CONHECENDO AZAMBUJA

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quinta-feira, 2 de abril de 2009

CONVÍVIO EMAÚS 20 ANOS



DIA 1º DE MARÇO, O SEMINÁRIO TEOLÓGICO CONVÍVIO EMAÚS DA ARQUIDIOCESE DE FLORIANÓPOLIS COMPLETOU 20 ANOS DE HISTÓRIA.
OS SEMINARISTAS DA ARQUIDIOCESE DE FLORIANÓPOIS INICIAM SUA CAMINHADA SEMINARÍSTICA NO SEMINÁRIO DE AZAMBUJA.
OU NO SEMINÁRIO MENOR (ENSINO MÉDIO) OU NO PROPEDÊUTICO (PARA OS QUE JÁ TERMINARAM O ENSINO MÉDIO).
LOGO APÓS FAZEM OS ESTUDOS FILOSÓFICOS DURANTE TRÊS ANOS.
EM SEGUIDA ENTRAM NA TEOLOGIA (QUATRO ANOS), INDO RESIDIR NO SEMINÁRIO CONV´VIO EMAÚS, EM FLORIANÓPOLIS. E PASSADO ESTE TEMPO SÃO OREDENADOS DIÁCONOS TRANSITÓRIOS E POSTERIORMENTE, PADRES (SE PERMANECEREM NESTA CAMINHADA, OBVIAMENTE.


CONHECENDO MELHOR O CONVÍVIO EMAÚS:
Nosso Seminário Teológico
- Convívio Emaús - é a residência dos candidatos ao sacerdócio, da Arquidiocese de Florianópolis, que estudam no ITESC os quatro anos de Teologia previstos no itinerário de formação presbiteral.

É ao mesmo tempo uma escola de vida evangélica que se propõe oferecer os meios para uma formação sólida, global e autêntica dos que se preparam para assumir na Igreja e no mundo de hoje o ministério sacerdotal.

Seu objetivo é, então, formar pessoas que sejam:

homens à imagem e semelhança de Deus, que é Amor e Trindade;
cristãos que reflitam no seu modo de pensar, de ser e de agir o estilo de vida de Jesus Cristo;
presbíteros segundo o modelo de Jesus - Profeta, Sacerdote e Pastor;
e inseridos na realidade eclesial e social de hoje.
Para que nosso Seminário seja ao mesmo tempo, residência e escola que nos proporcione atingir este objetivo de formação, sentimos algumas exigências no que tange à nossa convivência, e outras, referentes à nossa formação humana, espiritual, intelectual, pastoral e sacerdotal.
Convivência:

Pensamos que a nossa convivência é um elemento essencial e determinante para a nossa formação em todos os níveis. Dela vai depender, em boa parte, o nosso jeito de viver o sacerdócio em presbitério, em comunhão com o Bispo, os outros ministros e todo o povo de Deus.

Queremos, por isso, cultivar atitudes que nos levem a uma convivência comunitária e familiar, inspirada no mandamento do amor recíproco:

atitudes de diálogo que ajudem na construção da unidade na diversidade;
de ajuda mútua e de partilha;
de solidariedade que nos levem a fazer uma experiência de vida em comunhão, a trabalhar pelo bem comum da comunidade e pelo aperfeiçoamento da vivência cristã de cada um;
de fraternidade que nos ajudem a crescer juntos em nossa formação.
Queremos que a nossa convivência proporcione um ambiente favorável ao conhecimento sempre mais profundo de Jesus Cristo, e nos ajude a viver o Evangelho em todas as situações; um ambiente que favoreça a harmonia entre estudo, fé, vida e pastoral.
Queremos também que a nossa convivência seja sinal e instrumento da Paz do Senhor.




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Pensamos que a nossa formação deva se processar com nosso empenho em todos os níveis.

Formação Humana:

"Sem uma oportuna formação humana, toda a formação sacerdotal ficaria privada do seu necessário fundamento"
(Pastores Dabo Vobis, 43).

Quanto à nossa formação humana, queremos nos empenhar para que seja o mais possível global, de tal modo que nos conduza à maturidade e à realização de nossa personalidade.

Para tanto, queremos conhecer-nos mais em nossa história pessoal e empenhar-nos no cultivo das qualidades humanas, tais como: o amor à verdade e à lealdade, o respeito por cada pessoa, a acolhida, o sentido da justiça, a liberdade responsável, a fidelidade à palavra dada, a verdadeira compaixão, a paciência, a coerência, a capacidade de relacionamento com os outros, o serviço fraterno, a prudência, a discrição, a compreensão, o saber perdoar e consolar, o amor verdadeiro e responsável, a participação comunitária.

Queremos cultivar também a serenidade para sabermos conviver com os conflitos e as diferenças, e pautar nossa vida e ministério com um saudável equilíbrio.

Sentimos a importância da reflexão de temas de formação humana e a revisão periódica da caminhada em comunidade.

Formação Espiritual:

"A formação espiritual (...) seja ministrada de tal modo que os alunos aprendam a viver em íntima comunhão e familiaridade com o Pai por meio de seu Filho Jesus Cristo, no Espírito Santo"
(Optatam Totius, 8)

Quanto à nossa formação espiritual, queremos que seja consistente e sólida, e expressão de todo o nosso ser: corpo, alma e espírito. Motive em nós o discernimento cristão, o crescimento e amadurecimento da nossa fé, o zelo pela perfeição evangélica, e nos ajude a crescer juntos no relacionamento com Deus, em vista da nossa santificação e do crescimento do Reino de Deus. Que nos motive a partilhar as nossas experiências de vida; de oração. Que nos faça homens de oração. Ajude-nos a conhecer o Cristo e todo o seu mistério; a aderir a ele; a seguir os seus passos, sua mensagem e sua proposta de libertação; a crescer juntos no discipulado de Jesus; a nos identificarmos com ele e sermos "homens de Deus". Para tanto, queremos valorizar e assumir a leitura espiritual diária, o Retiro Espiritual anual, as tardes de renovação espiritual, o encontro espiritual semanal e outros retiros que forem oportunos.

Leve-nos a cultivar os exercícios da piedade cristã; a formar um estilo de vida; a celebrar com zelo e alegria a liturgia; a ter a Palavra de Deus como base sólida; a viver os sacramentos ( a Confissão ao menos mensal e o Sacrifício Eucarístico diariamente, bem como a visita ao Santíssimo Sacramento) e a cultivar as virtudes cristãs. Percebemos a importância do diálogo quinzenal ou mensal com os formadores, especialmente com o Diretor Espiritual, e o valor da abertura recíproca.

Formação Intelectual:

"A formação intelectual dos candidatos ao sacerdócio encontra a sua específica justificação na natureza do ministério ordenado e manifesta a sua urgência atual de fronte ao desafio da "nova evangelização"
(Pastores Dabo Vobis, 51)

Quanto à nossa formação intelectual, desejamos que seja tal que nos prepare para enfrentar os desafios culturais, políticos, econômicos, sociais e religiosos do momento atual. Esteja a serviço da formação da fé, esclarecendo, embasando, questionando, motivando e entusiasmando a mesma. Crie em nós o gosto pelo estudo, e nos leve ao aproveitamento do tempo disponível. Aprofunde e oriente o nosso senso crítico, desenvolvendo nossa familiaridade com a Bíblia e com os documentos do Magistério.

Queremos que ajude também a aprofundar o conhecimento e vivência do mistério da Igreja e da sua presença e missão no mundo; que o estudo da Teologia nos leve à crescer em nossa identificação com Cristo e em nosso amor pela Igreja e pela pessoa humana. .Sentimos que o nosso Mestre é Jesus; mas precisamos ter mais contatos com os professores. Precisamos ter grupos de estudo de temas atuais, em casa, e descobrir os sinais do Espírito nos tempos atuais. Precisamos habituar-nos à leitura teológica, ajudar os colegas com maiores dificuldades, fazer circular os conhecimentos conquistados. Precisamos ligar mais a Teologia com a vida e com a Pastoral.

Formação Pastoral:

"É dever permanente da Igreja auscultar os sinais dos tempos e interpretá-los à luz do Evangelho, de modo que, de uma forma adaptada a cada geração, ela possa responder às perenes interrogações dos homens sobre o sentido da vida presente e futura, e sobre a sua relação recíproca"
(Gaudium et Spes, 4)

Quanto à formação pastoral, queremos crescer juntos no zelo e no gosto pelas práticas pastorais, e que estas nos ajudem em nosso esforço de identificação com Cristo e a fazer a experiência de Jesus Cristo Pastor, Mestre e Guia.

Queremos crescer em nosso comprometimento com os mais pobres e em nossa abertura para as necessidades atuais da Igreja e da sociedade; sentir e viver, como o Pastor, as dificuldades do rebanho.

Desejamos uma formação pastoral que favoreça o nosso processo formativo e nos ajude a conhecer e viver a realidade pastoral da Igreja em nosso Regional e, sobretudo, em nossa Arquidiocese.

Desejamos adequado acompanhamento por parte dos formadores, dos padres das paróquias e dos colegas da comunidade.

Formação Sacerdotal:

"A história de cada vocação sacerdotal, como aliás de qualquer outra vocação cristã, é a história de um inefável diálogo entre Deus e o homem, entre o amor de Deus que chama e a liberdade do homem que no amor responde a Deus"
(Pastores Dabo Vobis, 36)

Quanto à formação sacerdotal, queremos ciência sempre mais profunda e concreta da nossa vocação, para um "acertado" discernimento vocacional, um amadurecimento "progressivo" de nossas convicções com respeito à vocação sacerdotal, e uma acertada opção de vida. Queremos cultivar a identidade sacerdotal.

Desejamos ser sacerdotes moldados pelo Sacerdócio de Cristo, para servir a Deus e à Igreja no presente e no futuro que se descortina com o advento do terceiro milênio. Desejamos também conhecer os meios que nos ajudem a manter vivo o nosso "primeiro amor" e a manter acesa a "chama" do nosso ideal. A Eucaristia será o centro da nossa vida; dela vem a nossa força. Queremos cultivar nosso ideal sacerdotal como serviço, e nossa liderança de pastores de comunidades à luz do Evangelho e dos ensinamentos da Igreja.

Conclusão:

Pedimos o auxílio da graça de Deus para levarmos à prática este nosso projeto de vida comunitária. Nele encontram-se os nossos anseios.

Contamos também com a intercessão de nossa Mãe, a Santíssima Virgem Maria.

Nesta escola de vida evangélica, esperamos concretizar as orientações e as esperanças da Igreja, quanto à formação dos seus presbíteros "A Serviço da Vida e da Esperança".

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