbiteral

Na Arquidiocese de Florianopolis
SEMINÁRIO METROPOLITANO NOSSA SENHORA DE LOURDES, BRUSQUE
SEMINÁRIO MENOR
Existindo desde 11 DE FEVEREIRO DE 1927 (a partir de 21 de abril de 1927 em Azambuja, transferido de Florianopolis.), o Seminário Menor Metropolitano da Arquidiocese de Florianópolis, localiza-se em Azambuja, ao lado do Santuário de Azambuja, local de intensa peregrinação, na cidade de Brusque. Seu primeiro reitor foi o célebre Dom Jaime de Barros Câmara. Nesta etapa, os vocacionados ao presbiterato, realizam o curso do Ensino Médio.

PROPEDÊUTICO
Fundação: Para atender à demanda de vocacionados que já haviam concluído o Ensino Médio mas, que não haviam passado pelo Seminário Menor, a Arquidiocese implementou, a partir de 27 de dezembro de 1993, o Seminário chamado "Propedêutico", que consiste em um ano de convivência e estudos especiais. Findo o propedêutico, o seminarista segue para o Seminário de Filosofia.
O Propedeutico j[a foi realizado em Floarianpolis

FILOSOFIA
Curso Superior de Filosofia. São três anos de estudos na Faculdade São Luiz.
Os estudos de Filosofia j[a foram realizados em Brusque, Viamao, Sao Lopoldo e Florianopolis.
De volta a Azambuja em 2005.


SEMINÁRIO MAIOR CONVÍVIO EMAÚS, FLOARIANÓPOLIS
TEOLOGIA
Neste último e decisivo estágio da vida seminarística, os candidatos ao presbiterato realizam o curso de Teologia. Estudam os quatro anos previstos para o curso no ITESC (Instituto Teológico de Santa Catarina), que fica próximo à Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis.
Fundação: 01 de março de 1989.
Os estudos teologicos ja foram realizados em Viamao, Sao Leopoldo e Curitiba.

CONVÍVIO EMAÚS 20 ANOS



DIA 1º DE MARÇO, O SEMINÁRIO TEOLÓGICO CONVÍVIO EMAÚS DA ARQUIDIOCESE DE FLORIANÓPOLIS COMPLETOU 20 ANOS DE HISTÓRIA.
OS SEMINARISTAS DA ARQUIDIOCESE DE FLORIANÓPOIS INICIAM SUA CAMINHADA SEMINARÍSTICA NO SEMINÁRIO DE AZAMBUJA.
OU NO SEMINÁRIO MENOR (ENSINO MÉDIO) OU NO PROPEDÊUTICO (PARA OS QUE JÁ TERMINARAM O ENSINO MÉDIO).
LOGO APÓS FAZEM OS ESTUDOS FILOSÓFICOS DURANTE TRÊS ANOS.
EM SEGUIDA ENTRAM NA TEOLOGIA (QUATRO ANOS), INDO RESIDIR NO SEMINÁRIO CONV´VIO EMAÚS, EM FLORIANÓPOLIS. E PASSADO ESTE TEMPO SÃO OREDENADOS DIÁCONOS TRANSITÓRIOS E POSTERIORMENTE, PADRES (SE PERMANECEREM NESTA CAMINHADA, OBVIAMENTE.


CONHECENDO MELHOR O CONVÍVIO EMAÚS:
Nosso Seminário Teológico
- Convívio Emaús - é a residência dos candidatos ao sacerdócio, da Arquidiocese de Florianópolis, que estudam no ITESC os quatro anos de Teologia previstos no itinerário de formação presbiteral.

É ao mesmo tempo uma escola de vida evangélica que se propõe oferecer os meios para uma formação sólida, global e autêntica dos que se preparam para assumir na Igreja e no mundo de hoje o ministério sacerdotal.

Seu objetivo é, então, formar pessoas que sejam:

homens à imagem e semelhança de Deus, que é Amor e Trindade;
cristãos que reflitam no seu modo de pensar, de ser e de agir o estilo de vida de Jesus Cristo;
presbíteros segundo o modelo de Jesus - Profeta, Sacerdote e Pastor;
e inseridos na realidade eclesial e social de hoje.
Para que nosso Seminário seja ao mesmo tempo, residência e escola que nos proporcione atingir este objetivo de formação, sentimos algumas exigências no que tange à nossa convivência, e outras, referentes à nossa formação humana, espiritual, intelectual, pastoral e sacerdotal.
Convivência:

Pensamos que a nossa convivência é um elemento essencial e determinante para a nossa formação em todos os níveis. Dela vai depender, em boa parte, o nosso jeito de viver o sacerdócio em presbitério, em comunhão com o Bispo, os outros ministros e todo o povo de Deus.

Queremos, por isso, cultivar atitudes que nos levem a uma convivência comunitária e familiar, inspirada no mandamento do amor recíproco:

atitudes de diálogo que ajudem na construção da unidade na diversidade;
de ajuda mútua e de partilha;
de solidariedade que nos levem a fazer uma experiência de vida em comunhão, a trabalhar pelo bem comum da comunidade e pelo aperfeiçoamento da vivência cristã de cada um;
de fraternidade que nos ajudem a crescer juntos em nossa formação.
Queremos que a nossa convivência proporcione um ambiente favorável ao conhecimento sempre mais profundo de Jesus Cristo, e nos ajude a viver o Evangelho em todas as situações; um ambiente que favoreça a harmonia entre estudo, fé, vida e pastoral.
Queremos também que a nossa convivência seja sinal e instrumento da Paz do Senhor.




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Pensamos que a nossa formação deva se processar com nosso empenho em todos os níveis.

Formação Humana:

"Sem uma oportuna formação humana, toda a formação sacerdotal ficaria privada do seu necessário fundamento"
(Pastores Dabo Vobis, 43).

Quanto à nossa formação humana, queremos nos empenhar para que seja o mais possível global, de tal modo que nos conduza à maturidade e à realização de nossa personalidade.

Para tanto, queremos conhecer-nos mais em nossa história pessoal e empenhar-nos no cultivo das qualidades humanas, tais como: o amor à verdade e à lealdade, o respeito por cada pessoa, a acolhida, o sentido da justiça, a liberdade responsável, a fidelidade à palavra dada, a verdadeira compaixão, a paciência, a coerência, a capacidade de relacionamento com os outros, o serviço fraterno, a prudência, a discrição, a compreensão, o saber perdoar e consolar, o amor verdadeiro e responsável, a participação comunitária.

Queremos cultivar também a serenidade para sabermos conviver com os conflitos e as diferenças, e pautar nossa vida e ministério com um saudável equilíbrio.

Sentimos a importância da reflexão de temas de formação humana e a revisão periódica da caminhada em comunidade.

Formação Espiritual:

"A formação espiritual (...) seja ministrada de tal modo que os alunos aprendam a viver em íntima comunhão e familiaridade com o Pai por meio de seu Filho Jesus Cristo, no Espírito Santo"
(Optatam Totius, 8)

Quanto à nossa formação espiritual, queremos que seja consistente e sólida, e expressão de todo o nosso ser: corpo, alma e espírito. Motive em nós o discernimento cristão, o crescimento e amadurecimento da nossa fé, o zelo pela perfeição evangélica, e nos ajude a crescer juntos no relacionamento com Deus, em vista da nossa santificação e do crescimento do Reino de Deus. Que nos motive a partilhar as nossas experiências de vida; de oração. Que nos faça homens de oração. Ajude-nos a conhecer o Cristo e todo o seu mistério; a aderir a ele; a seguir os seus passos, sua mensagem e sua proposta de libertação; a crescer juntos no discipulado de Jesus; a nos identificarmos com ele e sermos "homens de Deus". Para tanto, queremos valorizar e assumir a leitura espiritual diária, o Retiro Espiritual anual, as tardes de renovação espiritual, o encontro espiritual semanal e outros retiros que forem oportunos.

Leve-nos a cultivar os exercícios da piedade cristã; a formar um estilo de vida; a celebrar com zelo e alegria a liturgia; a ter a Palavra de Deus como base sólida; a viver os sacramentos ( a Confissão ao menos mensal e o Sacrifício Eucarístico diariamente, bem como a visita ao Santíssimo Sacramento) e a cultivar as virtudes cristãs. Percebemos a importância do diálogo quinzenal ou mensal com os formadores, especialmente com o Diretor Espiritual, e o valor da abertura recíproca.

Formação Intelectual:

"A formação intelectual dos candidatos ao sacerdócio encontra a sua específica justificação na natureza do ministério ordenado e manifesta a sua urgência atual de fronte ao desafio da "nova evangelização"
(Pastores Dabo Vobis, 51)

Quanto à nossa formação intelectual, desejamos que seja tal que nos prepare para enfrentar os desafios culturais, políticos, econômicos, sociais e religiosos do momento atual. Esteja a serviço da formação da fé, esclarecendo, embasando, questionando, motivando e entusiasmando a mesma. Crie em nós o gosto pelo estudo, e nos leve ao aproveitamento do tempo disponível. Aprofunde e oriente o nosso senso crítico, desenvolvendo nossa familiaridade com a Bíblia e com os documentos do Magistério.

Queremos que ajude também a aprofundar o conhecimento e vivência do mistério da Igreja e da sua presença e missão no mundo; que o estudo da Teologia nos leve à crescer em nossa identificação com Cristo e em nosso amor pela Igreja e pela pessoa humana. .Sentimos que o nosso Mestre é Jesus; mas precisamos ter mais contatos com os professores. Precisamos ter grupos de estudo de temas atuais, em casa, e descobrir os sinais do Espírito nos tempos atuais. Precisamos habituar-nos à leitura teológica, ajudar os colegas com maiores dificuldades, fazer circular os conhecimentos conquistados. Precisamos ligar mais a Teologia com a vida e com a Pastoral.

Formação Pastoral:

"É dever permanente da Igreja auscultar os sinais dos tempos e interpretá-los à luz do Evangelho, de modo que, de uma forma adaptada a cada geração, ela possa responder às perenes interrogações dos homens sobre o sentido da vida presente e futura, e sobre a sua relação recíproca"
(Gaudium et Spes, 4)

Quanto à formação pastoral, queremos crescer juntos no zelo e no gosto pelas práticas pastorais, e que estas nos ajudem em nosso esforço de identificação com Cristo e a fazer a experiência de Jesus Cristo Pastor, Mestre e Guia.

Queremos crescer em nosso comprometimento com os mais pobres e em nossa abertura para as necessidades atuais da Igreja e da sociedade; sentir e viver, como o Pastor, as dificuldades do rebanho.

Desejamos uma formação pastoral que favoreça o nosso processo formativo e nos ajude a conhecer e viver a realidade pastoral da Igreja em nosso Regional e, sobretudo, em nossa Arquidiocese.

Desejamos adequado acompanhamento por parte dos formadores, dos padres das paróquias e dos colegas da comunidade.

Formação Sacerdotal:

"A história de cada vocação sacerdotal, como aliás de qualquer outra vocação cristã, é a história de um inefável diálogo entre Deus e o homem, entre o amor de Deus que chama e a liberdade do homem que no amor responde a Deus"
(Pastores Dabo Vobis, 36)

Quanto à formação sacerdotal, queremos ciência sempre mais profunda e concreta da nossa vocação, para um "acertado" discernimento vocacional, um amadurecimento "progressivo" de nossas convicções com respeito à vocação sacerdotal, e uma acertada opção de vida. Queremos cultivar a identidade sacerdotal.

Desejamos ser sacerdotes moldados pelo Sacerdócio de Cristo, para servir a Deus e à Igreja no presente e no futuro que se descortina com o advento do terceiro milênio. Desejamos também conhecer os meios que nos ajudem a manter vivo o nosso "primeiro amor" e a manter acesa a "chama" do nosso ideal. A Eucaristia será o centro da nossa vida; dela vem a nossa força. Queremos cultivar nosso ideal sacerdotal como serviço, e nossa liderança de pastores de comunidades à luz do Evangelho e dos ensinamentos da Igreja.

Conclusão:

Pedimos o auxílio da graça de Deus para levarmos à prática este nosso projeto de vida comunitária. Nele encontram-se os nossos anseios.

Contamos também com a intercessão de nossa Mãe, a Santíssima Virgem Maria.

Nesta escola de vida evangélica, esperamos concretizar as orientações e as esperanças da Igreja, quanto à formação dos seus presbíteros "A Serviço da Vida e da Esperança".

BALANÇO SEMESTRAL DO SEMINÁRIO DE AZAMBUJA











































FAÇAMOS UM BALANÇO DAS COISAS QUE OCORRERAM NO ÚLTIMO SEMESTRE NO SEMINÁRIO DE AZAMBUJA.
EM OUTUBRO HOUVE A INAUGURAÇÃO DA NOVA CAPELA DO SEMINÁRIO MENOR.
EM JANEIRO O ENTÃO REITOR, PADRE SIRO MANOEL DE OLIVEIRA, FOI SUBSTITUÍDO PELOP PADRE PEDRO SCHLICHTING.
NO DIA 11 DE FEVEREIRO O SEMINÁRIO COMPLETOU 82 ANOS DE HISTÓRIA, DIA, ALIÁS, DE SUA PADROEIRA, NOSSA SENHORA DE LOURDES.
DIAS DEPOIS, HOUVE A POSSE DA NOVA DIRETORIA DO GEMCO-GRÊMIO ESTUDANTIL MONSENHOR CORDILLI, CUJO PRESIDENTE ATUAL É CLEITON IMAMURA.
DIA 4 DE MARÇO HOUVE SOLENE LUCERNÁRIO NA CAPELA CRISTO REI, PRESIDIDO PELO PADRE ALVINO MILANI.
DIA 25 DE MARÇO, DIA DA SOLENIDADE DA ANUNCIAÇÃO DO SENHOR, COMPLETOU-SE 82 ANOS DO EREGIMENTO OFICIAL DO SEMINÁRIO, PELO ARCEBISPO DOM JOAQUIM DOMINGUES DE OLIVEIRA.