CONHECENDO AZAMBUJA

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domingo, 22 de março de 2009

REINAUGURAÇÃO DA CATEDRAL DE FLORIANÓPOLIS, NOSSA SÉ












DE: www.arquifln.org.br
Florianópolis .:. Catedral
Paróquia Nossa Senhora do Desterro e Santa Catarina

Fé e cultura na «inauguração» da restauração da Catedral Metropolitana
Domingo, 22 de Março
Cerimônia teve missa, show pirotécnico e espetáculo do Ballet Bolshoi

As orações deram o toque que faltava à Catedral Metropolitana de Florianópolis, no coração do Centro da Capital catarinense. Quatro anos depois de buscas por verbas, reparos e melhorias, a igreja reabriu, em definitivo, as portas para os fiéis.

A comemoração teve uma missa presidida pelo arcebispo dom Murilo Krieger, a inauguração da iluminação artística externa, o descerramento da placa inaugural, show pirotécnico, apresentações de um coro e do Ballet Bolshoi.

A reabertura da Catedral fez parte da programação dos 283 anos de Florianópolis, comemorados nesta segunda-feira. Além de todo o espaço da igreja, as escadarias, a calçada e toda a arquibancada montada em frente à Catedral ficaram cheias de fiéis que acompanharam a celebração por telões.

A reabertura para a comunidade foi um momento significativo. Isabel Beatriz considerou uma alegria ver o patrimônio recuperado e avaliou que a celebração foi a grande festa da noite. Mesmo do lado de fora, Romeu Gomes Mendes acompanhou a missa e destacou o sentimento de fé aflorada com a reabertura da Catedral.

— A reabertura acende a vivência da fé, especialmente nesse tempo de Quaresma. A Catedral é a igreja-mãe, com ela fechada é como se estivéssemos sem mãe.

A restauração, que teve R$ 7 milhões em investimentos começou em agosto de 2005. O motivo principal para o início das obras foi a segurança. Problemas de infiltração e o comprometimento dos arcos que sustentam o teto eram as questões mais graves.
As obras também contemplaram as pinturas internas e externas das paredes. Foram usadas as mesmas cores de 1922. A cobertura, o telhado e o madeiramento foram trocados. Os vitrais, as escadarias, os pisos interno e externo foram recuperados. Os sistemas de segurança e elétrico foram modernizados e instalados com fiação subterrânea. O prédio também ganhou rampas de acesso a pessoas idosas e com deficiência de locomoção.

Embora esteja reabertura ao público, o trabalho na Catedral não está pronto. Ainda faltam restaurações nas portas, nos sete altares, a recuperação das obras sacras e a ativação do museu.

Para esta terceira fase de obras está previsto um custo aproximado de R$ 3,8 milhões. Segundo o presidente da Comissão de Restauração da Catedral, Roberto Alvares Bentes de Sá, o dinheiro virá de empresas e será captado por meio da Lei Rouanet.

Depois da celebração, 60 alunos bailarinos do Ballet Bolshoi apresentaram Danças Polovitsianas, trecho retirado da ópera Príncipe Igor.

Fonte: Lilian Simioni - A Notícia


Aos 19 de março de 1908, por ocasião da criação da Diocese de Florianópolis, a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Desterro foi elevada à condição de Sé Episcopal (Catedral). Neste dia 05 de março ela completou 297 anos de criação.
Sé episcopal ou Sede episcopal (do latim: sedes) refere-se a uma catedral, lugar onde um bispo tem sua cátedra. Por extensão acaba referindo-se também ao território onde um bispo e seus assistentes (assim como a cúria papal) exerce seu governo eclesiástico, uma diocese ou Igreja particular em comunhão com Roma.
A solenidade contará com celebração presidida por nosso Arcebispo Dom Murilo, show pirotécnico, apresentação de grande coro e do Ballet Bolshoi. Haverá telões no lado de fora para que acompanhem a celebração e participantes ganharão postais com a foto da igreja restaurada.
Florianópolis completa 283 anos neste dia 23 de março.
"...Alvará Régio de 05 de março de 1712 cria a Paróquia de Nossa Senhora do Desterro. O primeiro casamento, celebrado pelo Carmelita Frei Agostinho da Trindade, data de 07 de janeiro de 1714. Já o primeiro Batizado foi celebrado a 15 de julho de 1715, por Frei Tomé Bueno..."

Criada em 05 de Março de 1712 (297 anos)
Endereço:
Rua Padre Miguelinho, 55 Centro88010-550 Florianópolis SC
Fone:
48 3733 5030 / 3224-3357
Expediente:
Segunda a sexta, das 9h às 17h30
Secretário(a):
Aurora Rech e Janaina Arcênio
Pároco / Adm.:
Pe. Francisco de Assis Wloch
Vigário(s):
Pe. Egídio Alberto BertottiPe. Luiz João Bertotti Pe. Pedro Adolino MartendalPe. Vilson Groh
Diácono(s):
Manoel Vidal Pereira

Histórico
Ao tempo do descobrimento, a Ilha de Santa Catarina era habitada pelos índios Carijós, que a denominavam "Meiempipe".
Quando aqui aportou o navegador Veneziano, Sebastião Caboto (19/10/1526 a 15/02/1527) batizou-a Ilha de Santa Catarina, segundo uns, em homenagem a Santa Catarina, para outros, uma homenagem a sua esposa, Catarina Medrano.
Em 1673 teve início o povoamento definitivo de Florianópolis. Em 1679 Francisco Dias Velho requereu o título legal das terras. Providenciou então a ereção de uma Igreja em honra a Nossa Senhora do Desterro.
Alguns historiadores dizem ter sido o próprio Dias Velho quem mandou edificar a dita Capela, para outros, o que é mais provável, na sua chegada a dita Capela já existia, pois, um livro do arquivo da Ordem Terceira de São Francisco diz que a primeira Igreja que teve a Ilha, foi construída no centro da atual Praça XV de novembro, no ano de 1651.
Antes da criação da Paróquia, Padres Jesuítas, Franciscanos e Carmelitas prestaram assistência religiosa aos moradores da Ilha.
Alvará Régio de 05 de março de 1712 cria a Paróquia de Nossa Senhora do Desterro. O primeiro casamento, celebrado pelo Carmelita Frei Agostinho da Trindade, data de 07 de janeiro de 1714. Já o primeiro Batizado foi celebrado a 15 de julho de 1715, por Frei Tomé Bueno.
Aos 23 de março de 1726, pelo Ouvidor Mor Geral de Paranaguá, Dr. Antônio Alves Lainer Peixoto, foi elevada a povoação da Ilha à categoria de Município, desmembrada de Laguna, com a denominação de Nossa Senhora do Desterro. O Município de Florianópolis estendia-se, então, desde Garopaba, ao Sul, até o Rio Camboriú, ao Norte.
Aos 9 de fevereiro de 1727 o Juiz e Vereadores da Vila de Nossa Senhora do Desterro dirigiram-se ao Rei Dom João V, pedindo-lhe que nomeasse para Vigário, o Revmo. Frei Agostinho da Trindade, por ser este estimado pela população. Consta, porém, na Crônica Diocesana da Época, que o pleito não foi aceito, tendo sino nomeado, por Provisão do Bispo do Rio de Janeiro, como Vigário Encomendado, aos 19 de janeiro de 1727, Pe. Francisco Justo Santiago.
Aos 24 de março de 1728 foi emitida uma Provisão Régia a favor de Frei Agostinho da Trindade, Carmelita, que era Pároco de Nossa Senhora do Desterro da Ilha de Santa Catarina e tinha ido até a Metrópole solicitar favores em benefício de seus paroquianos. Como reconhecia o Rei, era um religioso prático no conhecimento daquela Ilha e costas do Rio Grande e perito também na língua dos índios daquelas regiões, muito útil, portanto, para a urgente colonização do fértil Rio Grande do Sul, face ao perigo espanhol e seus amigos, os índios Tapes.
Aos 20 de março de 1730, a pedido do Bispo do Rio de Janeiro Dom Frei Antônio de Guadalupe, Resolução de Dom João V erigia a Paroquia de Nossa Senhora do Desterro em Vigararia Colada.
Uma Provisão do Conselho Ultramarino datada de 17 de julho de 1748, expedida ao Governador, Brigadeiro José da Silva Paes, mandava levantar um edifício para servir de Igreja Matriz da Paróquia. A pedra fundamental do novo templo, um projeto do próprio Brigadeiro Silva Paes, que era Arquiteto, foi lançada no ano de 1753, sendo Governador D. José de Melo Manoel e Vigário Encomendado da Freguesia Pe. Dr. Inácio José Galvão. O término da construção se deu em 1773.
Em 02 de agosto de 1813 foi batizado na Paróquia de Nossa Senhora do Desterro o Servo de Deus, Dom Jacinto Veras, "nascido há trinta dias", em águas catarinenses. Dom Jacinto, além de ter sido Vigário de Canelones, foi também Vigário Apostólico e 1º Bispo de Montevideo, no Uruguai, onde faleceu a 6 de maio de 1881, com fama de santidade.
Em 1823 a Vila de Nossa Senhora do Desterro foi elevada à categoria de Cidade.
No 1º governo de Hercílio Luz (1894-1898), através da Lei 111 de 1º de outubro de 1894, Desterro passou a chamar-se Florianópolis, em homenagem a Floriano Peixoto.
Em 1897 foi instalado na torre da Igreja Matriz, um relógio, vindo da Alemanha.
Aos 30 de maio de 1902 foi bento o grupo de imagem em madeira (Fuga para o Egito). Trata-se de uma bela obra de arte, entalhada à mão em peça única, pelo artífice tirolês Demetz Groeden.
Aos 18 de janeiro de 1903 foram inaugurados os quadros da Via Sacra, cujas estampas também foram trazidas da Alemanha.
Aos 19 de março de 1908, por ocasião da criação da Diocese de Florianópolis, a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Desterro foi elevada à condição de Sé Episcopal (Catedral).
Em 12 de abril de 1915 foi criada, na cabeceira da Ponte Hercílio Luz, a Paróquia do Puríssimo Coração de Maria, com sede na atual Igreja de Nossa Senhora do Parto, hoje uma Capela da Paróquia Santo Antônio. Esta Paróquia teve livros próprios até 1938, quando foi novamente anexada à Paróquia de Nossa Senhora do Desterro.
Em 1922 a Catedral passa por uma grande reforma e ampliação. Aos 25 de novembro daquele ano, na festa de Santa Catarina, foram bentos os sinos, encomendados por Dom Joaquim Domingues de Oliveira, na Alemanha. Formam um conjunto harmonioso, pesando o maior 2.055 Kg, perfazendo todo o carrilhão, um total de 5.338 quilos, sendo, então, o maior conjunto de sinos da América do Sul.
Neste mesmo ano a Catedral passou por uma grande reforma, sendo construídas as duas torres e o transepto.
Por Decreto Episcopal de 25 de maio de 1941 a Paróquia de Nossa Senhora do Desterro, Curato da Sé, foi declarada inamovível.

Comunidades

Padroeiro(a)
Localidade
Criação
Igreja Nossa Sra. do Rosário e de São Benedito (Irmandade)
R. Mal. Guilherme <
1756
Igreja Sr. Bom Jesus dos Passos (Irmand.)
Hospital de Caridade
1765
Igreja São Francisco de Assis (Ordem Terceira)
Rua Deodoro, 135
1803
Igreja São Sebastião
Largo São Sebastião
1876
Sagrado Coração de Jesus
Col. Cor. de Jesus
1908
Igreja Divino Espírito Santo (Irmandade)
Praça Getúlio Vargas
1910
Igreja Nossa Sra. do Monte Serrat
R. Gal.Vieira da Rosa, 610
1927
São José
Asilo Irmão Joaquim
1950
Nossa Sra. Aparecida
Alto da Caieira
2002

Párocos

Ano inicial
Nome

1712
Frei Agostinho da Trindade

1727
Pe. Francisco Justo Santiago

1730
Pe. Dr.Manoel da Silva Albuquerque

1732
Pe. Estêvão Simão Manso

1733
Pe. Antônio Simão

1736
Pe. Francisco Pereira Cardoso

1742
Pe. Manoel de Araújo Miranda

1746
Pe. Francisco Pereira Cardoso

1748
Pe. João Gonçalves Chaves

1749
Pe. José Dias dos Santos

1751
Pe. Domingos Pereira Telles

1752
Pe. Dr. Inácio José Galvão

1755
Pe. Luís Magalhães Queirós

1757
Pe. Antonio Correia de Melo

1759
Pe. José Antônio Borges de Castro

1761
Pe. Dr. Inácio José Galvão

1777
Pe. Francisco Manoel de Andrade

1786
Pe. Francisco das Chagas

1787
Pe. Agostinho José Mendes dos Reis

1790
Pe. Antônio Teixeira de Souza

1794
Pe. Francisco das Chagas

1796
Pe. Joaquim de Sant’Ana Campos

1797
Pe. Francisco das Chagas

1805
Pe. Joaquim de Sant’Ana Campos

1809
Pe. José Maria de Sá Rabelo

1810
Pe. Joaquim de Sant’Ana Campos

1812
Pe. José Maria da Sá Rabelo

1826
Côn. Manoel Alvares Toledo

1851
Côn. Joaquim Gomes de Oliv.e Paiva

1869
Pe. Sebastião Antônio Martins

1885
Pe. Manoel Joaquim Alves Soares

1896
Pe. Francisco Xavier Topp

1905
Pe. Frei Zeno Walbrohel OFM

1906
Pe. Francisco Xavier Giesberts

1907
Côn. Francisco Savier Topp

1917
Pe. Tomaz A. da Silva Fontes1

1919
Mons. Francisco Xavier Topp

1922
Pe. Aurélio Silveira

1923
Pe. Frei Norberto Tambosi

1924
Pe. Jaime de Barros Câmara

1927
Pe. Nicolau Gesing

1931
Mons. Francisco Giesberts

1932
Pe. Pascoal Gomes Librelloto

1933
Pe. Antônio Waterkemper

1935
Pe. João Reitz

1937
Mons. Harry Bauer

1946
Côn. Frederico Hobold

1949
Pe. Dr. Itamar Luís da Costa

1950
Mons. Frederico Hobold

1951
Pe. Santos Sprícigo

1952
Mons. Frederico Hobold

1966
Pe. Francisco de Sales Bianchini

1973
Pe. Pedro José Koehler

1993
Pe. José Artulino Besen

1999
Pe. Sérgio Maykot

2001
Pe. Francisco de Assis Wloch

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