CONHECENDO AZAMBUJA

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domingo, 14 de junho de 2009

ANO SACERDOTAL






























Hino do Ano Sacerdotal (Pe. Ney Brasil)
(pelo sesquicentenário de S. João Maria Vianney: 1859-2009)
Letra e música: Pe. Ney Brasil Pereira

Refrão:
Ano sacerdotal, ano presbiteral,
ano vocacional: a Igreja vem convocar!
Ano sacerdotal, ano presbiteral,
ano vocacional: Senhor, eis-nos, vem chamar!

1. Escuta a nossa prece, / a prece que ensinaste:
Envia, Senhor da messe, / operários, Senhor! (Mt 9,38)

2. Contigo somos a Igreja, / teu Corpo, és a Cabeça, (cf Cl 1,18)
Teus membros, a Ti unidos, / um rebanho e um Pastor! (cf Jo 10,16)

3. Nós somos teu povo santo, / um povo sacerdotal, (cf 1Pd 2,9)
Tu és nosso Sacerdote (cf Hb 5,10), / deste a vida por nós! (cf 1Jo 3,16)

4. Na Igreja são necessários / ministros, teus servidores:
O padre, o bispo, seja / o primeiro a servir! (cf Mt 23,11)

5. De Cristo a fidelidade (cf 2 Tm 2,13) / seja a dos seus sacerdotes:
Fiéis administradores / dos mistérios de Deus! (cf 1Cor 4,1-2)

6. Pastores eu vos darei / segundo o meu Coração (Jr 3,15):
São João Vianney inspire, / seu exemplo e missão!


Os padres e diáconos são convidados a participar da celebração no Santuário de Azambuja, no dia 19/06

No dia 19 de junho, toda a Igreja inicia a celebração do “Ano Sacerdotal”. Três eventos marcam a abertura do "Ano" nesse dia. Pela manhã, todos os padres são convidados a participar de um encontro de oração no Santuário de Azambuja, em Brusque. O encontro será presidido pelo nosso arcebispo, Dom Murilo Krieger.

Durante o dia, nas paróquias, haverá momentos de adoração ao Santíssimo. À noite, será realizada uma missa especial em todas as igrejas matrizes da Arquidiocese.

Proposta do Papa

O Ano Sacerdotal, por vontade do papa Bento XVI, marca os 150 anos do falecimento do Santo Cura de Ars, São João Maria Vianney. O "Ano", que vai de 19 de junho de 2009 a 19 de junho de 2010, terá como tema: "Fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote". O Santo Padre abrirá esse "Ano" presidindo a celebração das Vésperas na Basílica de São Pedro, em 19 de junho, na presença de uma relíquia do Cura de Ars, trazida pelo Bispo de Belley-Ars. O "Ano" se encerrará em 19 de junho de 2010, com um "Encontro Mundial Sacerdotal. em Roma.

Durante esse Ano jubilar, Bento XVI proclamará São João Maria Vianney "Padroeiro de todos os sacerdotes do mundo". Além disso, será publicado o "Diretório para os Confessores e os Diretores Espirituais", junto a uma coletânea de textos do Santo Padre sobre temas essenciais da vida e da missão presbiteral na época atual.




«Os padres são importantes pelo que são», diz Cardeal Hummes

O prefeito da Congregação para o Clero, Cardeal Cláudio Hummes, divulgou uma carta por ocasião do Ano Sacerdotal, que terá início no dia 19 de junho, festa do Sagrado Coração de Jesus e Dia Mundial de Oração pela santificação dos sacerdotes.

Para o cardeal, a convocação deste ano teve uma repercussão mundial positiva, em especial entre os próprios sacerdotes: "Todos queremos nos empenhar, com determinação, profundidade e fervor, a fim de que seja um ano amplamente celebrado em todo o mundo, com toda a sua grandeza e com a participação do nosso povo católico, que sem dúvida ama seus sacerdotes e os quer ver felizes, santos e repletos de alegria".

Deverá ser um ano positivo e propositivo, em que a Igreja quer dizer que está orgulhosa de seus sacerdotes. "Eles são importantes não somente por aquilo que fazem – afirma o cardeal brasileiro –, mas por aquilo que são."

É verdade que alguns deles se viram implicados em graves problemas, mas representam uma porcentagem muito pequena em relação ao número total do clero: "A imensa maioria dos sacerdotes são pessoas digníssimas, dedicadas ao ministério, homens de oração e de caridade pastoral, que vivem para atuar a própria vocação e missão com grandes sacrifícios pessoais, solidários para com os pobres e com quem sofre".

O Ano Sacerdotal, portanto, deve ser uma ocasião para aprofundar a identidade sacerdotal, a teologia sobre o sacerdócio católico e o sentido da vocação e da missão dos sacerdotes na Igreja e na sociedade. Para isso, será necessário organizar encontros de estudo, jornadas de reflexão, exercícios espirituais específicos, conferências e semanas teológicas.

Em especial, deverá ser um ano de oração dos sacerdotes, com os sacerdotes e pelos sacerdotes, para que sejam examinadas as condições concretas, espirituais e materiais em que vivem; um ano de renovação da espiritualidade do presbitério e de cada um dos presbíteros.

Por fim, o cardeal convida todas as Igrejas locais a participarem da inauguração do Ano Sacerdotal com um ato litúrgico específico. "Serão bem recebidos em Roma todos aqueles que poderão estar presentes, a fim de manifestar a própria participação a esta feliz iniciativa do papa."

O Ano Sacerdotal foi convocado por Bento XVI para celebrar os 150 anos da morte de São João Maria Batista Vianney, o Santo Cura d'Ars.




Entrevista com o cardeal Claudio Hummes, prefeito da Congregação para o Clero

No próximo dia 19 de junho, o Papa Bento XVI inaugurará na Basílica de São Pedro o Ano Sacerdotal, com o tema: “Fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote”.

Durante este ano, Bento XVI proclamará São João Maria Vianney como “padroeiro de todos os sacerdotes do mundo”. Igualmente, será publicado o “Diretório para os confessores e diretores espirituais”, assim como uma recopilação de textos do Papa sobre temas essenciais da vida e da missão sacerdotal na época atual.

Zenit conversou com o cardeal brasileiro Claudio Hummes, O.F.M., prefeito para a Congregação do Clero e bispo emérito de São Paulo, que apresenta este ano como “propositivo” e como uma oportunidade para que os sacerdotes recordem que “a Igreja os ama, que se preocupa com eles”.

– Qual é o principal objetivo do ano sacerdotal?

– Cardeal Hummes: Em primeiro lugar, a circunstância. Será um ano jubilar pelos 150 anos da morte de São João Maria Vianney, mais conhecido como o Santo Cura de Ars. Esta é a oportunidade, mas o motivo fundamental é que o Papa quer dar aos sacerdotes uma importância especial e dizer quanto os ama, quanto os quer ajudar a viver com alegria e com fervor sua vocação e missão.

Esta iniciativa do Papa acontece em um momento de grande expansão de uma nova cultura: hoje domina a cultura pós-moderna, relativista, urbana, pluralista, secularizada, laicista, na qual os sacerdotes devem viver sua vocação e sua missão.

O desafio é entender como ser sacerdote neste novo tempo, não para condenar o mundo, mas para salvar o mundo, como Jesus, que não veio para condená-lo mas para salvá-lo.

O sacerdote deve fazer isso de coração, com muita abertura, sem “demonizar” a sociedade. Deve estar integrado nela com a alegria missionária de querer levar as pessoas desta sociedade a Jesus Cristo.

É necessário dar uma oportunidade para que todos orem com os sacerdotes e pelos sacerdotes, convocar os sacerdotes a orar, fazê-lo da melhor maneira possível na sociedade atual e também, eventualmente, tomar iniciativas para que os sacerdotes tenham melhores condições para viver sua vocação e a missão.

É um ano positivo e propositivo. Não se trata, em primeiro lugar, de corrigir os sacerdotes. Há problemas que sempre devem ser corrigidos e a Igreja não pode fechar os olhos, mas sabemos que a grande maioria dos sacerdotes tem uma grande dignidade e adere ao seu ministério e à sua vocação. Dão sua vida por esta vocação que aceitaram livremente.

Lamentavelmente, existem os problemas dos quais nos inteiramos nos últimos anos relativos à pedofilia e outros delitos sexuais graves, mas, como máximo, talvez podem chegar a 4% do clero. A Igreja quer dizer aos 96% restantes que estamos orgulhosos deles, que são homens de Deus e que queremos ajudá-los e reconhecer tudo o que fazem como testemunho de vida.

É também um momento oportuno para intensificar e aprofundar a questão de como ser sacerdotes neste mundo que muda e que Deus colocou diante de nós para ser salvo.

– Por que o Papa apresentou São João Maria Vianney como modelo para os sacerdotes?

– Cardeal Hummes: Porque há muito tempo é o padroeiro dos párocos. Faz parte do mundo do presbítero. Queremos também estimular várias nações e conferências episcopais ou igrejas locais para que escolham algum sacerdote exemplar de sua área, apresentá-lo ao mundo e aos jovens. Homens e sacerdotes que sejam verdadeiramente modelos, que possam inspirar e possam renovar a convicção do grande valor e da importância do ministério sacerdotal.

– Para o senhor, como sacerdote, qual é o aspecto mais belo de sua vocação?

– Cardeal Hummes: Esta pergunta me faz recordar um fato de São Francisco de Assis: Ele disse uma vez: “Se me encontrasse pelo caminho com um sacerdote e um anjo, saudaria primeiro o sacerdote e depois o anjo. Por quê? Porque o sacerdote é quem nos dá Cristo na Eucaristia”. Isto é o mais fundamental e maravilhoso: o sacerdote tem o dom e a graça de Deus para ser ministro deste grande mistério da Eucaristia.

O sacerdócio foi instituído por Jesus Cristo na Última Ceia. Quando disse “Fazei isto em memória de mim”, deu aos apóstolos este mandamento e também o poder de fazer isto, de fazer o mesmo que Jesus fez na última ceia. E estes apóstolos transmitiram, por sua vez, este ministério e este poder divino aos homens que são bispos e sacerdotes.

Isto é o mais importante e o centro. A Eucaristia é o centro da Igreja. O Papa João Paulo II disse que a Igreja vive da Eucaristia. O sacerdote é o ministro deste grande sacramento, que é o memorial da morte de Jesus.

E depois temos também o sacramento da Reconciliação. Jesus disse: “A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados” (Jo 20, 23). Veio para reconciliar o mundo com Deus e os seres humanos entre eles. Deu o Espírito Santo aos apóstolos, soprando sobre eles.

Ele deu aos apóstolos, em nome de Deus e seu, aquilo que havia adquirido com seu sangue e com sua vida na Cruz, transformando a violência em um ato de amor para o perdão dos pecados. E disse aos apóstolos que serão os ministros deste perdão. Isto é fundamental para todos. Cada um quer ser perdoado de seus pecados, estar em paz com Deus e com os demais. O mistério da reconciliação é muito importante na vida do sacerdote.

Há outras muitas ações, como a evangelização, o anúncio da pessoa de Jesus Cristo morto e ressuscitado, de seu reino. O mundo tem direito de saber e conhecer Jesus Cristo e tudo o que significa seu Reino. Este é um ministério específico também do sacerdote, que compartilha com os bispos e com os leigos, que fazem o anúncio da Palavra e devem levar as pessoas a um encontro intenso e pessoal com Jesus Cristo.


Subsídios para a Celebração de abertura


O Ano Sacerdotal foi convocado pelo papa Bento XVI para celebrar os 150 anos da morte de São João Maria Batista Vianney, o Santo Cura d'Ars.

Terá início no dia 19 de junho, festa do Sagrado Coração de Jesus e Dia Mundial de Oração pela santificação dos sacerdotes.

Em nosssa Arquidiocese a abertura será também no dia 19 de junho em todas as paróquias.

O tema escolhido para o Ano Sacerdotal é «Fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote». Está previsto que o Papa o abra com uma celebração de Vésperas, em 19 de junho, solenidade do Sagrado Coração de Jesus e Dia de Santificação Sacerdotal, «em presença da relíquia do Cura de Ars trazida pelo bispo de Belley-Ars», Dom Guy Claude Bagnard, segundo informa a Santa Sé.

O encerramento será celebrado justamente um ano depois, com um «Encontro Mundial Sacerdotal» na Praça de São Pedro.

Durante este Ano jubilar, está prevista a publicação de um «Diretório para os Confessores e Diretores Espirituais», assim como de uma «recompilação de textos do Papa sobre os temas essenciais da vida e da missão sacerdotais na época atual».

Ainda de acordo com o comunicado, durante este ano jubilar, Bento XVI proclamará São João Maria Vianney como “Padroeiro” de todos os sacerdotes do mundo”.

O objetivo deste ano é, segundo expressou o próprio Papa aos membros da Congregação para o Clero, «ajudar a perceber cada vez mais a importância do papel e da missão do sacerdote na Igreja e na sociedade contemporânea».

Outro tema importante no qual se quer incidir, segundo o comunicado da Congregação, é a «necessidade de potenciar a formação permanente dos sacerdotes ligando-a à dos seminaristas».



Palavra do Arcebispo de Florianópolis Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger: Um seminarista por paróquia

um século e meio atrás morria em Ars (França) São João Maria Vianney, universalmente conhecido com o nome de Cura d´Ars. Por quarenta anos tinha sido responsável por uma pequena comunidade paroquial. Com uma pregação simples, vida austera e intensa vida de oração, atraiu multidões em vida e um número incalculável de admiradores após sua morte. Para celebrar o 150º aniversário de seu falecimento, o Papa Bento XVI instituiu um Ano Sacerdotal, que começar á dia 19 de junho de 2009 e terminar á dia 19 de junho de 2010. Esse Ano terá como lema: "Fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote".

Antes do anúncio do "Ano Sacerdotal" nós, da Arquidiocese de Florianópolis, havíamos aprovado um Ano das Vocações, que seria celebrado praticamente no mesmo período. Decidimos, então, unir as duas iniciativas e, sob a capa do "Ano Sacerdotal", fazer um intenso trabalho vocacional em nossa Arquidiocese. Por quê

Temos uma Igreja Particular cuja população cresce quase 40% a cada dez anos. Nossas vocações sacerdotais, contudo, não têm crescido na mesma proporção. Como explicar o reduzido número de nossos seminaristas

Mais do que ficar em reflexões estéreis, venho propor uma meta: com o esforço concentrado dos párocos, dos demais sacerdotes e dos diáconos; dos religiosos e das religiosas; dos e das catequistas; dos membros das pastorais e dos movimentos; enfim, de todo o povo de Deus, cada paróquia procurará garantir o envio de ao menos um seminarista por ano para o Seminário. Temos 66 paróquias; dessas, 50 estão nas mãos dos padres diocesanos e 16 na de religiosos. Se cada uma das 50 paróquias sob a responsabilidade de sacerdotes diocesanos garantir ao menos 1 candidato ao Seminário Arquidiocesano, teremos, anualmente, 50 novos seminaristas. A médio prazo, poderemos não somente ter uma resposta adequada às nossas necessidades como, também, concretizar o lema do centenário de nossa Arquidiocese ("De graça recebestes, de graça dai "- Mt 10,8), enviando missionários para dioceses necessitadas do Brasil ou ad gentes.

Estamos sonhando alto Certamente. Mas nossos sonhos têm fundamento: contamos com excelentes famílias em nossas comunidades; milhares de jovens são crismados anualmente; são muitos os jovens idealistas que encontramos a cada dia. Muitos deles não pensam na possibilidade de abraçar o sacerdócio porque nunca ouviram o chamado de Jesus Cristo. "E como ouvirão, se ninguém o proclamar" (Rm 10,14). Há necessidade, pois, de adultos que os ajudem a ouvir a voz do Bom Pastor - voz que continua a ressoar, repetindo o convite: "Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens" (Mt 4,19).

Por último, o que devia ter sido apresentado por primeiro: as vocações são fruto da oração, como nos ensina Jesus, ao recomendar "Pedi, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para sua colheita" (Mt 9,38).



"Um ano para refletir, um ano para agradecer"
Cento e cinquenta anos atrás morria, em Ars, João Maria Vianney, universalmente conhecido com o nome de Cura d´Ars. Por quarenta anos tinha sido responsável por uma pequena comunidade paroquial. Com uma pregação simples, uma vida austera e uma intensa vida de oração, atraiu multidões em vida e um número incalculável de admiradores após sua morte. Para celebrar o 150º aniversário de seu falecimento, o Papa Bento XVI instituiu um “Ano Sacerdotal”, que começará dia 19 de junho de 2009 e terminará dia 19 de junho de 2010. Esse Ano terá como lema: Fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote.
Ao longo do “Ano Sacerdotal”, duas serão as celebrações especiais: 1ª) a proclamação do Cura d´Ars como padroeiro de todos os sacerdotes – atualmente é o padroeiro dos párocos; 2ª) o encontro mundial do Papa com os sacerdotes na Praça S. Pedro. Além disso, será publicado o “Diretório para os Confessores e os Diretores Espirituais” e, também, uma coletânea dos escritos de Bento XVI sobre o ministério e a vida do sacerdote.
O “Ano Sacerdotal” deverá chamar a atenção dos fiéis para o dom da vocação sacerdotal e dos sacerdotes para a graça que receberam do Senhor que os chamou. Como não exprimir, ao longo desse ano, nossa gratidão e estima a inúmeros sacerdotes que, com sua dedicação diária e silenciosa, demonstraram sua fidelidade a Cristo e à Igreja e, com isso, nos beneficiaram?...
Possa essa página na internet nos ajudar a tudo isso e a muito mais.
Dom Murilo S.R. Krieger, scj
Arcebispo de Florianópolis





Significado do logotipo
Criação e Arte: Claudio Pastro

Vermelho
Sangue. É a humanidade do sacerdote, ser adâmico (Adão, do heb.: dam - sangue, daí adamá, terra), ser terrenal. “Todo sacerdote é tomado do meio do povo e representa o povo nas suas relações com Deus, para oferecer dons e sacrifícios pelos pecados”. (Hb 5,1)
Cruz
A humanidade do sacerdote há que ser atravessada e redimida pela cruz. A cruz aqui é litúrgica, sacerdotal: seus braços levemente erguidos falam de gratidão, de ação de graças e elevam o mundo.
Cálice e Pão
É a Eucaristia. O sacerdote é ordenado para o santo sacrifício da missa. O padre é o homem da Eucaristia celebrada e adorada. “A Liturgia é simultaneamente a meta para a qual se encaminha a ação da Igreja e a fonte de onde promana toda a sua força”. (SC 10)
Fidelidade
O lema do ano sacerdotal é “Fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote”. Na fidelidade de Cristo, o presbítero encontrará o fundamento de sua frágil fidelidade: “Se formos infiéis, Ele permanecerá fiel”. (2Tm 2,10-13)

Ano Sacerdotal, de 19 de junho de 2009 a 19 de junho de 2010.

Tema: «Fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote




FONTE DOS TEXTOS:
www.arquifln.org.br

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Celebrações em Azambuja


Centenário do Santuário-Romaria Arquidiocesana 2005










































































































































Via Sacra na rua 1º de maio  em 2006















































Primeira Missa Episcopal de Dom José Negri, Março de 2006

























Festa de Nossa Senhora de Azambuja 2008










































































Corpus Christi 2009
Corpus Christi (expressão latina que significa Corpo de Cristo) é uma festa móvel da Igreja Católica que celebra a presença real e substancial de Cristo na Eucaristia.

É realizada na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade que, por sua vez, acontece no domingo seguinte ao de Pentecostes. É uma festa de 'preceito', isto é, para os católicos é de comparecimento obrigatório participar da Missa neste dia, na forma estabelecida pela Conferência Episcopal do país respectivo.

A procissão pelas vias públicas, quando é feita, atende a uma recomendação do Código de Direito Canônico (cân. 944) que determina ao Bispo diocesano que a providencie, onde for possível, "para testemunhar publicamente a veneração para com a santíssima Eucaristia, principalmente na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo." É recomendado que nestas datas, a não ser por causa grave e urgente, não se ausente da diocese o Bispo (cân. 395).

HISTÓRIA:
A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao Século XIII. A Igreja Católica sentiu necessidade de realçar a presença real do "Cristo todo" no pão consagrado. A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes.

O Papa Urbano IV foi o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, que recebeu o segredo das visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, que exigiam uma festa da Eucaristia no Ano Litúrgico. Conta a história que um sacerdote chamado Pedro de Praga, de costumes irrepreensíveis, vivia angustiado por dúvidas sobre a presença de Cristo na Eucaristia. Decidiu então ir em peregrinação ao túmulo dos apóstolos Pedro e Paulo em Roma, para pedir o Dom da fé. Ao passar por Bolsena (Itália), enquanto celebrava a Santa Missa, foi novamente acometido da dúvida. Na hora da Consagração veio-lhe a resposta em forma de milagre: a Hóstia branca transformou-se em carne viva, respingando sangue, manchando o corporal, os sangüíneos e as toalhas do altar sem no entanto manchar as mãos do sacerdote, pois, a parte da Hóstia que estava entre seus dedos, conservou as características de pão ázimo. Por solicitação do Papa Urbano IV, que na época governava a igreja, os objetos milagrosos foram para Orviedo em grande procissão, sendo recebidos solenemente por sua santidade e levados para a Catedral de Santa Prisca. Esta foi a primeira procissão do Corporal Eucarístico. A 11 de agosto de 1264, o Papa lançou de Orviedo para o mundo católico através da bula TRANSITURUS DO MUNDO o preceito de uma festa com extraordinária solenidade em honra do CORPO DO SENHOR.

A festa mundial de Corpus Christi foi decretada em 1264. O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão, porque o Papa morreu em seguida. Mas se propagou por algumas igrejas, como na diocese de Colônia na Alemanha, onde Corpus Christi é celebrada desde antes de 1270. A procissão surgiu em Colônia e difundiu-se primeiro na Alemanha, depois na França e na Itália. Em Roma é encontrada desde 1350.

A Eucaristia é um dos sete sacramentos e foi instituído na Última Ceia, quando Jesus disse :‘Este é o meu corpo...isto é o meu sangue... fazei isto em memória de mim’. Porque a Eucaristia foi celebrada pela 1ª vez na Quinta-Feira Santa, Corpus Christi se celebra sempre numa quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade.



Milagre Eucarístico de Lanciano

O Milagre Eucarístico de Lanciano, ocorreu no século VIII, na cidade italiana de Lanciano - antigamente chamada de "Anciano".

Viviam no mosteiro de São Legoziano os "monges de São Basílio". Um deles, que se sentia atormentado pela dúvida na crença católica da transubstanciação, segundo a tradição, durante uma missa, viu a hóstia, no momento do ato da consagração, converter-se em carne viva e o vinho em sangue vivo. A Hóstia-Carne apresentava, como ainda hoje se pode observar, uma coloração ligeiramente escura, tornado-se rósea se iluminada pelo lado oposto, e tinha uma aparência fibrosa; o Sangue era de cor terrosa (entre amarelo e o ocre), coagulado em cinco fragmentos de formas e tamanhos diferentes. Inicialmente essas relíquias foram conservadas num tabernáculo de marfim e, a partir de 1713, até hoje, passaram a ser guardadas numa custódia de prata, e o Sangue, num cálice de cristal.

A partir de 1574, aos reconhecimentos eclesiásticos do milagre, acrescentaram-se pronunciamentos científicos. Em novembro de 1970 os Frades Menores Conventuais, sob cuja responsabilidade se encontravam as substâncias, submeteram-nas a análise científica que foi confiada aos Dr. Odoardo Linoli, Chefe de Serviço dos Hospitais Reunidos de Arezzo e Livre Docente de Anatomia e de Histologia Patológica e de Química e Microscopia Clínica e ao professor Ruggero Bertelli, emérito de Anatomia Humana Normal na Universidade de Siena.

Após uma série de análises e constatações, o parecer foi publicado em "Quaderni Sclavo di diagnostica clinica e di laboratório", 1971, fasc. 3, Grafiche Meini, Siena, dizendo que:

A carne é carne verdadeira.
O sangue é sangue verdadeiro.
A carne seria do tecido muscular do coração (contém, em seção, o miocárdio, endocárdio, o nervo vago e, no considerável espessor do miocárdio, o ventrículo cardíaco esquerdo).
A carne e o sangue seriam do mesmo tipo sangüíneo (AB) e pertencem à espécie humana.
No sangue teriam sido encontrados, além das proteínas normais, os minerais cloreto, fósforo, magnésio, potássio, sódio e cálcio. As proteínas observadas no sangue teriam sido encontradas normalmente fracionadas em percentagem a respeito da situação seroproteínica do sangue vivo normal. Ou, seja, é sangue de uma pessoa viva.
A conservação da carne e do sangue, deixados em estado natural por doze séculos e expostos à ação de agentes físicos, atmosféricos e biológicos constituiria um fenômeno extraordinário.
Supõe-se que o sangue "AB" é o tipo de sangue encontrado no Santo Sudário. Este tipo de sangue é muito comum no povo Judeu. Outro fato interessante é que os cinco fragmentos, ao serem pesados têm exatamente o mesmo peso, não importa a combinação com que se pese. Por exemplo, tanto faz pesar um, dois ou todos fragmentos juntos, eles têm o mesmo peso.

O Milagre Eucarístico de Lanciano é considerado um dos mais famosos milagres eucarísticos relatados pela Igreja Católica, porém não é o único: aproximadamente 130 milagres eucarísticos foram relatados. Conta-se que na cidade de Cássia, na Itália também já aconteceu um fenômeno parecido.

FONTE:www.wikipedia.org


A Festa de Corpus Christi


A Festa de “Corpus Christi” é a celebração em que solenemente a Igreja comemora o Santíssimo Sacramento da Eucaristia; sendo o único dia do ano que o Santíssimo Sacramento sai em procissão às nossas ruas. Nesta festa os fiéis agradecem e louvam a Deus pelo inestimável dom da Eucaristia, na qual o próprio Senhor se faz presente como alimento e remédio de nossa alma. A Eucaristia é fonte e centro de toda a vida cristã. Nela está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, o próprio Cristo.

A Festa de Corpus Christi surgiu no séc. XIII, na diocese de Liège, na Bélgica, por iniciativa da freira Juliana de Mont Cornillon, (†1258) que recebia visões nas quais o próprio Jesus lhe pedia uma festa litúrgica anual em honra da Sagrada Eucaristia.

Aconteceu que quando o padre Pedro de Praga, da Boêmia, celebrou uma Missa na cripta de Santa Cristina, em Bolsena, Itália, ocorreu um milagre eucarístico: da hóstia consagrada começaram a cair gotas de sangue sobre o corporal após a consagração. Dizem que isto ocorreu porque o padre teria duvidado da presença real de Cristo na Eucaristia.

O Papa Urbano IV (1262-1264), que residia em Orvieto, cidade próxima de Bolsena, onde vivia S. Tomás de Aquino, ordenou ao Bispo Giacomo que levasse as relíquias de Bolsena a Orvieto. Isso foi feito em procissão. Quando o Papa encontrou a Procissão na entrada de Orvieto, pronunciou diante da relíquia eucarística as palavras: “Corpus Christi”.

Em 11/08/1264 o Papa aprovou a Bula “Transiturus de mundo”, onde prescreveu que na 5ª feira após a oitava de Pentecostes, fosse oficialmente celebrada a festa em honra do Corpo do Senhor. São Tomás de Aquino foi encarregado pelo Papa para compor o Ofício da celebração. O Papa era um arcediago de Liège e havia conhecido a Beata Cornilon e havia percebido a luz sobrenatural que a iluminava e a sinceridade de seus apelos.

Em 1290 foi construída a belíssima Catedral de Orvieto, em pedras pretas e brancas, chamada de “Lírio das Catedrais”. Antes disso, em 1247, realizou-se a primeira procissão eucarística pelas ruas de Liège, como festa diocesana, tornando-se depois uma festa litúrgica celebrada em toda a Bélgica, e depois, então, em todo o mundo no séc. XIV, quando o Papa Clemente V confirmou a Bula de Urbano IV, tornando a Festa da Eucaristia um dever canônico mundial.

Em 1317, o Papa João XXII publicou na Constituição Clementina o dever de se levar a Eucaristia em procissão pelas vias públicas. A partir da oficialização, a Festa de Corpus Christi passou a ser celebrada todos os anos na primeira quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade.

Todo católico deve participar dessa Procissão por ser a mais importante de todas que acontecem durante o ano, pois é a única onde o próprio Senhor sai às ruas para abençoar as pessoas, as famílias e a cidade. Em muitos lugares criou-se o belo costume de enfeitar as casas com oratórios e flores e as ruas com tapetes ornamentados, tudo em honra do Senhor que vem visitar o seu povo.

Começaram assim as grandes procissões eucarísticas, as adorações solenes, a Bênção com o Santíssimo no ostensório por entre cânticos. Surgiram também os Congressos Eucarísticos, as Quarenta Horas de Adoração e inúmeras outras homenagens a Jesus na Eucaristia. Muitos se converteram e todo o mundo católico.


10 MILAGRES EUCARISTICOS

A revista “Jesus” das Edições Paulinas de Roma, publicou uma matéria do escritor Antonio Gentili, em abril de 1983, pp. 64-67, onde apresenta uma resenha de milagres eucarísticos. Há tempos, foi traçado um "Mapa Eucarístico", que registra o local e a data de mais de 130 milagres, metade dos quais ocorridos na Itália.
São muitíssimos os milagres eucarísticos no mundo todo. Por exemplo, Marthe Robin, uma francesa, milagre eucarístico vivo, alimentou-se durante mais de quarenta anos só de Eucaristia. Teresa Newmann, na Alemanha, durante mais de 36 anos alimentou-se só de Eucaristia.

1 - Lanciano - Itália – no ano 700
Em Lanciano – séc. VIII. Um monge da ordem de São Basílio estava celebrando na Igreja dos santos Degonciano e Domiciano. Terminada a Consagração, que ele realizara, a hóstia transformou-se em carne e o vinho em sangue depositado dentro do cálice. O exame das relíquias, segundo critérios rigorosamente científicos,, foi efetuado em 1970-71 e outra vez em 1981 pelo Professor Odoardo Linoli, catedrático de Anatomia e Histologia Patológica e Química e Microscopia Clínica, Coadjuvado pelo Professor Ruggero Bertelli, da Universidade de Siena. Resultados:
1) A hóstia é realmente constituída por fibras musculares estriadas, pertencentes ao miocárdio.
2) Quanto ao sangue, trata-se de genuíno sangue humano. Mais: o grupo sangüíneo ‘A’ que pertencem os vestígios de sangue, o sangue contido na carne e o sangue do cálice revelam tratar-se sempre do mesmo sangue grupo ‘AB’ (sangue comum aos Judeus). Este é também o grupo que o professor Pierluigi Baima Bollone, da universidade de Turim, identificou no Santo Sudário.
3) Apesar da sua antiguidade, a carne e o sangue se apresentam com uma estrutura de base intacta e sem sinais de alterações substanciais; este fenômeno se dá sem que tenham sido utilizadas substâncias ou outros fatores aptos a conservar a matéria humana, mas, ao contrário, apesar da ação dos mais variados agentes físicos, atmosféricos, ambientais e biológicos.

2 - Orvieto - Bolsena - Itália – 1263
Inicio da Festa de Corpus Christi

3 - Ferrara - 28/03/1171
Aconteceu este milagre na Basílica de Santa Maria in Vado, no século XII. Propagava-se com perigo a heresia de Berengário de Tours (†1088), que negava a Presença real de Cristo na Eucaristia. Aos 28 de março de 1171, o Pe. Pedro de Verona, com três sacerdotes celebravam a Missa de Páscoa; no momento de partir o pão consagrado, a Hóstia se transformou em carne, da qual saiu um fluxo de sangue que atingiu a parte superior do altar, cujas marcas são visíveis ainda hoje.
Há documentos que narram o fato: um “Breve’ do Cardeal Migliatori (1404). - Bula de Eugênio IV (1442), cujo original foi encontrado em Roma em 1975. Mas, a descoberta mais importante deu-se em Londres, em 1981, foi encontrado um documento de 1197 narrando o fato.

4 - Offida - Itália – 1273
Ricciarella Stasio - devota imprudente, realizava práticas supersticiosas com a Eucaristia; em uma dessas profanações, a Hóstia se transformou em carne e sangue. Foram entregues ao pe. Giacomo Diattollevi, e são conservadas até hoje. Há muitos testemunhos históricos sobre este fato.

5 - Sena – Cáscia - Itália – 1330
Hoje este milagre é celebrado em Cássia, terra de Santa Rita de Cássia. Em 1330, um sacerdote foi levar o viático a um enfermo e colocou indevidamente, de maneira apressada e irreverente, uma Hóstia dentro do seu Breviário para levá-la ao doente grave. No momento da Comunhão, abriu o livro e viu que a Hóstia se liquefez e, quase reduzida a sangue, molhou as páginas do Livro.
Então o sacerdote negligente apressou-se a entregar o livro e a Hóstia a um frade agostiniano de Sena, o qual levou para Perúgia a pagina manchada de sangue e para Cáscia a outra página onde a Hóstia ficou presa. A primeira página perdeu-se em 1866 mas a relíquia chamada de “Corpus Domini” é atualmente venerada na basílica de Santa Rita.

6 - Turim - Itália – 1453
Na Alta Itália ocorria uma uma guerra furiosa pelo ducado de Milão. Os Piemonteses saquearam a cidade; ao chegarem a Igreja, forçaram o Tabernáculo. Tiraram o ostensório de prata, no qual se guardava o corpo de Cristo ocultando-no dentro de uma carruagem juntamente com os outros objetos roubados, e dirigiram-se para Turim. Crônicas antigas relatam que, na altura da Igreja de São Silvestre, o cavalo parou bruscamente a carruagem – o que ocasionou a queda, por terra, do ostensório – o ostensório se levantou nos ares "com grande esplendor e com raios que pareciam os do sol". Os espectadores chamaram o Bispo da cidade, Ludovico Romagnano, que foi prontamente ao local do prodígio. Quando chegou, "O ostensório caiu por terra, ficando o corpo de Cristo nos ares a emitir raios refulgentes".
O Bispo, diante dos fatos, pediu que lhe levassem um cálice. Dentro do cálice, desceu a hóstia, que foi levada para a catedral com grande solenidade. Era o dia 9 de junho de 1453. Existem testemunhos contemporâneos do acontecimento (Atti Capitolari de 1454 a 1456). A Igreja de "Corpus Domini" (1609), que até hoje atesta o prodígio.

7 - Sena - Itália – 1730
Na Basília de São Francisco, em Sena, pátria de Santa Catarina de Sena, durante a noite de 14 para 15 de março de 1730, foram jogadas no chão 223 hóstias consagradas, por ladrões que roubaram o cibório de prata onde elas estavam. Dois dias depois, as Hóstias foram achadas em caixa de esmolas misturas com dinheiro. Elas foram limpadas e guardadas na Basílica de São Francisco; ninguém as consumiu; e logo o milagre aconteceu visto que com o passar do tempo as Hóstias não se estragaram, o que é um grande milagre. A partir de 1914 foram feitos exames químicos que comprovaram pão em perfeito estado de conservação.

8 - Milagre Eucarístico de Santarém – Portugal (1247)
Aconteceu no dia 16 de fevereiro de 1247, em Santarém, 65 km ao norte de Lisboa. O milagre se deu com uma dona de casa, Euvira, casada com Pero Moniz, a qual sofrendo com a infidelidade do marido, decidiu consultar uma bruxa judia que morava perto da igreja da Graça. Esta bruxa prometeu-lhe resolver o problema se como pagamento recebesse uma Hóstia Consagrada. Para obter a Hóstia, a mulher fingiu-se de doente e enganou o padre da igreja de S. Estevão, que lhe deu a sagrada Comunhão num dia de semana. Assim que ela recebeu a Hóstia, sem o padre notar, colocou-a nas dobras do seu véu. De imediato a Hóstia começou a sangrar. Assustada, a mulher correu para casa na Rua das Esteiras, perto da Igreja e escondeu o véu e a Hóstia numa arca de cedro onde guardava os linhos lavados. À noite o casal foi acordado com uma visão espetacular de Anjos em adoração à sagrada Hóstia sangrando. Varias investigações eclesiásticas foram feitas durante 750 anos. As realizadas em 1340 e 1612 provaram a sua autenticidade. Em 5 de abril de 1997, por decreto de D. Antonio Francisco Marques, Bispo de Santarém, a Igreja de S. Estevão, onde está a relíquia, foi elevada a Santuário Eucarístico do Santíssimo Sangue.

9 – Faverney, na França, em 1600
O Milagre Eucarístico que aconteceu em Faverney, na França consistiu numa notável demonstração sobrenatural de superação da lei da gravidade. Faverney está localizado a 20 quilômetros de Vesoul, distante 68,7 quilômetros de Besançon. Um dos noviços chamado Hudelot, notou que o Ostensório que se encontrava junto Santíssimo Sacramento sobre o Altar, elevou-se e ficou suspenso no ar e que as chamas se inclinavam e não tocavam nele.
Os Frades Capuchinhos de Vesoul também apressaram-se para observar e testemunhar o fenômeno. Embora os monges com a ajuda do povo, conseguiram apagar o incêndio que queria consumir toda a Igreja, o Milagre não cessou, o Ostensório com JESUS Sacramentado continuou flutuando no espaço.

10 - Em Stich, Alemanha, 1970
Na região Bávara da Alemanha, junto à fronteira suíça, em 9 de junho de 1970, enquanto um padre visitante da Suíça estava celebrando uma Missa numa capela, uma série incomum de eventos aconteceu. Depois da Consagração, o celebrante notou que uma pequena mancha avermelhada começou a aparecer no corporal, no lugar onde o cálice tinha estado descansando. Desejando saber se o cálice tinha começado a vazar, o padre correu a mão dele debaixo do cálice, mas achou-o completamente seco. A esta altura, a mancha crescera, atingindo o tamanho de uma moeda de dez centavos. Depois de completar a Missa, o padre inspecionou todo o altar, mas não conseguiu encontrar qualquer coisa que pudesse ser remotamente a fonte da mancha avermelhada. Ele trancou o corporal que apresentava a mancha num local seguro, até que pudesse discutir o assunto com o pároco.



Data Publicação: 11/06/2009
FONTE:Professor Felipe Aquino em
http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=ESCOLA&id=esc0218




Dom Murilo: Homilia da celebração de Corpus Christi

Dom Murilo S.R.Krieger, scj – Arcebispo de Florianópolis
Catedral, 11.06.2009
1. Qual é o significado da solenidade de hoje – Corpus Christi? A própria celebração desta tarde nos dá a resposta: 1°) em primeiro lugar, estamos reunidos em volta do altar do Senhor, para estar em sua presença; 2º) em segundo lugar, faremos a procissão, isto é, caminharemos com o Senhor; 3º) em terceiro lugar, vamos adorar o Senhor – adorá-lo ao longo de toda a Missa e da procissão, e adorá-lo no momento de receber a bênção do Santíssimo. Vamos refletir sobre esses três momentos.
2. 1º) Reunimo-nos na presença do Senhor; ele é o Salvador, morto e ressuscitado. Por ocasião da 1ª aliança que Deus estabeleceu com a humanidade (cf. 1ª leitura, Êxodo), foi preparado um altar, onde foram oferecidos sacrifícios. O que era oferecido ao Senhor? Novilhos, cujo sangue era derramado sobre o altar e sobre o povo: (Moisés) Este é o sangue da aliança que o Senhor fez convosco! Por ocasião da nova aliança (cf. 2ª leitura, Carta aos Hebreus) o sangue derramado sobre a humanidade era o sangue de Cristo; ele se ofereceu ao Pai sobre o altar da Cruz; ele é o mediador da nova aliança.
3. Hoje, nesta Missa, quem se reúne em torno do Senhor? Pessoas de diversas idades, homens e mulheres, de diferentes condições sociais e visões políticas. Não nos reunimos com pessoas que escolhemos: viemos nos encontrar, na certeza de que foi o Senhor que nos escolheu e nos reuniu. Por isso, olhamos para o lado e vemos no outro um irmão, uma irmã na mesma fé. Sabemos que temos uma vocação em comum: buscar a unidade, já que comungamos do mesmo Corpo – o Corpo de Cristo. É também nossa vocação possibilitar que outros tenham a graça que temos, de receber o Cristo Eucarístico, para ser transformados por ele.
4. A solenidade de Corpus Christi nos recorda, pois, antes de tudo, isto: ser cristão significa reunir-se com pessoas de todas as partes, para estar na presença do único Senhor e tornar-nos um só com ele.
5. 2º) O segundo aspecto da celebração de hoje é que queremos caminhar com o Senhor. É isso que manifestaremos na procissão, como que num prolongamento natural desta Missa. Vamos atrás daquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida. Com a doação que Cristo fez de si mesmo ao Pai, ele nos liberta de nosso imobilismo e nos faz caminhar, um passo depois do outro, e nos põe a caminho, com a força do Pão da vida. A procissão de Corpus Christi nos ensina que a Eucaristia nos quer libertar de qualquer abatimento e desânimo, para que caminhemos com a força que Deus nos dá mediante seu Filho. Cada um de nós pode encontrar o próprio caminho se encontrar aquele que é a Palavra de Deus e o Pão da vida, e se deixar guiar por sua presença amiga. Sem Jesus Cristo, como enfrentar as cruzes de cada dia? A Eucaristia é a prova de que Deus cuida de nós: o Pai não quer que caminhemos sozinhos, pois sabe quantas dificuldades devemos enfrentar cada dia. O Pai quer que nossa caminhada tenha sentido e nos prepare para o encontro definitivo com Ele.
6. 3º) O terceiro elemento constitutivo da solenidade de Corpus Christi será nosso gesto de adoração. Vamos adorar o Senhor, que se fez pão partido por amor, que é o remédio mais eficaz contra todas as idolatrias. Adorar Jesus Cristo presente no Sacramento do Altar, ajoelhar-se diante dele, é uma expressão de nossa liberdade: quem adora Jesus, não pode e não deve prostrar-se diante de nenhum poder terreno, mesmo que seja forte. Nós, cristãos, nos ajoelhamos diante do Santíssimo Sacramento, porque acreditamos que nele está presente o Filho único de Deus. Nós nos prostramos diante dele porque sabemos que, antes disso, ele mesmo se prostrou diante de nós, para nos socorrer, para lavar nossos pecados. Adorar o Corpo de Cristo significa crer que ali, naquele pedaço de pão, está realmente Cristo, que dá sentido verdadeiro à vida, ao universo, à história humana, a nossos trabalhos, alegrias e doenças. A adoração é a oração que prolonga a celebração, que prolonga a comunhão eucarística. Jesus, diante do qual nos prostramos, não nos julga, não nos esmaga, mas nos liberta e nos transforma. Por isso, caminharemos na alegria, sob os tapetes preparados com tanto amor por nosso povo. E, na procissão, rezaremos por nós e por todos; rezaremos por todas as pessoas que vivem nesta cidade, para que possam Te conhecer, ó Pai, e conhecer a Jesus Cristo, que nos enviaste. E, desta forma, queremos ter vida em abundância.




Oração de Dom Murilo S. R. Krieger, Arcebispo de Florianópolis, diante de Jesus Eucarístico, no Lucernário de instalação do Altar Permanente de Adoração,
na véspera da abertura do 15º Congresso Eucarístico Nacional :


Senhor, tu sabes quem nós somos. Aqui está um pouco de todo o Brasil. Aqui está o povo desta Arquidiocese que, na sua simplicidade, ao longo dos quatro anos de preparação deste 15º Congresso Eucarístico Nacional, mostrou o quanto te ama. Somos muitos. Somos incontáveis. É toda uma multidão que trabalhou, muitas vezes de forma escondida, preparando este Congresso. De muitas pessoas ninguém sabe o nome, nem nós da organização, mas tu as conheces. Tu sabes o nome de cada uma, a sinceridade de seu amor, o carinho com que fez aquilo que foi chamado a fazer ou o que seu coração desejou fazer. Aqui estão alguns de teus irmãos e irmãs, filhos e filhas deste País que vive momentos difíceis – país tão rico, de tantas tradições , dotado de uma natureza extraordinária, mas que nem sempre tem sabido corresponder devidamente à sua vocação de liderança cristã no mundo – mundo que te esquece, mundo que muitas vezes quer apagar teu nome, mundo que te quer destruir, por meio de filmes que te injuriam e são divulgados com muita propaganda e com meios tais que nós nem teríamos condições de combater. Aqui está um pouco deste Brasil que sofre em silêncio, que reza e que te ama. Tu viste esta noite: que manifestação extraordinária de amor esse povo te deu e está te dando, porque te ama, porque te valoriza, porque sabe quanto é importante este dom que tu deixaste à Igreja! Aqui está esse povo, aqui estamos nós, teus irmãos e irmãs, que tu conheces de uma forma total. Deste o sangue por nós, derramaste por nós cada gota de teu sangue, num sacrifício muito doloroso para ti. Sabemos que, no meio de toda aquela tua dor, a dor maior era por aqueles que não se deixariam tocar pelo teu sangue, não aceitariam tua salvação, não aceitariam tua palavra. Para eles, especialmente, deves ter dirigido orações ao Pai, pedindo que seus corações se abrissem, que não se fechassem em seu egoísmo. Senhor, nesta noite nós rezamos particularmente por esses irmãos; rezamos por aqueles que não te amam porque não te conhecem. Rezamos por aqueles que trabalham para te destruir quando, na verdade, vieste trazer a paz, o amor, a fraternidade e um novo estilo de vida. Na Eucaristia, deste o exemplo desse estilo de vida: te repartiste conosco. Quiseste ficar no meio de nós justamente para nos mostrar que amar é isto: é repartir, é doar-se sem medida, até o fim. Sim, “até o fim”, como escreveu teu evangelista João. “Até o fim” nos amaste. Aqui estamos nós, Senhor. Olha para o desejo do coração de cada um de nós, desejo que temos de te amar, de te servir, de te adorar neste sacramento que nos deixaste, presente extraordinário de teu amor. “Tendo amado os seus, amou-os até o fim”: tu nos amaste até o fim. Quando te reuniste naquela ceia memorável, ceia que é para nós fonte da Eucaristia, disseste: “Desejei ardentemente comer esta Páscoa convosco”. É isso que tu nos dizes em cada celebração eucarística, convidando-nos a nos unirmos a ti na oferta que fazes de ti mesmo ao Pai. Nessa oferta queres incluir toda a humanidade: cada pessoa, cada situação, cada trabalho, mesmo o mais humilde, o mais escondido; queres incluir cada pensamento, cada sofrimento e queres que nós sejamos, na Eucaristia, aqueles que levam para o altar toda a dor da humanidade, especialmente a dor não oferecida. Aqui estamos nós, Senhor, com muita simplicidade; aqui estamos, porque te amamos.

O que trazemos para ti? Gostaríamos de te trazer grandes presentes. Gostaríamos de trazer multidões conquistadas, convertidas para ti. Mas talvez estejamos trazendo tão somente a experiência de nossa própria limitação. A esse respeito, cada um pode falar por si mesmo. Gostaríamos, Senhor, de ser melhores, mais santos, mais dedicados, mais generosos, mais simples, mais serviçais, como tu. Gostaríamos de ser um pouco mais semelhantes a ti ; mas como estamos longe disso, Senhor Jesus! Trazemos, pois, nosso coração que é muito pobre, mas que tu amas e aceitas como ele é. Diria que tu nunca te decepcionaste conosco, porque sabes como nós somos, o que podemos te dar e o que podemos te oferecer. Oferecemos-te, então, nossa pobreza, nosso corpo, nossa inteligência e o desejo de te servir melhor. Oferecemos-te nossa vida: só temos uma e muitas vezes mal vivida, mas a oferecemos a ti, conhecendo tua capacidade imensa de transformar tudo e de santificar, de transformar nossa vida, fazendo com que dessa miséria, que somos nós, surja uma hóstia viva, para ofereceres ao Pai.

Nesta noite, Senhor, trazemos também nossos pedidos, que são muitos e que tu conheces. Tu já ouviste os pedidos de muitos corações que aqui estão, ou que nos estão acompanhando por uma das emissoras de rádio ou televisão, ao longo deste Brasil. São pedidos sinceros. Nós sabemos que não temos o direito de te pedir nada, mas foste tu que nos ensinaste a pedir: “Pedi e recebereis”, disseste, e deixaste claro, pelo exemplo de muitos doentes que tu curaste, que eles não seriam curados, não teriam sido curados não fosse o pedido que fizeram: “Senhor, que eu veja”, “Senhor, que eu ande”, “Senhor, minha filha está enferma, olha por ela!” Hoje somos nós aqui que repetimos esses pedidos. Olha as pessoas que trazemos no coração, os filhos de mães muito sofridas, de pais que muitas vezes quase perdem a esperança. Ouve, Senhor, a oração dos jovens, destes jovens que tu amas muito e que queres ver-te seguindo como sacerdotes, na vida religiosa, ou como cristãos decididos e capazes de transformar o mundo no campo da política, do comércio e da indústria. Que os jovens realmente assumam os teus valores, que te aceitem como “caminho, verdade e vida”. Jesus, são tantos os pedidos! Seria maravilhoso se cada um pudesse agora apresentá-los em voz alta. Não que tu precises disso: para nós é que seria interessante ver como o povo confia em ti e tem uma capacidade extraordinária de jogar em teu coração suas necessidades. Foste tu que nos incentivaste a isso quando disseste, quase num convite, quase numa insistência: “Vinde a mim, vós que estais aflitos e sobrecarregados e eu vos aliviarei”. Estamos sobrecarregados, Senhor! Estamos pessoalmente sobrecarregados. Nossas famílias têm um peso imenso e tu sabes muito bem que, quando elas são destruídas, destrói-se a esperança, destrói-se a sociedade. Foi por isso que teu Pai te pediu muitas coisas, te pediu muito, até que desses a vida até o fim. A única coisa que Ele não te pediu foi nascer em uma família desorganizada, desestruturada e sem unidade. Ao contrário, preparou a mais santa das mães para ser tua mãe. Preparou um homem extraordinário, um homem justo, como diz a Bíblia, para ser aquele que assumiria externamente tua paternidade. Olha as famílias, Senhor Jesus, olha nossas famílias, porque tu sabes que em grande parte a situação de nosso País se deve ao trabalho, que eu diria ser quase sistemático, de grupos e de organizações que procuram destruí-la. Olha as crianças, tuas queridas crianças! Tu sabes como elas são violentadas de muitas maneiras. Muitas vezes isso acontece antes de nascerem e por quem mais deveria protegê-las. Elas não têm defesa. Imagino teu grito de dor nessas situações, teu grito que nasceu na Cruz. Senhor Jesus, estamos em um país que se diz cristão, mas que aprova muitas vezes leis que favorecem a morte. Senhor, repete hoje a oração que fizeste na Cruz: “Pai, perdoai-lhes, eles não sabem o que fazem!” Senhor Jesus, olha, enfim, cada pessoa em sua individualidade. Atende a seus pedidos. Foste tu que nos disseste que deveríamos pedir, e pedir com confiança, prometendo-nos que, em nosso nome, apresentarias nossos pedidos ao Pai, e que estarias junto ao Pai intercedendo por nós. Nestes dias do Congresso Eucarístico serão multidões, aqui neste altar do Brasil que é Florianópolis, e ao longo do Brasil, multidões que apresentarão pedidos. Jesus, pelo amor que tens ao Pai, pelo amor que tens por nós, sê nosso intercessor junto do Pai, incessantemente, para que sejamos cada dia mais um povo, aquele povo que tu vieste conquistar; que formemos um corpo e que, na alegria, possas apresentá-lo ao Pai, dizendo: Aqui está o povo que eu conquistei para ti com minha doação; povo que te ofereço como fruto do sangue que derramei por ele! Jesus, obrigado por tua presença no meio de nós. Já estamos cantando: Ele está no meio de nós! Tu estás no meio de nós! De minha parte, também tenho um pedido para te fazer: Toca o coração dos bispos, dos padres, dos diáconos, dos religiosos e religiosas, dos leigos e leigas para que todos nós valorizemos mais tua presença no Santíssimo Sacramento do Altar. Além de participarmos da tua eucaristia, do teu sacrifício, do teu banquete, que valorizemos cada vez mais essa tua presença. Que se multipliquem adorações eucarísticas neste nosso Brasil. Que se multipliquem horas organizadas, em que a comunidade cante, reze ou fique em silêncio - um silêncio que fala. Melhor: um silêncio que nos permita te escutar. Obrigado, Jesus! Como os discípulos de Emaús, que hoje não são dois, mas uma multidão, nós te dizemos: “Fica conosco, Senhor!” Fica conosco, pois já é tarde! Nós temos certeza: tens muito a nos dar e nós queremos essa tua presença.

Vinde e vede! Ele está no meio de nós!






Fotos desta matéria;
PROCISSÃO DE CORPUS CHRISTI DA CATEDRAL DE FLORIANÓPOLIS 2009;
ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO NA ROMARIA ARQUIDIOCESANA À AZAMBUJA EM 2005;
MILAGRE DE LANCIANO.