CONHECENDO AZAMBUJA

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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Irmãs Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus

As Irmãs Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus são responsáveis por trabalhos no Hospital Arquidiocesano desde 1986.





Irmã Zélia Cavassin, antiga Sacristã do Santuário


Irmã Liliana Mattiello, atual sacristã do Santuário





Sob o lema "A caridade de Cristo nos impele", as Irmãs Apóstolas, através do seu serviço missionário, dão continuidade ao grande sonho de Madre Célia, que é "levar o amor do Coração de Jesus a todas as pessoas".
Desde o inicio, Clélia Merloni não colocou limites geográficos aos serviços de suas filhas para o Reino de Deus.
Somente as necessidades da Igreja ditavam onde as apóstolas deveriam desenvolver seu apostolado, levando o amor do Coração de Jesus ao mundo.

Em 1900 o impulso missionário trouxe as primeiras Irmãs para o Brasil, Hoje, as Irmãs Apóstolas estão presentes em dez estados brasileiros e doze países e prestam serviços nas áreas de Educação, Saúde, Evangelização, Promoção Humana, Catequese e Formação, tentando responder ao clamor dos excluídos.
Com espírito de gratidão ao Coração de Jesus, o Instituto das Apóstolas entra no Terceiro Milênio procurando resgatar uma história de testemunho e amor, que abraça mais de um século, para viver o presente com excelência e preparar o novo renascer.


Carisma:












A Apóstola do Sagrado Coração de Jesus é chamada a ser no mundo e para o mundo a presença do Coração terno e misericordioso de Jesus, que ama, acolhe e se põe a serviço do irmão que sofre.




O carisma que Madre Clélia recebeu concretiza-se no projeto:




SER APÓSTOLA COMO OS APÓSTOLOS, que se espalharam pelo mundo para tornar o Coração de Jesus mais conhecido e mais amado, sendo fiéis ao seu mandato: "Sereis minhas testemunhas até os confins da Terra";




SER APÓSTOLA DO AMOR, refletindo a ternura de Deus sobre o irmão que sofre;




SER APÓSTOLA REPARADORA, reconstruindo a imagem de Deus, desfeita nos irmãos e irmãs, especialmente nos mais pequeninos.







A fundadora Madre Clélia Merloni:



























Perfil Biográfico de Madre Clélia Merloni














Madre Clélia, a fundadora das Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, é um “sinal” luminoso de santidade, uma expressão viva do amor, uma fornalha de caridade. Ela emprestou seu corpo ao Evangelho, e o Evangelho se encarnou nela e começou a viver, a proclamar, a vibrar perfeitamente em sua pessoa.


Clélia nasce, entre festa e ternura, aos 10 de março e 1861, na casa de Joaquim e Teresa Brandinelli, na cidade italiana de Forli. A pequena cresce como flor dos vales, entre as carícias e o amor de seus pais; dia a dia vai formando a sua personalidade, qual rede tecida de sonhos: estudo, sucesso profissional, segurança econômica, roda de amigos, e depois festas, damas, cavalheiros, fontes, jardins...
Será feliz? Aparentemente sim, porém, em seu íntimo existe um vazio a ser preenchido, um ângulo a ser iluminado, um castelo de sonhos que deve ser desfeito e queimado com um forte amor, o do Coração Divino.




Seu ideal
Numa noite de insônia, na prostração de uma doença, ao mesmo tempo misteriosa e preocupante, vê Jesus Crucificado, em tamanho natural, inclinar-se amorosamente para ela, mostrando-lhe o Coração e pedindo auxílio. Pede-lhe amor. E subitamente, como por encanto, brota do coração de Clélia a resposta: “Sim, vou contigo, quero viver só para Ti”.
A partir deste momento os caminhos dos dois corações fundem-se num só, e o amor começa a passar abundantemente de um Coração para o outro. Entre eles tudo é comum: alegrias e sofrimentos, ânsias e temores, pensamentos e afetos, ações e motivações, tudo, tudo...




A jovem Clélia procura intensamente esta divina intimidade, correspondendo ao Amor com amor, vivendo e respirando amor, como a hera, que “deixada a si só, arrasta-se por terra, mas, unida a uma grande árvore, ergue-se aos mais altos cumes: imagem fiel da alma que caminha unida a Deus”.
Em sua experiência mística tende a interiorizar sempre mais a realidade do amor ao Sagrado Coração e confia que “o Coração de Jesus nos aproxima a cada instante, dentro de si,” como num itinerário de amor.

Clélia é uma mulher forte, capaz de vibrar e deixar-se envolver plenamente pelos acontecimentos. É uma mulher que, com a força de seu espírito e a perspicácia de sua sensibilidade, sabe arriscar o tudo de si pelo tudo de Deus e, guiada pelo Espírito Santo, escolhe para si e para suas Irmãs uma forma de vida escondida no Sagrado Coração de Jesus.
Sua vida é sustentada por um grande ideal, o do amor, e por muitos dons da graça. Mas é marcada também por indizíveis sofrimentos: tribulações no espírito e no corpo, sofrimentos físicos e espirituais, silêncio de Deus e das filhas, escuridão do espírito e dos sentidos, incompreensões, cruzes, tentações e tantas outras ocasiões que bem sabe inventar aquele Coração ao qual se doou inteiramente e para sempre.



Seu Instituto
Para as “Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus”, filhas de Madre Clélia, a vida de sacrifício e de oração, bem como a atividade apostólica têm seu centro no Coração de Cristo. O caminho que conduz a este coração é feito de uma ascese exigente: tem suas normas de vida, suas formas motivadoras, sua escala de humildade, o serviço total aos irmãos, um código penitencial iluminado pelo amor e uma intensa vida de união ao Sagrado Coração. As Apóstolas, hoje, desempenham seus trabalhos apostólicos em 14 países. Os membros do Instituto são aproximadamente 2000.



Personalidade de Madre Clélia Merloni
A tentativa de traçar, mesmo que em grandes linhas, o perfil humano e espiritual de quem quer que seja, é sempre uma tarefa difícil e arriscada, porque, na realidade, cada pessoa é um mistério para si mesma e muito mais para os outros.
É possível, porém, colocar em evidência alguns aspectos da grandeza de alma e os traços dominantes da personalidade de Clélia. Pode parecer lugar comum dizer que a Madre foi uma figura poliédrica, porém, esta é a verdade.
Bem poucos temperamentos apresentam, como o seu, tantos e tão variados aspectos e quase... opostos. Isto, no entanto, só aparentemente, porque nela encontramos a harmonia dos contrastes, isto é, a capacidade de unir e de integrar elementos que, com freqüência, existem em separado. Sim, encontramos nela fortaleza e doçura, nobre altivez e profunda humildade, sinceridade e ternura, exigência de verdades claras e transparentes e paciente disponibilidade de buscar segurança e decisão, ao propor, de forma nua e crua, as exigências evangélicas e, ao mesmo tempo, sensibilidade e atenção em exigir de cada apóstola segundo a sua capacidade.
O Sagrado Coração tomara conta de sua mente e de seu coração desde o primeiro e decisivo encontro na casa de Merloni e continuou, por toda a vida, a impulsioná-la, aqui e ali, num aparente emaranhado de linhas e direções, com a força irresistível de seu Amor divino.
A visão clara daquilo que ela era antes de seu encontro com o Coração Divino e daquilo que, por sua causa, se tornou depois, explicam o sentimento de profunda humildade e a força de sua autoridade, e fazem dela uma pessoa altamente mística e, ao mesmo tempo, mulher de ação, criatura terna, afetuosa e susceptível a ímpetos enérgicos e ressentidos. Entre os dois extremos de doçura e de força, estende-se a gama da personalidade da Madre.
Na base de sua personalidade encontrava-se um físico excepcional: robusto, rijo, tenaz, resistente ao cansaço físico e espiritual. Sem esta robustez física e o sólido equilíbrio psíquico não teria sido possível resistir às intermináveis e estafantes provas, às dificuldades de todo gênero; unidas às preocupações materiais e espirituais pelas comunidades nascentes, aos tormentos e obstáculos surgidos a cada passo no seu caminho, vindos de perto e de longe, de desconhecidos e de pessoas conhecidas e até do mesmo Deus, que se esmerava em purificar e tornar transparente aquele físico e aquele espírito, através de um longa e sofrida Via Sacra. Se se considera também, que a maior parte de sua preciosa e abundante correspondência era feita em pequenos intervalos, em retalhos de tempo, devemos confirmar nela uma resistência física e espiritual que chega a ser prodigiosa.



Traços Pedagógicos da Personalidade de Madre Clélia Merloni
O primeiro traço, considerado essencial, é que ela ensinava com os fatos. Madre Clélia não apresentava uma doutrina, não se aventurava em princípios teóricos, não falava continuamente de virtude, mas limitava-se a encarnar o ideal da pessoa verdadeiramente consagrada ao Sagrado Coração, convicta de que os fatos falam por si mesmos. Portanto, só exigia das outras o que experimentava, jamais o que não estava em condição de praticar primeiro. Conseqüentemente, a palavra e o escrito eram sempre precedidos pela prática.
Sua vida era o mais convincente dos discursos. Sua interioridade, seu espírito de sacrifício, o recolhimento, a pobreza, a extraordinária capacidade de doação, a generosidade, o tato, a delicadeza, constituíam o texto inconfundível das suas lições. Ela não era uma Mestra na cátedra, mas um modelo nos corredores do convento. Daí seu vocabulário: “dar bom exemplo, tanto nas coisas pequenas como nas grandes”.
O argumento vital da Madre era solidamente radicado e fundamentado no amor – O amor era o ponto de referência, o meio, o fim e a explicação de toda a sua atividade de Fundadora e de Formadora – ela podia afirmar com São João: “...acreditei no amor”, isto é, direcionei toda a minha vida para o amor, confiei e me abandonei cegamente ao amor.
Madre Clélia aceita permanecer por muitos anos no silêncio, no aquecimento, no escuro, para oferecer a suas filhas a luz resplendente e calorosa do Coração de Jesus. Aceita viver um longo tempo na dolorosa situação de separada, de isolada, a fim de conseguir comunhão fraterna e calma interior às Irmãs do seu Instituto; aceita generosamente ser “ninguém” para que o Instituto seja reconhecido e tenha o direito à vida na Igreja.
Em nome do amor, ela tem infinito respeito por todos. Não tem a força de impor nada, mas de propor, de convencer. Serve-se da fina arte da persuasão. Na verdade, não força, não usa violência, mas simples e suavemente solicita, convida, estimula. Encontramos uma vez mais na Madre o princípio pedagógico: quem educa não deve substituir-se ao aluno, mas empenhar-se em solicitá-lo a partir “de dentro”. Com o fascínio próprio da verdade, estimular a adesão, respeitando plenamente a liberdade, dando tempo ao tempo.


Tornar-se “pequenino”
“Recomenda-te ao Espírito Santo. Pede-lhe que encha o teu coração com sua divina Graça. Jesus deseja que te humilhes, que Ele te concede suas graças. Lembra-te de que os pequeninos são os mais amados por Jesus”. É Madre Clélia quem fala, e se refere à declaração que Jesus faz, de acordo com o texto do Evangelista Mateus: “Se não vos tornardes como os pequeninos, não entrareis no Reino dos Céus”.
Só poderemos apreender toda a intensidade espiritual da expressão de nossa Fundadora, “tornar-se pequeno”, focalizando o aspecto histórico-teológico da afirmação de Jesus.
No mundo semítico, os pequenos, as crianças, eram os últimos na escala social, quanto a direitos e consideração. Simbolizavam a debilidade, a insignificância. Por isto, os rabinos consideravam perda de tempo ensinar a “lei” a uma criança. O Rabi Johanan afirmava que “no dia em que foi destruído o templo, a profecia foi tirada dos profetas e dada aos estultos e às crianças”.
Jesus, ao contrário, propõe, à atenção de todos, justamente os pequeninos, não como modelo de qualidades morais, mas pela sua “humilde” e desprezada posição na escala social e pelas suas condições naturais. Por natureza, os pequeninos dependem dos pais e de todos os que são maiores que eles. Não têm convicções pessoais, não se preocupam de si, nem com o hoje ou amanhã.
Em tudo, dependem dos pais, abandonado-se plenamente em suas mãos. As crianças não têm ambições, não brigam, não pensam mal dos outros. São simples, dóceis, maleáveis, fáceis de serem conduzidas.
O Mestre Jesus, neste texto, não se dirige somente ao Colégio Apostólico, mas à Igreja inteira, e exorta a todos a “se tornarem pequenos” diante de Deus e dos irmãos, a reconhecerem a própria indigência e incapacidade, derrubando atitudes de orgulho e de auto-exaltação. Só quem é pequeno sabe viver como os “pequenos”. E a Igreja Primitiva e a Igreja de todas as épocas, assim como as Comunidades religiosas, não devem ser constituídas por pessoas ricas, nobres, dotadas e poderosas, mas por gente humilde, fraca, desarmada, pobre, justamente como os pequenos, as crianças, que se apresentam a todos com os seus dons naturais.
Compreende-se logo, que quando se refere à “infância evangélica” trata-se de valores muito difíceis e complexos. Não se trata de valores naturais, que se manifestam num temperamento mais ou menos humilde, mas de árduas conquistas, através de longos e repetidos exercícios. Só naquele que se tornou pequeno, superando a idade adulta, é que se encontram a fragilidade, a pequenez, a humildade.
Justamente por isso, Madre Clélia, repetindo fielmente a fórmula evangélica, não exorta a permanecer, mas a tornar-se pequeno, pois ninguém se torna pequeno, mas pequeno se nasce, para crescer e tornar-se adulto, tornando-se novamente pequeno, buscando uma infância que é própria da maturidade, que não é natural, mas conquistada. É uma infância que exige trabalho diário, difícil empenho de análise e de crítica do próprio comportamento, para conquistar o estado de infância.

Ubaldo Terrinoni

Fonte: Caderno de Espiritualidade nº 1


Apóstolas na Saúde
A Pastoral de Saúde é uma ação evangelizadora, comprometida em promover, preservar, defender e celebrar a vida, tornando presente no mundo a ação libertadora e salvífica de Cristo.

As atividades das Apóstolas da Saúde não se limitam apenas à recuperação da saúde física. Preocupam-se, de modo particular, com a dimensão espiritual, pisíquica e religiosa, encaminhando os enfermos para o relacionamento com Deus. A sua atuação também se estende a toda a comunidade hospitalar, ou seja, a médicos, funcionários e visitantes. A Apóstola da Saúde torna Jesus presente com seu sorriso acolhedor, sua palavra carregada de paz e esperança, seu braço que abençoa e cura e seu coração que ama sem impor condições.
As Irmãs Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus vêm se dedicando ao trabalho na área da saúde, desde sua chegada no Brasil, em 1900, até os dias de hoje. Inicialmente na Província de São Paulo e desde 1937 também na do Paraná. A razão dessa atuação nos hospitais está na presença do binômio “SAÚDE E EDUCAÇÃO”, na milenar ação missionária da Igreja no mundo. Essa presença tem por objetivo atender o doente, de qualquer idade e condição no espírito, e à luz do exemplo de Jesus, que sempre procurou resolver os anseios bio-psiquico-social-religioso de seus contemporâneos.
A Apóstola enfermeira é o elo que liga ou ajuda a ligar os “filhos com o Pai”, ao se preocupar com o Batismo das crianças pequenas, com a Primeira Eucaristia dos maiores, em perigo de vida, da Reconciliação dos adultos revoltados ou angustiados em relação à morte. Ela é também apoio aos familiares que sofrem com as doenças, as incapacidades físicas e as perdas de seus integrantes.

A atuação da Apóstola enfermeira se estende a toda comunidade hospitalar, ou seja, médicos, funcionários, visitantes. Por isso, busca estar sempre unida ao seu Deus, para poder ser, no hoje, o Seu sorriso que acolhe, a Sua palavra que traz paz e esperança, o Seu braço que abençoa e cura, o Seu coração que ama sem impor condições. Para isso deve estudar, se aperfeiçoar, ouvir Deus e os homens, para poder continuar sendo um ponto de referência no ambiente.



Hospital Arquidiocesano Carlos Renaux
Brusque - SC / Fundação: 25 de janeiro de 1986





As Irmãs Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus procuram favorecer a serenidade de um ambiente familiar, para que os doentes se sintam mais confortados. Dedicam aos enfermos uma assistência personalizada para aliviar-lhes o sofrimento e promover a esperança.

O trabalho pastoral das Irmãs vai além do realizado no hospital. Prestam atendimento ao asilo, ao Santuário de Nossa Senhora de Azambuja, ao Seminário Nossa Senhora de Lourdes e na Gruta Nossa Senhora de Lourdes.







As Irmãs dedicam-se também à Pastoral Vocacional e acompanham diversos movimentos pastorais na paróquia local, tendo como meta e prioridade viver o Carisma e o Amor ao Sagrado Coração de Jesus e difundir sua devoção.

Diversos são ainda os clamores pastorais que solicitam o trabalho das Irmãs Apóstolas nesta realidade específica.


Hospital Arquidiocesano Carlos Renaux
Ra Azambujas, 1089 – CX P. 301
88353-902 - Brusque – SC
Tele-Fax (47) 3351-0066
e-mail apostolasbq@yahoo.com.br









http://www.apostolas-pr.org.br








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