A GRUTA DE AZAMBUJA
E da leva de italianos chegados em Brusque no final de 1875 que nasceu a história de Azambuja. Ao comemorar o centenário da imigração italiana, Dom Afonso afirmava em sermão no Santuário: “Em 1939, tiveram início as obras do 3° Santuário, que nos acolhe nesta hora, quando nos encontramos a cem anos de distância das famílias pioneiras que, num gesto de fé, de humildade e esperança, envolvidas pelo silêncio e o mistério da mata virgem, diante do murmúrio de uma fonte d’água, em terra estranha, rezavam a sua primeira Ave-Maria.”
A fonte d’água da atual Gruta de Azambuja motivou os imigrantes italianos a definirem o local de sua tradicional devoção a Nossa Senhora de Caravaggio em sua nova pátria. Eles procediam de Treviglio, perto de Milão, onde na localidade de Caravaggio se ergue um grande e famoso Santuário em honra da Mãe de Cristo e dos homens, com esse título. Era lá que a Virgem tinha aparecido a Joanita, deixando impressos no duro solo, como prova de veracidade de sua mensagem, os vestígios dos seus pés, e fazendo brotar ao lado uma fonte de águas cristalinas.
No princípio, a fonte de Azambuja foi coberta com um telhado rústico. Era um ranchinho. Somente em 1927-28 foi construída a Gruta na forma em que se encontra hoje. O Padre Jaime de Barros Câmara, então reitor do Santuário, encabeçou a realização da obra. Certamente, ninguém daquele tempo cogitava que a Gruta estivesse criando um laço histórico com o futuro Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro.
Na parte de cima da Gruta, a capela, vemos o quadro de Nossa Senhora de Caravaggio, “facsimile” da “Madonna” de Caravaggio, desenhado e pintado pela Condessa Bianca Brambilla, casa com o Conde Melzi de Milão.
Na parte de baixo, a Gruta propriamente dita, foi colocada em 1928 a imagem de Nossa Senhora de Lourdes, isto porque fora transferido de Florianópolis para Azambuja, o Seminário Menor da Arquidiocese, que tinha por padroeira, Nossa Senhora de Lourdes. Os títulos, na verdade, são muitos, mas a Virgem Maria é sempre a mesma Mãe de Jesus Cristo.
A Gruta de Azambuja, desde o começo até nossos dias, tem sido olhada com muito carinho pelo povo de Brusque e pelos peregrinos em geral. Os ex-votos, que já chegaram a cobrir todos os espaços da parede, das colunas e do forro, tiveram que ser removidos por não ter mais onde colocá-los, são uma prova da confiança dos devotos de Nossa Senhora. Ao longo da jornada observam-se pessoas entrando na Gruta: é a água que vêm tomar e levar para casa; são velas que acendem em pagamento de promessas, ou acompanhadas de súplicas brotadas de corações aflitos; são flores de gratidão oferecidas com alegria.
A afluência mais intensa se verifica nos domingos e dias festivos, principalmente nas festas de maio e agosto. Fato curioso acontece na noite de quinta para sexta-feira santa: muita gente, a partir de meia-noite, durante 15 a 20 horas ininterruptas, entra na Gruta, toma água e leva em vasilhas para casa. Não se sabe o certo a origem desta devoção; possivelmente tenha nascido da passagem bíblica que diz: “... um dos soldados transpassou-lhe o lado com a lança e imediatamente saiu sangue e Água”!
Uma violência inexplicável registrou-se na noite de 24 de março de 1947. As imagens de Nossa Senhora de Lourdes e de Santa Bernadete foram sacrilegamente profanadas, e atiradas atrás da Gruta, num poço de sal, vandalismo completamente destoante com a devoção e o afeto da população. Após os devidos reparos, fez-se uma procissão de desagravo, vinda de Brusque, com milhares de participantes, querendo por este ato repudiar o desrespeito e a violência cometida, e, ao mesmo tempo, reafirmar o carinho para com a Mãe peregrina da Igreja.
E da leva de italianos chegados em Brusque no final de 1875 que nasceu a história de Azambuja. Ao comemorar o centenário da imigração italiana, Dom Afonso afirmava em sermão no Santuário: “Em 1939, tiveram início as obras do 3° Santuário, que nos acolhe nesta hora, quando nos encontramos a cem anos de distância das famílias pioneiras que, num gesto de fé, de humildade e esperança, envolvidas pelo silêncio e o mistério da mata virgem, diante do murmúrio de uma fonte d’água, em terra estranha, rezavam a sua primeira Ave-Maria.”
A fonte d’água da atual Gruta de Azambuja motivou os imigrantes italianos a definirem o local de sua tradicional devoção a Nossa Senhora de Caravaggio em sua nova pátria. Eles procediam de Treviglio, perto de Milão, onde na localidade de Caravaggio se ergue um grande e famoso Santuário em honra da Mãe de Cristo e dos homens, com esse título. Era lá que a Virgem tinha aparecido a Joanita, deixando impressos no duro solo, como prova de veracidade de sua mensagem, os vestígios dos seus pés, e fazendo brotar ao lado uma fonte de águas cristalinas.
No princípio, a fonte de Azambuja foi coberta com um telhado rústico. Era um ranchinho. Somente em 1927-28 foi construída a Gruta na forma em que se encontra hoje. O Padre Jaime de Barros Câmara, então reitor do Santuário, encabeçou a realização da obra. Certamente, ninguém daquele tempo cogitava que a Gruta estivesse criando um laço histórico com o futuro Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro.
Na parte de cima da Gruta, a capela, vemos o quadro de Nossa Senhora de Caravaggio, “facsimile” da “Madonna” de Caravaggio, desenhado e pintado pela Condessa Bianca Brambilla, casa com o Conde Melzi de Milão.
Na parte de baixo, a Gruta propriamente dita, foi colocada em 1928 a imagem de Nossa Senhora de Lourdes, isto porque fora transferido de Florianópolis para Azambuja, o Seminário Menor da Arquidiocese, que tinha por padroeira, Nossa Senhora de Lourdes. Os títulos, na verdade, são muitos, mas a Virgem Maria é sempre a mesma Mãe de Jesus Cristo.
A Gruta de Azambuja, desde o começo até nossos dias, tem sido olhada com muito carinho pelo povo de Brusque e pelos peregrinos em geral. Os ex-votos, que já chegaram a cobrir todos os espaços da parede, das colunas e do forro, tiveram que ser removidos por não ter mais onde colocá-los, são uma prova da confiança dos devotos de Nossa Senhora. Ao longo da jornada observam-se pessoas entrando na Gruta: é a água que vêm tomar e levar para casa; são velas que acendem em pagamento de promessas, ou acompanhadas de súplicas brotadas de corações aflitos; são flores de gratidão oferecidas com alegria.
A afluência mais intensa se verifica nos domingos e dias festivos, principalmente nas festas de maio e agosto. Fato curioso acontece na noite de quinta para sexta-feira santa: muita gente, a partir de meia-noite, durante 15 a 20 horas ininterruptas, entra na Gruta, toma água e leva em vasilhas para casa. Não se sabe o certo a origem desta devoção; possivelmente tenha nascido da passagem bíblica que diz: “... um dos soldados transpassou-lhe o lado com a lança e imediatamente saiu sangue e Água”!
Uma violência inexplicável registrou-se na noite de 24 de março de 1947. As imagens de Nossa Senhora de Lourdes e de Santa Bernadete foram sacrilegamente profanadas, e atiradas atrás da Gruta, num poço de sal, vandalismo completamente destoante com a devoção e o afeto da população. Após os devidos reparos, fez-se uma procissão de desagravo, vinda de Brusque, com milhares de participantes, querendo por este ato repudiar o desrespeito e a violência cometida, e, ao mesmo tempo, reafirmar o carinho para com a Mãe peregrina da Igreja.
MENSAGEM AO PEREGRINO
Nossa Senhora teve o privilégio de participar da intimidade de Jesus Cristo. Não só viveu em sua companhia, mas o trouxe à luz do mundo como Salvador dos homens. Repartiu com seu divino Filho as preocupações da história da Salvação da humanidade.
Tua vida, prezado peregrino, tem estreita relação com a história dos homens e com a história de Deus entre os homens. Somos um povo a caminho da cidade permanente; somos todos peregrinos de Deus. Caminhamos com a coragem dos arautos da fé e com a certeza dos profetas da esperança, mas sentimos a inquietação dos passageiros do tempo! O mundo prova todos os dias a sua incapacidade de tranqüilizar o nosso espírito. Nada aqui é estável, nada é duradouro, nada é definitivo. Os problemas, quando têm solução, é apenas por alguns anos, alguns meses, alguns dias, algumas horas!
Nossa aspiração supera o tempo, vai além, deseja uma realização plena, queremos viver felizes e em paz.
Nossa Senhora teve o privilégio de participar da intimidade de Jesus Cristo. Não só viveu em sua companhia, mas o trouxe à luz do mundo como Salvador dos homens. Repartiu com seu divino Filho as preocupações da história da Salvação da humanidade.
Tua vida, prezado peregrino, tem estreita relação com a história dos homens e com a história de Deus entre os homens. Somos um povo a caminho da cidade permanente; somos todos peregrinos de Deus. Caminhamos com a coragem dos arautos da fé e com a certeza dos profetas da esperança, mas sentimos a inquietação dos passageiros do tempo! O mundo prova todos os dias a sua incapacidade de tranqüilizar o nosso espírito. Nada aqui é estável, nada é duradouro, nada é definitivo. Os problemas, quando têm solução, é apenas por alguns anos, alguns meses, alguns dias, algumas horas!
Nossa aspiração supera o tempo, vai além, deseja uma realização plena, queremos viver felizes e em paz.
Históricas
Um comentário:
que lugar lindo . obrigada por mostrarem pois possibilita que não tem como estar aí fazer uma visita mesmo que visual.tania
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