segunda-feira, 8 de junho de 2009
SANTÍSSIMA TRINDADE
Neste domingo a liturgia nos convida a pensar bem no significado do gesto que fazemos todos os dias e que é o símbolo mais característico dos cristãos: O SINAL DA CRUZ. Fomos batizados em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, conforme o mandato de Jesus Cristo. Ao acordar e antes de dormir fazemos este sinal como que recordando o dia em mergulhamos nas águas da salvação e fomos inseridos no Corpo Místico de Cristo. Nosso Deus é comunidade. Não é solidão. É solidariedade. Cremos em um só Deus, porém, na sua divina dinâmica há lugar para a relacionalidade. O Pai tem dois braços: o Filho e o Espírito (Santo Irineu). O Pai é o amante, o Filho é o amado e o Espírito é o Amor (Santo Agostinho). Há entre as três pessoas uma ciranda de encontros mútuos que fazem a sua unidade e que Santo Tomás chamou de “pericorése”. Gosto de entender a Trindade comparando com uma pessoas que fala. Preste atenção quando você diz uma palavra. É você que pronucia a palavra, por meio do ar dos seus pulmões e fazem vibrar as cordas vocais. Esta palavra pode ser ouvida e entendida; fica gravada na mente de alguém. Por analogia poderíamos dizer que o Pai é o “falante”; o Filho é o “Falado”; e o Espírito é o “Falando”. Esta Palavra que Deus pronuncia foi ouvida e ficou gravada na História, na pessoa de Jesus Cristo. Pode ser que tudos isso seja difícil de entender. Mas não é difícil de rezar. Basta fazer o sinal da cruz.
PADRE JOÃOZINHO, SCJ
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