domingo, 22 de março de 2009
REINAUGURAÇÃO DA CATEDRAL DE FLORIANÓPOLIS, NOSSA SÉ
DE: www.arquifln.org.br
Florianópolis .:. Catedral
Paróquia Nossa Senhora do Desterro e Santa Catarina
Fé e cultura na «inauguração» da restauração da Catedral Metropolitana
Domingo, 22 de Março
Cerimônia teve missa, show pirotécnico e espetáculo do Ballet Bolshoi
As orações deram o toque que faltava à Catedral Metropolitana de Florianópolis, no coração do Centro da Capital catarinense. Quatro anos depois de buscas por verbas, reparos e melhorias, a igreja reabriu, em definitivo, as portas para os fiéis.
A comemoração teve uma missa presidida pelo arcebispo dom Murilo Krieger, a inauguração da iluminação artística externa, o descerramento da placa inaugural, show pirotécnico, apresentações de um coro e do Ballet Bolshoi.
A reabertura da Catedral fez parte da programação dos 283 anos de Florianópolis, comemorados nesta segunda-feira. Além de todo o espaço da igreja, as escadarias, a calçada e toda a arquibancada montada em frente à Catedral ficaram cheias de fiéis que acompanharam a celebração por telões.
A reabertura para a comunidade foi um momento significativo. Isabel Beatriz considerou uma alegria ver o patrimônio recuperado e avaliou que a celebração foi a grande festa da noite. Mesmo do lado de fora, Romeu Gomes Mendes acompanhou a missa e destacou o sentimento de fé aflorada com a reabertura da Catedral.
— A reabertura acende a vivência da fé, especialmente nesse tempo de Quaresma. A Catedral é a igreja-mãe, com ela fechada é como se estivéssemos sem mãe.
A restauração, que teve R$ 7 milhões em investimentos começou em agosto de 2005. O motivo principal para o início das obras foi a segurança. Problemas de infiltração e o comprometimento dos arcos que sustentam o teto eram as questões mais graves.
As obras também contemplaram as pinturas internas e externas das paredes. Foram usadas as mesmas cores de 1922. A cobertura, o telhado e o madeiramento foram trocados. Os vitrais, as escadarias, os pisos interno e externo foram recuperados. Os sistemas de segurança e elétrico foram modernizados e instalados com fiação subterrânea. O prédio também ganhou rampas de acesso a pessoas idosas e com deficiência de locomoção.
Embora esteja reabertura ao público, o trabalho na Catedral não está pronto. Ainda faltam restaurações nas portas, nos sete altares, a recuperação das obras sacras e a ativação do museu.
Para esta terceira fase de obras está previsto um custo aproximado de R$ 3,8 milhões. Segundo o presidente da Comissão de Restauração da Catedral, Roberto Alvares Bentes de Sá, o dinheiro virá de empresas e será captado por meio da Lei Rouanet.
Depois da celebração, 60 alunos bailarinos do Ballet Bolshoi apresentaram Danças Polovitsianas, trecho retirado da ópera Príncipe Igor.
Fonte: Lilian Simioni - A Notícia
Aos 19 de março de 1908, por ocasião da criação da Diocese de Florianópolis, a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Desterro foi elevada à condição de Sé Episcopal (Catedral). Neste dia 05 de março ela completou 297 anos de criação.
Sé episcopal ou Sede episcopal (do latim: sedes) refere-se a uma catedral, lugar onde um bispo tem sua cátedra. Por extensão acaba referindo-se também ao território onde um bispo e seus assistentes (assim como a cúria papal) exerce seu governo eclesiástico, uma diocese ou Igreja particular em comunhão com Roma.
A solenidade contará com celebração presidida por nosso Arcebispo Dom Murilo, show pirotécnico, apresentação de grande coro e do Ballet Bolshoi. Haverá telões no lado de fora para que acompanhem a celebração e participantes ganharão postais com a foto da igreja restaurada.
Florianópolis completa 283 anos neste dia 23 de março.
"...Alvará Régio de 05 de março de 1712 cria a Paróquia de Nossa Senhora do Desterro. O primeiro casamento, celebrado pelo Carmelita Frei Agostinho da Trindade, data de 07 de janeiro de 1714. Já o primeiro Batizado foi celebrado a 15 de julho de 1715, por Frei Tomé Bueno..."
Criada em 05 de Março de 1712 (297 anos)
Endereço:
Rua Padre Miguelinho, 55 Centro88010-550 Florianópolis SC
Fone:
48 3733 5030 / 3224-3357
Expediente:
Segunda a sexta, das 9h às 17h30
Secretário(a):
Aurora Rech e Janaina Arcênio
Pároco / Adm.:
Pe. Francisco de Assis Wloch
Vigário(s):
Pe. Egídio Alberto BertottiPe. Luiz João Bertotti Pe. Pedro Adolino MartendalPe. Vilson Groh
Diácono(s):
Manoel Vidal Pereira
Histórico
Ao tempo do descobrimento, a Ilha de Santa Catarina era habitada pelos índios Carijós, que a denominavam "Meiempipe".
Quando aqui aportou o navegador Veneziano, Sebastião Caboto (19/10/1526 a 15/02/1527) batizou-a Ilha de Santa Catarina, segundo uns, em homenagem a Santa Catarina, para outros, uma homenagem a sua esposa, Catarina Medrano.
Em 1673 teve início o povoamento definitivo de Florianópolis. Em 1679 Francisco Dias Velho requereu o título legal das terras. Providenciou então a ereção de uma Igreja em honra a Nossa Senhora do Desterro.
Alguns historiadores dizem ter sido o próprio Dias Velho quem mandou edificar a dita Capela, para outros, o que é mais provável, na sua chegada a dita Capela já existia, pois, um livro do arquivo da Ordem Terceira de São Francisco diz que a primeira Igreja que teve a Ilha, foi construída no centro da atual Praça XV de novembro, no ano de 1651.
Antes da criação da Paróquia, Padres Jesuítas, Franciscanos e Carmelitas prestaram assistência religiosa aos moradores da Ilha.
Alvará Régio de 05 de março de 1712 cria a Paróquia de Nossa Senhora do Desterro. O primeiro casamento, celebrado pelo Carmelita Frei Agostinho da Trindade, data de 07 de janeiro de 1714. Já o primeiro Batizado foi celebrado a 15 de julho de 1715, por Frei Tomé Bueno.
Aos 23 de março de 1726, pelo Ouvidor Mor Geral de Paranaguá, Dr. Antônio Alves Lainer Peixoto, foi elevada a povoação da Ilha à categoria de Município, desmembrada de Laguna, com a denominação de Nossa Senhora do Desterro. O Município de Florianópolis estendia-se, então, desde Garopaba, ao Sul, até o Rio Camboriú, ao Norte.
Aos 9 de fevereiro de 1727 o Juiz e Vereadores da Vila de Nossa Senhora do Desterro dirigiram-se ao Rei Dom João V, pedindo-lhe que nomeasse para Vigário, o Revmo. Frei Agostinho da Trindade, por ser este estimado pela população. Consta, porém, na Crônica Diocesana da Época, que o pleito não foi aceito, tendo sino nomeado, por Provisão do Bispo do Rio de Janeiro, como Vigário Encomendado, aos 19 de janeiro de 1727, Pe. Francisco Justo Santiago.
Aos 24 de março de 1728 foi emitida uma Provisão Régia a favor de Frei Agostinho da Trindade, Carmelita, que era Pároco de Nossa Senhora do Desterro da Ilha de Santa Catarina e tinha ido até a Metrópole solicitar favores em benefício de seus paroquianos. Como reconhecia o Rei, era um religioso prático no conhecimento daquela Ilha e costas do Rio Grande e perito também na língua dos índios daquelas regiões, muito útil, portanto, para a urgente colonização do fértil Rio Grande do Sul, face ao perigo espanhol e seus amigos, os índios Tapes.
Aos 20 de março de 1730, a pedido do Bispo do Rio de Janeiro Dom Frei Antônio de Guadalupe, Resolução de Dom João V erigia a Paroquia de Nossa Senhora do Desterro em Vigararia Colada.
Uma Provisão do Conselho Ultramarino datada de 17 de julho de 1748, expedida ao Governador, Brigadeiro José da Silva Paes, mandava levantar um edifício para servir de Igreja Matriz da Paróquia. A pedra fundamental do novo templo, um projeto do próprio Brigadeiro Silva Paes, que era Arquiteto, foi lançada no ano de 1753, sendo Governador D. José de Melo Manoel e Vigário Encomendado da Freguesia Pe. Dr. Inácio José Galvão. O término da construção se deu em 1773.
Em 02 de agosto de 1813 foi batizado na Paróquia de Nossa Senhora do Desterro o Servo de Deus, Dom Jacinto Veras, "nascido há trinta dias", em águas catarinenses. Dom Jacinto, além de ter sido Vigário de Canelones, foi também Vigário Apostólico e 1º Bispo de Montevideo, no Uruguai, onde faleceu a 6 de maio de 1881, com fama de santidade.
Em 1823 a Vila de Nossa Senhora do Desterro foi elevada à categoria de Cidade.
No 1º governo de Hercílio Luz (1894-1898), através da Lei 111 de 1º de outubro de 1894, Desterro passou a chamar-se Florianópolis, em homenagem a Floriano Peixoto.
Em 1897 foi instalado na torre da Igreja Matriz, um relógio, vindo da Alemanha.
Aos 30 de maio de 1902 foi bento o grupo de imagem em madeira (Fuga para o Egito). Trata-se de uma bela obra de arte, entalhada à mão em peça única, pelo artífice tirolês Demetz Groeden.
Aos 18 de janeiro de 1903 foram inaugurados os quadros da Via Sacra, cujas estampas também foram trazidas da Alemanha.
Aos 19 de março de 1908, por ocasião da criação da Diocese de Florianópolis, a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Desterro foi elevada à condição de Sé Episcopal (Catedral).
Em 12 de abril de 1915 foi criada, na cabeceira da Ponte Hercílio Luz, a Paróquia do Puríssimo Coração de Maria, com sede na atual Igreja de Nossa Senhora do Parto, hoje uma Capela da Paróquia Santo Antônio. Esta Paróquia teve livros próprios até 1938, quando foi novamente anexada à Paróquia de Nossa Senhora do Desterro.
Em 1922 a Catedral passa por uma grande reforma e ampliação. Aos 25 de novembro daquele ano, na festa de Santa Catarina, foram bentos os sinos, encomendados por Dom Joaquim Domingues de Oliveira, na Alemanha. Formam um conjunto harmonioso, pesando o maior 2.055 Kg, perfazendo todo o carrilhão, um total de 5.338 quilos, sendo, então, o maior conjunto de sinos da América do Sul.
Neste mesmo ano a Catedral passou por uma grande reforma, sendo construídas as duas torres e o transepto.
Por Decreto Episcopal de 25 de maio de 1941 a Paróquia de Nossa Senhora do Desterro, Curato da Sé, foi declarada inamovível.
Comunidades
Padroeiro(a)
Localidade
Criação
Igreja Nossa Sra. do Rosário e de São Benedito (Irmandade)
R. Mal. Guilherme <
1756
Igreja Sr. Bom Jesus dos Passos (Irmand.)
Hospital de Caridade
1765
Igreja São Francisco de Assis (Ordem Terceira)
Rua Deodoro, 135
1803
Igreja São Sebastião
Largo São Sebastião
1876
Sagrado Coração de Jesus
Col. Cor. de Jesus
1908
Igreja Divino Espírito Santo (Irmandade)
Praça Getúlio Vargas
1910
Igreja Nossa Sra. do Monte Serrat
R. Gal.Vieira da Rosa, 610
1927
São José
Asilo Irmão Joaquim
1950
Nossa Sra. Aparecida
Alto da Caieira
2002
Párocos
Ano inicial
Nome
1712
Frei Agostinho da Trindade
1727
Pe. Francisco Justo Santiago
1730
Pe. Dr.Manoel da Silva Albuquerque
1732
Pe. Estêvão Simão Manso
1733
Pe. Antônio Simão
1736
Pe. Francisco Pereira Cardoso
1742
Pe. Manoel de Araújo Miranda
1746
Pe. Francisco Pereira Cardoso
1748
Pe. João Gonçalves Chaves
1749
Pe. José Dias dos Santos
1751
Pe. Domingos Pereira Telles
1752
Pe. Dr. Inácio José Galvão
1755
Pe. Luís Magalhães Queirós
1757
Pe. Antonio Correia de Melo
1759
Pe. José Antônio Borges de Castro
1761
Pe. Dr. Inácio José Galvão
1777
Pe. Francisco Manoel de Andrade
1786
Pe. Francisco das Chagas
1787
Pe. Agostinho José Mendes dos Reis
1790
Pe. Antônio Teixeira de Souza
1794
Pe. Francisco das Chagas
1796
Pe. Joaquim de Sant’Ana Campos
1797
Pe. Francisco das Chagas
1805
Pe. Joaquim de Sant’Ana Campos
1809
Pe. José Maria de Sá Rabelo
1810
Pe. Joaquim de Sant’Ana Campos
1812
Pe. José Maria da Sá Rabelo
1826
Côn. Manoel Alvares Toledo
1851
Côn. Joaquim Gomes de Oliv.e Paiva
1869
Pe. Sebastião Antônio Martins
1885
Pe. Manoel Joaquim Alves Soares
1896
Pe. Francisco Xavier Topp
1905
Pe. Frei Zeno Walbrohel OFM
1906
Pe. Francisco Xavier Giesberts
1907
Côn. Francisco Savier Topp
1917
Pe. Tomaz A. da Silva Fontes1
1919
Mons. Francisco Xavier Topp
1922
Pe. Aurélio Silveira
1923
Pe. Frei Norberto Tambosi
1924
Pe. Jaime de Barros Câmara
1927
Pe. Nicolau Gesing
1931
Mons. Francisco Giesberts
1932
Pe. Pascoal Gomes Librelloto
1933
Pe. Antônio Waterkemper
1935
Pe. João Reitz
1937
Mons. Harry Bauer
1946
Côn. Frederico Hobold
1949
Pe. Dr. Itamar Luís da Costa
1950
Mons. Frederico Hobold
1951
Pe. Santos Sprícigo
1952
Mons. Frederico Hobold
1966
Pe. Francisco de Sales Bianchini
1973
Pe. Pedro José Koehler
1993
Pe. José Artulino Besen
1999
Pe. Sérgio Maykot
2001
Pe. Francisco de Assis Wloch
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(Arqui)Diocese de Florianópolis
quinta-feira, 19 de março de 2009
101º aniversário da Diocese de Florianópolis
Nossa Diocese está completando 101 anos!
A cada ano é uma verdadeira graça celebrar o aniversário de nossa Diocese. Principalmente agora, sendo ela centenária.De graça recebemos, de graça damos.De graça recebemos a vida e os ensinamentos de Cristo, nossa luz e salvador; de graça devemos repassar esses ensinamentos para que Cristo seja conhecido e amado até nos confins do mundo.
A cada ano é uma verdadeira graça celebrar o aniversário de nossa Diocese. Principalmente agora, sendo ela centenária.De graça recebemos, de graça damos.De graça recebemos a vida e os ensinamentos de Cristo, nossa luz e salvador; de graça devemos repassar esses ensinamentos para que Cristo seja conhecido e amado até nos confins do mundo.
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(Arqui)Diocese de Florianópolis
segunda-feira, 9 de março de 2009
Agradecimento
Devemos agradecer a Deus pela sua bondade e a Dom Murilo por sua visão e atitude em relação à criação da Paróquia de Azambuja. Verdadeira necessidade para o povo do Vale de Graças, e, para toda a cidade de Brusque neste tempo em que vê-se cada vez mais o aumento da população de tão bela cidade.É bem verdade que um certo sentimento paroquial sempre existiu em Azambuja, desde a sua fundação, mas, nos últimos anos tem se tornado real e vedadeira necessidade a criação da paróquia para bem atender o povo de de Deus.Só temos a agradecer por esta realização.
domingo, 8 de março de 2009
CRIAÇÃO DA PARÓQUIA DE AZAMBUJA
Antigo Santuário contará com três comunidades já constituídas e outras duas que serão criadas em breve.
Celebração presidida pelo nosso Arcebispo Dom Murilo Krieger, com a presença maciça de padres, diácono e fiéis da comunidade, marcou a elevação do Santuário Nossa Senhora de Azambuja, em Brusque, à condição de Paróquia. A celebração foi realizada no dia 07 de março, às 19h.
No início da celebração, Dom Murilo falou que se trata de um momento histórico não só para a comunidade, mas também para toda a Arquidiocese. Ele lembrou que para ele pessoalmente é também um momento especial. “Foi aqui que fui batizado em 17 de outubro de 1943”, disse.
Em seguida, foi feita a leitura do decreto de criação da Paróquia, informando os limites territoriais. Na sequência, foi a provisão do pároco e dos vigários paroquiais.Clique aqui para ver a galeria de fotos da celebração...Limites territoriais
Sua área foi desmembrada das paróquias Santa Teresinha, São Luiz Gonzaga e São Judas Tadeu. Além do Santuário-Matriz, a paróquia conta com a capela do Cemitério Municipal Parque da Saudade, que pertencia à Paróquia São Luiz Gonzaga, e a igreja São Sebastião, do bairro Cedrinho, que pertencia à Paróquia Santa Catarina, de Dom Joaquim, mas já era atendida pelo Santuário há dois anos.
Em breve, duas outras comunidades devem ser criadas. Uma já está nascendo, na rua Nova Trento. O terreno já foi comprado, mas ainda não há igreja, e as celebrações acontecem na Gruta Santa Luzia. “Agora as celebrações serão mensais”, disse Pe. Pedro.
Outra comunidade que deve ser criada fica no bairro Paquetá. O trabalho ainda está no início. As celebrações acontecem nas casas, através dos Grupos Bíblicos em Família. Para breve pretende-se realizar campanhas para arrecadar fundos e adquirir um terreno.
A paróquia já conta com um bom número de Grupos Bíblicos em Família. Catequese e Dízimo já foram implantados para criar o espírito de paróquia. O trabalho social também já existe, mas ainda precisa constituir a Ação Social, com estatuto e diretoria.
“Com a criação da paróquia, haverá uma melhor definição dos limites e melhor atendimento às famílias”, disse Pe. Pedro, o novo pároco, que acumulará as funções de reitor do Santuário e do Seminário, e Diretor do Museu. Ele contará com o auxílio do Pe. Gercino Atílio Piazza, formador do Seminário, e do Pe. Alvino Milani, reitor do Propedêutico, e do Pe. Nélio Roberto Schwanke, Diretor do Hospital Arquidiocesano e administrador da Fazenda Brilhante.
Celebração presidida pelo nosso Arcebispo Dom Murilo Krieger, com a presença maciça de padres, diácono e fiéis da comunidade, marcou a elevação do Santuário Nossa Senhora de Azambuja, em Brusque, à condição de Paróquia. A celebração foi realizada no dia 07 de março, às 19h.
No início da celebração, Dom Murilo falou que se trata de um momento histórico não só para a comunidade, mas também para toda a Arquidiocese. Ele lembrou que para ele pessoalmente é também um momento especial. “Foi aqui que fui batizado em 17 de outubro de 1943”, disse.
Em seguida, foi feita a leitura do decreto de criação da Paróquia, informando os limites territoriais. Na sequência, foi a provisão do pároco e dos vigários paroquiais.Clique aqui para ver a galeria de fotos da celebração...Limites territoriais
Sua área foi desmembrada das paróquias Santa Teresinha, São Luiz Gonzaga e São Judas Tadeu. Além do Santuário-Matriz, a paróquia conta com a capela do Cemitério Municipal Parque da Saudade, que pertencia à Paróquia São Luiz Gonzaga, e a igreja São Sebastião, do bairro Cedrinho, que pertencia à Paróquia Santa Catarina, de Dom Joaquim, mas já era atendida pelo Santuário há dois anos.
Em breve, duas outras comunidades devem ser criadas. Uma já está nascendo, na rua Nova Trento. O terreno já foi comprado, mas ainda não há igreja, e as celebrações acontecem na Gruta Santa Luzia. “Agora as celebrações serão mensais”, disse Pe. Pedro.
Outra comunidade que deve ser criada fica no bairro Paquetá. O trabalho ainda está no início. As celebrações acontecem nas casas, através dos Grupos Bíblicos em Família. Para breve pretende-se realizar campanhas para arrecadar fundos e adquirir um terreno.
A paróquia já conta com um bom número de Grupos Bíblicos em Família. Catequese e Dízimo já foram implantados para criar o espírito de paróquia. O trabalho social também já existe, mas ainda precisa constituir a Ação Social, com estatuto e diretoria.
“Com a criação da paróquia, haverá uma melhor definição dos limites e melhor atendimento às famílias”, disse Pe. Pedro, o novo pároco, que acumulará as funções de reitor do Santuário e do Seminário, e Diretor do Museu. Ele contará com o auxílio do Pe. Gercino Atílio Piazza, formador do Seminário, e do Pe. Alvino Milani, reitor do Propedêutico, e do Pe. Nélio Roberto Schwanke, Diretor do Hospital Arquidiocesano e administrador da Fazenda Brilhante.
Homilia de Dom Murilo na cerimônia de criação da Paróquia de Azambuja – Brusque
Homilia de Dom Murilo na cerimônia de criação da Paróquia de Azambuja – Brusque
Dom Murilo S.R. Krieger, scj – Arcebispo de Florianópolis07.03.09 – Criação da Paróquia de Azambuja – BrusqueLeituras do 2° Domingo da Quaresma – Ano B
1. Estamos aqui nesta noite porque somos herdeiros da bênção que o Senhor deu a Abraão – bênção que ele obteve por sua fidelidade radical, por sua obediência. Somos parte da imensa descendência deste nosso pai na fé; somos membros de uma nação que nele foi abençoada. Com ele aprendemos que nosso Deus é o Deus da vida. Pode nos colocar em situações de prova, mas é para que saiamos delas engrandecidos.
2. O apóstolo Paulo nos lembra que por mais que seja admirável o gesto de Abraão, Deus mesmo foi muito além: "não poupou seu próprio Filho, mas o entregou por nós". Se o Pai nos dá Seu Filho, como não nos daria tudo o mais junto com Ele?
3. No Evangelho aprendemos que, ao nos dar Seu Filho, o Pai nos dá a expressão mais clara e forte de Sua vontade: Escutai o que ele diz!
4. Procuramos escutar a palavra de Jesus Cristo e vivemos em comunidade. Essa comunidade de Azambuja tem uma longa e bela história. Uma história que teve seu momento especial em 1905, quando, a primeiro de setembro, Dom Duarte Leopoldo e Silva, Arcebispo de Curitiba, a elevou à dignidade de Santuário Episcopal, desmembrando-a da jurisdição e obediência do vigário de Brusque. Pouco tempo depois começaram a ser realizados aqui os primeiros batizados, as primeiras crismas e os primeiros casamentos.
5. Portanto, se há uma Paróquia que nasceu aos poucos, cujo processo foi amadurecendo com o tempo, essa Paróquia é a que está sendo criada hoje. Com uma característica: leva, como título, o original nome de Paróquia Nossa Senhora de Azambuja. É a única paróquia do mundo com esse título, e certamente não terá outra com esse nome. Um nome que a Mãe de Jesus recebeu do povo desta cidade e região.
6. Daqui por diante, o que muda? A palavra "paróquia" vem do grego – paroikia -, isto é, um grupo de casas próximas. Esta Paróquia, cujo matriz é um santuário centenário, quer unir os corações que se sentem próximos de Azambuja, próximos de Nossa Senhora do Caravaggio, próximos do Santuário de Nossa Senhora de Azambuja.
7. Esta Paróquia-Santuário – ou melhor: Santuário (que é sempre um lugar concreto) que passa a ser, ao mesmo tempo, uma Igreja Matriz – está dentro de um complexo, o Complexo de Azambuja, formado pelo Hospital Arquidiocesano, pelo Seminário, pelo Museu e pelo Santuário, agora também Paróquia. Cada uma dessas unidades tem vida própria – isto é, tem seus objetivos, suas exigências e necessidades. Será importante buscar a independência de cada unidade em todos os campos, mas principalmente no econômico. Independentes, poderão ser mais unidas e, então, ajudar-se mutuamente.
8. O que muda, agora, com a criação desta Paróquia? Ela passará a acompanhar de perto as pessoas que aqui moram e que necessitam de cuidados paroquiais. Terá um CPP (Conselho Pastoral Paroquial), terá CPCs (Conselho Pastoral de Comunidade , para as Capelas); terá ligações com a Cúria Metropolitana, com as pastorais e movimentos da Arquidiocese; organizará seus espaços próprios, segundo suas necessidades. Como Santuário que é, continuará acolhendo os peregrinos.
9. Como meta principal a alcançar nesta nova Paróquia está a santidade. Esta Paróquia é criada para formar santos. Não é esse o programa pastoral que o Papa João Paulo II deixou para a Igreja no terceiro milênio? Em vista dessa altíssima meta, se procurará anunciar aqui o Evangelho a todos (missão profética), unir o povo de Deus em torno de Jesus Cristo (missão pastoral) e fazer do povo que aqui se reunir uma oferenda agradável ao Senhor (missão sacerdotal).
10. Maria, a Mãe de Jesus, aqui invocada com o simpático título de Nossa Senhora de Azambuja, interceda por todos os que viverem em torno deste Santuário-Paróquia. E que ela nos ensina a ser bons discípulos missionários de Jesus.
2. O apóstolo Paulo nos lembra que por mais que seja admirável o gesto de Abraão, Deus mesmo foi muito além: "não poupou seu próprio Filho, mas o entregou por nós". Se o Pai nos dá Seu Filho, como não nos daria tudo o mais junto com Ele?
3. No Evangelho aprendemos que, ao nos dar Seu Filho, o Pai nos dá a expressão mais clara e forte de Sua vontade: Escutai o que ele diz!
4. Procuramos escutar a palavra de Jesus Cristo e vivemos em comunidade. Essa comunidade de Azambuja tem uma longa e bela história. Uma história que teve seu momento especial em 1905, quando, a primeiro de setembro, Dom Duarte Leopoldo e Silva, Arcebispo de Curitiba, a elevou à dignidade de Santuário Episcopal, desmembrando-a da jurisdição e obediência do vigário de Brusque. Pouco tempo depois começaram a ser realizados aqui os primeiros batizados, as primeiras crismas e os primeiros casamentos.
5. Portanto, se há uma Paróquia que nasceu aos poucos, cujo processo foi amadurecendo com o tempo, essa Paróquia é a que está sendo criada hoje. Com uma característica: leva, como título, o original nome de Paróquia Nossa Senhora de Azambuja. É a única paróquia do mundo com esse título, e certamente não terá outra com esse nome. Um nome que a Mãe de Jesus recebeu do povo desta cidade e região.
6. Daqui por diante, o que muda? A palavra "paróquia" vem do grego – paroikia -, isto é, um grupo de casas próximas. Esta Paróquia, cujo matriz é um santuário centenário, quer unir os corações que se sentem próximos de Azambuja, próximos de Nossa Senhora do Caravaggio, próximos do Santuário de Nossa Senhora de Azambuja.
7. Esta Paróquia-Santuário – ou melhor: Santuário (que é sempre um lugar concreto) que passa a ser, ao mesmo tempo, uma Igreja Matriz – está dentro de um complexo, o Complexo de Azambuja, formado pelo Hospital Arquidiocesano, pelo Seminário, pelo Museu e pelo Santuário, agora também Paróquia. Cada uma dessas unidades tem vida própria – isto é, tem seus objetivos, suas exigências e necessidades. Será importante buscar a independência de cada unidade em todos os campos, mas principalmente no econômico. Independentes, poderão ser mais unidas e, então, ajudar-se mutuamente.
8. O que muda, agora, com a criação desta Paróquia? Ela passará a acompanhar de perto as pessoas que aqui moram e que necessitam de cuidados paroquiais. Terá um CPP (Conselho Pastoral Paroquial), terá CPCs (Conselho Pastoral de Comunidade , para as Capelas); terá ligações com a Cúria Metropolitana, com as pastorais e movimentos da Arquidiocese; organizará seus espaços próprios, segundo suas necessidades. Como Santuário que é, continuará acolhendo os peregrinos.
9. Como meta principal a alcançar nesta nova Paróquia está a santidade. Esta Paróquia é criada para formar santos. Não é esse o programa pastoral que o Papa João Paulo II deixou para a Igreja no terceiro milênio? Em vista dessa altíssima meta, se procurará anunciar aqui o Evangelho a todos (missão profética), unir o povo de Deus em torno de Jesus Cristo (missão pastoral) e fazer do povo que aqui se reunir uma oferenda agradável ao Senhor (missão sacerdotal).
10. Maria, a Mãe de Jesus, aqui invocada com o simpático título de Nossa Senhora de Azambuja, interceda por todos os que viverem em torno deste Santuário-Paróquia. E que ela nos ensina a ser bons discípulos missionários de Jesus.
DO SITE:
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Paróquia Nossa Senhora de Azambuja
NOVO REITOR
EM INÍCIO DE JANEIRO DE 2008, TOMOU POSSE COMO NOVO REITOR DO SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA DE CARAVAGGIO DE AZAMBUJA, REITOR DO SEMINÁRIO METROPOLITANO NOSSA SENHORA DE LOURDES E DIRETOR DO MUSEU ARQUIDIOCESANO DOM JOAQUIM, O PADRE PEDRO SCHLICHTING, ATÉ ENTÃO FORMADOR DO SEMINÁRIO MENOR DE AZMABUJA E COLABORADOR NO SANTUÁRIO.
O PADRE SIRO, REITOR ATÉ A DATA PASSA A EXERCER SEU MINISTÉRIO NO SEMINÁRIO MAIOR (TEOLOGIA) CONVÍVIO EMAÚS EM FLORIANÓPOLIS COMO DIRETOR ESPIRITUAL.
DESEJO AOS DOIS MUITA PAZ E SAÚDE.
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