CONHECENDO AZAMBUJA

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sexta-feira, 22 de maio de 2009

MÊS DE MAIO, MÊS DE MARIA, MÊS DAS MÃES. MÊS DEVOCIONAL


Mês de Maio, mês de Maria, mês das Mães, um mês devocional para a Igreja Católica.

Maria de Todos os Santos, de todos os cantos, de todos os nomes, de todos os povos, de todos nós.

De todos os Santos venerados pela Igreja Católica, Nossa Senhora é a mais popular e querida entre todos, pois “Foi Ela quem Tudo Fez”.

Desde quando foi Concebida no Seio de Ana, já estava livre e imune de toda mancha do pecado, por isso dizemos que Nossa Senhora é Virgem desde sua concepção, durante toda sua vida, até sua Gloriosa Assunção.

Se todos têm uma Mãe, a Igreja também tem a sua: Maria, Mãe do Filho de Deus encarnado. Assumiu a missão de Mãe de Todos os Homens aos pés da Cruz quando Seu Filho Muito Amado disse á ela: “Mulher, eis o teu Filho” – Jo 19,26 e o que disse ao Discípulo Amado: “Filho, eis aí a Tua Mãe” – Jo 19,27.

“Todas as Gerações Hão Proclamar-me Bem Aventurada” , Maria sempre esteve e sempre estará presente na História da Igreja, todos os católicos tem uma devoção especial á Mãe de Deus. Rezamos e cremos na Ave Maria que “Ela Rogue por Todos Nós Pecadores, agora e na hora de nossa morte”

A primeira parte da Ave Maria é a Saudação do Anjo e de Isabel: “Ave Maria, Cheia de Graça, o Senhor é Convosco, Bendita Sois Vós entre as Mulheres e Bendito é o Fruto do Vosso Ventre Jesus...”

A segunda parte é a devoção e pedido do povo fiel: “... Santa Maria Mãe de Deus Rogai por Nós Pecadores, Agora e na Hora de Nossa Morte.”

Todos os títulos de Nossa Senhora estão ligados com algo que aconteceu em sua vida, ou nos lugares que apareceu.

1. Nossa Senhora da Abadia, imagem encontrada perto da Abadia de Bouro, na arquidiocese de Braga, Portugal
2. Nossa Senhora da Ajuda, relembra Maria junto à cruz, também implorando a Deus pelo gênero humano
3. Nossa Senhora do Amor Divino, relembra o amor especial que Deus dedicou a Maria, escolhendo-a por sua Mãe;
4. Nossa Senhora do Amparo, relembra Jesus crucificado, entregando Maria como Mãe de todos os homens;
5. Nossa Senhora dos Anjos, Relembra Maria, como rainha das cortes celestes e também faz alusão à cidade de Assis, Itália, local para onde havia sido levado um pedaço do túmulo da Virgem e se ouvia sempre o canto dos anjos; A cidade de Los Angeles, nos EUA, foi batizada com seu nome : Nuestra Señora la Reina de Los Ángeles de Porciúncula.
6. Nossa Senhora da Anunciação, Visita do arcanjo Gabriel a Maria
7. Nossa Senhora Aparecida, ou da Conceição Aparecida, Imagem encontrada no Vale do Paraíba (São Paulo)
8. Nossa Senhora da Apresentação, Apresentação de Maria, no Templo de Jerusalém;
9. Nossa Senhora Aquiropita, Imagem que não foi pintada por mão humana, de devoção em Rossano, na Calábria
10. Nossa Senhora da Assunção, relembra a elevação de Maria, de corpo e alma, aos céus;
11. Nossa Senhora Auxiliadora, relembra o auxílio de Maria ao Papa Pio VII, durante o domínio napoleônico;
12. Nossa Senhora do Belém, relembra a maternidade de Maria, na cidade de Belém;
13. Nossa Senhora da Boa Hora, relembra a proteção de Maria na hora dos partos e na hora da morte;
14. Nossa Senhora da Boa Morte, Proteção aos agonizantes;
15. Nossa Senhora da Boa Nova, Maria é que traz aos homens a Boa Nova (Evangelho) do nascimento de Jesus;
16. Nossa Senhora da Boa Viagem, relembra Maria como protetora dos portugueses que partiam nas viagens de descobrimento do Novo Mundo;
17. Nossa Senhora do Bom Conselho, relembra Maria como grande conselheira dos Apóstolos, cultuada desde o século V, na cidade italiana de Genazzano;
18. Nossa Senhora do Bom Despacho, celebra o prestígio de Maria perante Deus, pelo despacho da encarnação do Verbo;
19. Nossa Senhora do Bom Parto / do Parto, Nascimento de Jesus, tendo Maria permanecido virgem antes, durante e depois do parto.
20. Nossa Senhora do Bom Socorro, relembra o socorro de Maria aos cristãos, celebrado, desde o século X, em Blosville, na Normandia;
21. Nossa Senhora do Bom Sucesso, relembra o auxílio da Mãe de Deus para os que almejam sucesso em seus tratamentos de saúde e nos seus empreendimentos materiais;
22. Nossa Senhora do Brasil, relembra as inúmeras graças concedidas, por seu intermédio, aos brasileiros;
23. Nossa Senhora das Brotas, relembra o fato de folhas brotarem numa altar de Nossa Senhora, no início do povoamento de Cuiabá, no estado de Mato Grosso, no século XVIII;
24. Nossa Senhora da Cabeça, imagem encontrada no Pico da Cabeça, Serra Morena, na Andaluzia, no século XIII ;
25. Nossa Senhora do Cabo da Boa Esperança, relembra a proteção de Maria, no século XV, quando protegeu os portugueses, na sua esperança de chegar às Índias, dobrando o Cabo das Tormentas;
26. Nossa Senhora da Luz, das Candeias ou da Candelária, relembra a purificação de Maria no Templo, comemorada com uma procissão luminosa;
27. Nossa Senhora de Caravaggio, Aparição da Virgem , no século XV, em Caravaggio, cidade italiana próxima a Milão.;
28. Nossa Senhora do Carmo, do Monte Carmelo, relembra o convento construído em honra à Virgem, nos primeiros séculos do cristianismo, no Monte Carmelo, na Samaria;
29. Nossa Senhora da Carpição, originária de cerimonial de carpição ou capina de um terreno onde foi ereta uma capela dedicada à Virgem Maria, em São José dos Campos, São Paulo, no século XIX;
30. Nossa Senhora de Ceuta ou do Bastão, relembra o auxílio da Virgem Ana conquista de Ceuta, por Dom João I; sua imagem traz um rico bordão na mão, donde vem o termo “do Bastão”;
31. Nossa Senhora da Conceição, Relembra que Santana concebeu Maria, pura sem pecado.
32. Nossa Senhora da Consolação, relembra a Virgem como “Consoladora dos aflitos”, devoção iniciada por Santa Mônica;
33. Nossa Senhora de Copacabana, Imagem esculpida por um índio, Francisco Tito Iupanqui, no século XVI, na aldeia de Copacabana, às margens do Lago Titicaca;
34. Nossa Senhora da Correia, relembra a correia da cintura da Virge Maria, símbolo de pureza, com que as mulheres judias eram cingidas desde a infância;
35. Nossa Senhora dos Desamparados, relembra a proteção de Maria a uma confraria criada , no século XV, em Valência, Espanha, para acolher crianças desamparadas;
36. Nossa Senhora Desatadora de Nós, relembra que a Virgem Maria liberta os homens das aflições da vida, desata os nós que os escravizam;
37. Nossa Senhora do Desterro, A fuga para o Egito
38. Nossa Senhora Divina Pastora, Devoção a Virgem Maria como pastora de almas, surgida no século XVIII, em Sevilha, Espanha;
39. Nossa Senhora da Divina Providência, relembra que a Virgem confiou plenamente na Divina Providência, entregando-se totalmente a Deus;
40. Nossa Senhora das Dores (ou da Piedade/da Soledade/ das Angústias/ das Lágrimas/ das Sete Dores/ do Calvário/ do Pranto), Refere-se às sete dores da Virgem Maria: a profecia de Simeão, a fuga para o Egito, a perda do menino Jesus, o encontro no caminho do Calvário, a morte de Jesus, o golpe da lança e a descida da cruz, e o sepultamento de Cristo.
41. Nossa Senhora da Encarnação, relembra a encarnação do Verbo no seio puríssimo da Virgem;
42. Nossa Senhora da Escada, A Virgem é comparada à “Escada de Jacó”, que liga o céu e a terra. També faz alusão aos trinta e um degraus que davam aceso a um santuário de Lisboa.;
43. Nossa Senhora da Esperança, relembra a Virgem na esperança e na iminência do parto divino;
44. Nossa Senhora da Estrela, imagem oculta por Dom Rodrigo, último rei dos visigodos, em 711, quando da invasão árabe; sendo descoberta, quando a Vila de Marvão, em Portugal, foi liberada do domínio muçulmano; Maria é chamada “Aurora da Salvação”
45. Nossa Senhora de Fátima, do Rosário de Fátima, Aparição em Fátima (Portugal)
46. Nossa Senhora da Fé, relembra que a vida da Virgem foi um contínuo “Ato de Fé, sendo esta devoção medieval originária da França e Bélgica;
47. Nossa Senhora da Glória, relembra coroação da Virgem como rainha;
48. Nossa Senhora da Graça, imagem encontrada por pescadores na praia de Cascais, Portugal, em 1362 e que apareceu a Catarina Álvares,Paraguaçu, no século XVI;
49. Nossa Senhora das Graças ou da Medalha Milagrosa, relembra uma aparição feita a Catarina Labouré, em Paris;
50. Nossa Senhora de Guadalupe, Aparição ao índio Juan Diego, em Guadalupe, México, em 1531
51. Nossa Senhora da Guia, relembra que a Virgem Maria guiou Jesus, na sua infância e juventude; é chamada pelos ortodoxos de “Odegitria” (‘?de???);
52. Nossa Senhora da Lampadosa, relembra a padroeira da ilha de Lampadosa, no Mar Mediterrâneo, entre a ilha de Malta e a Tunísia;
53. Nossa Senhora da Lapa, Imagem escondida dos muçulmanos numa lapa, no século X, pelas monjas beneditinas de Aguiar da Beira, sendo encontrada em 1498, por uma menina, que muda de nascença, começou a falar;
54. Nossa Senhora do Leite ou da Lactação, relembra a Virgem nutrindo o Menino-Deus com seu leite materno;
55. Nossa Senhora do Líbano, relembra a milenar devoção dos libaneses à Virgem Maria, e também o santuário construído, entre 1904 e 1908, no cume Haruça, no Monte Líbano, para honrar a Imaculada Conceição de Maria;
56. Nossa Senhora do Livramento, relembra o livramento do fidalgo português Rodrigo Homem de Azevedo, preso pelo Duque de Alba, no século XVI.;
57. Nossa Senhora do Loreto, refere-se à “Casa de Nazaré”, onde viveu a Virgem Maria, transladada para um bosque de loureiros, próximo a Recanati, na Itália;
58. Nossa Senhora de Lourdes, Aparição, no século XIX, na Gruta de Massabielle, em Lourdes (França)
59. Nossa Senhora de Lujan, refere-se a uma imagem de Nossa Senhora da Conceição, mandada esculpir no Brasil, em 1630, por um português, residente na Argentina; que ao ser transportada, encalhou às margens do Rio Lujan ;
60. Nossa Senhora da Luz, imagem encontrada por Pedro Martins, entre uma estranha luz, que lhe apareceu em Carnide, Portugal; Maria é lembrada como aquela que apresenta seu Filho Jesus como “Luz das Nações”;
61. Nossa Senhora Madre de Deus, relembra a maternidade divina de Maria, cultuada desde os primeiros séculos e confirmada pelo Concílio de Éfeso ;
62. Nossa Senhora Mãe da Igreja, relembra a proclamação de Maria como “Mãe de todo o povo de Deus”, pelo Papa Paulo VI, em 1964, durante o Concílio Vaticano II;
63. Nossa Senhora Mãe dos Homens, devoção surgida no convento de São Francisco das Chagas, no bairro de Xabregas, em Lisboa, relembrando que Maria além de Mãe de Deus é Mãe de todos os homens;
64. Nossa Senhora das Maravilhas, relembra que a vida de Maria foi uma sucessão de maravilhas, das quais a maior foi a encarnação do Verbo. Isto atesta a própria Virgem, no canto do “Magnificat”;
65. Nossa Senhora dos Mares, Desde os primeiros séculos do cristianismo, Maria é invocada como protetora das viagens marítimas;
66. Nossa Senhora dos Mártires, Invocada em homenagem dos cristãos que tombaram no Cerco de Lisboa (1147)
67. Nossa Senhora Medianeira, relembra o papel de intermediária entre o fiel e Jesus, devoção que teve origem em Veneza, durante a grande epidemia de 1630;
68. Nossa Senhora de Medugorje, Aparição em Medugorje na Bósnia e Herzegovina.
69. Nossa Senhora Menina, relembra a infância da Virgem, do nascimento aos três anos junto a seus pais, São Joaquim e Santa Ana; e dos três aos doze anos, no Templo de Jerusalém;
70. Nossa Senhora das Mercês, relembra a aparição a São Pedro Nolasco, no início do século XII, solicitando a criação de uma Ordem destinada ao resgate de cristãos feitos cativos pelos muçulmanos;
71. Nossa Senhora dos Milagres, relembra os grande prodígios operados pela Mãe de Deus, Onipotência suplicante e canal de todas as graças, a quem nada Deus recusa;
72. Nossa Senhora da Misericórdia, Por conseguir inúmeros benefícios de Deus para os homens, Maria é chamada “Mãe de Misericórdia”; o título também lembra a proteção da Virgem às Santas Casas de Misericórdia, cuja primeira foi fundada em Lisboa em 1498;
73. Nossa Senhora do Monte, relembra que a Virgem é um monte altíssimo, que vence a altura de todos os outros montes, em santidade e virtude;
74. Nossa Senhora de Monserrate, relembra a imagem da Virgem levada a Barcelona, Espanha, nos primeiros séculos do cristianismo, sendo que durante a invasão árabe, os cristãos esconderam a imagem na escarpada montanha de Monserrate. Mais tarde, esta imagem foi milagrosamente encontrada e no local foi construída uma grande abadia beneditina;
75. Nossa Senhora de Muquém, relembra o auxílio da Virgem Maria a um garimpeiro português, na vila de São Tomé de Muquém, no início da mineração em Goiás;
76. Nossa Senhora da Natividade, relembra o nascimento da virgem Maria, que, segundo a tradição, foi num sábado, 8 de setembro, do ano 20 a.C., na cidade de Jerusalém;
77. Nossa Senhora dos Navegantes, Maria é invocada como protetora dos navegantes, devoção que teve seu auge durante as cruzadas e, depois, durante o período das grandes navegações;
78. Nossa Senhora de Nazaré, relembra a vida da Virgem Maria, em Nazaré, junto à sua sagrada família;
79. Nossa Senhora das Neves, refere-se a um milagre, anunciado pela Virgem Maria, de que em pleno verão, na noite de 4 para 5 de agosto, nevaria em Roma, o que realmente aconteceu no local onde hoje se ergue a basílica de Santa Maria Maior;
80. Nossa Senhora do Ó, Alusão à Nossa Senhora nas proximidades de seu parto. Houve um sermão proferido pelo Padre Vieira, onde compara as virtudes de Maria à "perfeição da letra o", símbolo da imortalidade e de Deus, de quem Maria é mãe. Referências às sete antífonas do Ó, nas proximidades do Natal.
81. Nossa Senhora da Oliveira, refere-se a uma imagem levada para Guimarães, Portugal, por São Tiago, que a colocou num templo, ao lado qual havia uma oliveira. Também, a Virgem Maria é comparada na passagem bíblica: “sua glória é igual ao fruto da Oliveira” (Os 14,6);
82. Nossa Senhora do Parto, do Bom Parto, recorda a proteção da Virgem Maria às mães que estão para dar à luz;
83. Nossa Senhora do Patrocínio, relembra a intercessão da Virgem Maria junto a seu Filho, em favor dos homens, como nas Bodas de Caná;
84. Nossa Senhora da Paz ou Rainha da Paz, relembra a intervenção da Virgem Maria na devolução da catedral de Toledo, Espanha, aos cristãos;
85. Nossa Senhora da Pena, relembra a Virgem como inspiradora e padroeira das letras e das artes;
86. Nossa Senhora da Penha, relembra o milagre realizado, no início do século XVII, por intercessão da Virgem Maria invocada por Baltazar de Abreu Cardoso, fazendeiro brasileiro, que encontrou uma serpente ao subir um penhasco (penha) que levava à sua fazenda no Rio de Janeiro;
87. Nossa Senhora da Penha de França, relembra a aparição da Virgem Maria a Simão Vela, monge francês, na serra chamada Penha de França, no norte da Espanha;
88. Nossa Senhora de Pentecostes, alusão ao dia de Pentecostes quando Maria juntamente com os Apóstolos ficou repleta do Espírito Santo, que veio sob a forma de línguas de fogo.
89. Nossa Senhora da Purificação, relembra a purificação de Maria no Templo, comemorada com uma procissão luminosa;
90. Nossa Senhora Peregrina, Alusão à imagem de Nossa Senhora de Fátima
91. Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, relembra a Virgem Maria como socorro dos cristãos, em suas horas de necessidade.Refere-se a um quadro milagroso da ilha de Creta, que após ser roubado, foi recuperado em Roma e posto, no século XIX, sob a guarda dos padres redentoristas ;
92. Nossa Senhora da Piedade, relembra que Jesus, após o descimento da Cruz, foi entregue aos braços de sua Mãe Santíssima
93. Nossa Senhora do Pilar, refere-se a uma aparição da Virgem Maria a São Tiago, que estava evangelizando em Saragoça. A virgem lhe apareceu sentada num pilar, donde lhe vem o nome;
94. Nossa Senhora de Pompeia, relembra a aparição da Virgem a Bartolo Longo, em Pompeia, no sul da Itália;
95. Nossa Senhora da Ponte, refere-se à comparação de Maria à ponte donde passamos da terra para o céu;
96. Nossa Senhora Porta do Céu, refre-se à máxima que diz: “Ninguém chega ao Pai, a não ser por Jesus; e nimguém chega ao Filho, a não ser por Maria”. Esta é uma das invocações das “Ladainhas Loretanas”, considerando pois que o culto da Mãe de Deus é a porta que leva os fiéis ao paraíso;
97. Nossa Senhora do Porto, refere-se a uma imagem bizantina colocada no célebre santuário, cuja construção foi iniciada no século VI, no bairro do Porto (Le Port), em Clermont-Ferrand, na França. Uma cópia deste ícone foi levada na batalha aos muçulmanos, para a retomada da cidade do Porto, em Portugal;
98. Nossa Senhora do Povo, relembra a construção, pelo povo de Roma, de uma igreja dedicada à Virgem Maria, no local onde se erguera o mausoléu dos Domícios, família a qual pertencia o imperador Nero;
99. Nossa Senhora dos Prazeres, relembra os sete principais prazeres da vida da Virgem Maria: a anunciação, a saudação de Santa Isabel, o nascimento de seu Filho, a visita dos Reis Magos, o encontro de Jesus no Templo, a primeira aparição de Jesus ressuscitado, a sua coroação no céu;
100. Nossa Senhora do Presépio, relembra a maternidade de Maria, na cena do presépio, conforme a tradição franciscana;
101. Nossa Senhora Rainha, Nossa Senhora sempre foi reconhecida pela Igreja Católica como Rainha. É proclamada, pela Igreja, Rainha por doze vezes: Rainha dos anjos, dos patriarcas, dos profetas, dos apóstolos, dos confessores, das virgens, dos mártires, de todos os Santos, do Santíssimo Rosário, da paz, concebida sem pecado original e levada aos céus.
102. Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos, relembra que a Virgem Maria foi mãe, mestra e rainha dos apóstolos, que lhe devotavam especial veneração;
103. Nossa Senhora Rainha do Céu, relembra a coroação de Maria, após sua assunção aos céus;
104. Nossa Senhora Rainha dos Homens, relembra que Maria é rainha de todos os homens, portanto digna de todos os louvores, por parte de todos;
105. Nossa Senhora Rainha, Vencedora e Três vezes Admirável de Schoenstatt, Imagem da Virgem Maria, padroeira do Movimento Apostólico de Schoenstatt, e relembra a aliança de amor que o padre Joseph Kentenich (1885 - 1968), selou pela primeira, 18 de Outubro de 1914, em Schoenstatt, Alemanha, com a Virgem Maria.;
106. Nossa Senhora dos Remédios, relembra a Virgem Maria como único remédio para todos os nossos trabalhos, angústias, necessidades e doenças;
107. Nossa Senhora do Rocio, imagem encontrada no mar, no final do século XVII, por um pescador que vivia em Rocio, próximo a Paranaguá;
108. Nossa Senhora do Rosário, relembra a aparição da Virgem a São Domingos de Gusmão, no século XIII, pedindo-lhe a divulgação do seu rosário de orações;
109. Nossa Senhora do Sagrado Coração, relembra que de Maria foi formado o coração divinal de Jesus;
110. Nossa Senhora da Salete (em francês: de la Sallete), relembra a aparição da Virgem Maria, a 19 de setembro de 1846, a dois pastorinhos, na montanha de Salete, Isère, nos Alpes franceses;
111. Nossa Senhora da Saudade, relembra a imensa saudade que a Virgem Maria teve de seu Filho, nos três dias incompletos que seu corpo esteve no sepulcro;
112. Nossa Senhora da Saúde, relembra que a Virgem Maria é fonte de vigor físico e moral para os homens;
113. Nossa Senhora Salvação do Povo Romano, relembra que a Virgem Maria sempre socorreu o povo de Roma, em todas as suas situações de necessidade.
114. Nossa Senhora do Sion, do Sião, relembra a aparição da Virgem Maria, em 1842, em Roma, a Alfredo Ratisbona, ateu de origem judaica, convertido ao catolicismo;
115. Nossa Senhora da Soledade, relembra a solidão, a tristeza e saudade da Virgem Maria, por ocasião da paixão de seu Filho;
116. Nossa Senhora do Trabalho, relembra a devoção de todo Trabalhador por maria, por nossa senhora aquela que sempre abençoa os trabalhos
117. Nossa Senhora do Terço, similar à invocação de Nossa Senhora do Rosário, mas refere-se apenas a cinco mistérios da vida de Jesus;
118. Nossa Senhora da Visitação, relembra a visita da Virgem Maria a sua prima Santa Isabel;
119. Nossa Senhora da Vitória, relembra que a Virgem Maria, vitoriosa, pode levar os cristãos à vitória em suas vidas. Em Portugal, foi introduzida a devoção por Dom João I, para comemorar a vitória na Batalha de Aljubarrota;

Com mil nomes, ó Mãe te honramos, mas te amamos num só coração.
De: www.arquifln.org.br


Histórico
Desde os primeiros séculos, os cristãos têm dedicado especial reverência à Virgem Maria, Mãe de Jesus Cristo.
As primeiras representações iconográficas da Virgem Maria são as encontradas nas catacumbas romanas representando a Virgem Orante, ou seja , sozinha, em pé e de braços abertos. Também há representações suas em cenas retiradas da Bíblia ou dos Evangelhos Apócrifos. Com as resoluções do Concílio de Éfeso, condenando o nestorianismo, houve um grande incentivo ao culto da Virgem Maria, destacando-se o seu papel de Mãe de Deus (Θεοτοκος). Desde então, as representações da Virgem com o Menino Jesus, foram se tornando cada vez mais comuns.
A devoção dos povos foi criando uma série de invocações, pelas quais estes mesmos povos devotavam sua devoção à Mãe de Deus. Estas invocações, conforme sua origem, podem ser de três naturezas:
• Litúrgica: compreende as invocações criadas pela Igreja e estão relacionadas ás comemorações litúrgicas.
• Histórica: compreende, de modo abrangente, as invocações surgidas ao longo da história do cristianismo, referindo-se, geralmente, aos lugares onde determinado culto da Virgem Maria foi iniciado.
• Popular: compreende as invocações surgidas da devoção popular, conforme as necessidades.
Diz a tradição que as primeiras imagens da Virgem Maria, sejam as pinturas das catacumbas, sejam os ícones e mosaicos bizantinos, foram baseados no ‘’’retrato da Virgem’’’, pintado por São Lucas. Quanto à representação iconográfica, ela se baseia nas fases da vida de Maria:
• Infância
• Imaculada Conceição
• Encarnação do Verbo de Deus
• Maternidade
• Paixão de seu Filho
• Glorificação
Veneração a Maria
Na Igreja há dois tipos de culto o de latria e o de dulia. O culto de latria (λατρεια) é o culto de adoração, prestado somente a Deus, como supremo Senhor de toda vida e de todo o universo, confessando que absolutamente tudo depende dele.
O culto de dulia (δουλεια) é o culto de veneração, prestado aos santos e, estando a Virgem Maria acima de todos na corte celeste, é-lhe prestado um culto especial de veneração, chamado hiperdulia (‘υπερδουλεια).
A Mariologia, instituída como uma das bases da fé Católica Romana, fez surgir ao longo dos tempos, diversas formas de devoção àquela que chamam de Nossa Senhora, com diversas denominações.
Invocada por suas denominações, a veneração a Maria é responsável pela multiplicidade de nuances em seu caráter, que é admirado em aspectos parciais.
http://www.catolicanet.com/?system=informacoes&action=read&id=41619&eid=21

A Fé: Principal virtude de Maria " Bem aventurada aquela que acreditou na Palavra do Senhor" Assim
falou Isabel, respondendo a saudação de Maria. São palavras inspiradas
pelo Espírito Santo(Lc 1, 41) e focalizam a virtude principal
de Maria: A Fé.
A situação de mãe não beneficiaria em nada se não tivesse gerado
Cristo no coração mais que no corpo. A Fé permitiu a Maria enfrentar,
sem medo, o abismo insondável e desconhecido do plano salvífico de
Deus. Não era fácil acreditar que Deus pudesse " assumir a forma humana"
e morar entre nós( Jo 1,14), isto é, Que Deus se escondesse na insignificância
do nosso dia a dia, assumindo a nossa fragilidade humana, sujeita a
tantas humilhações.
Maria acreditou neste projeto "impossível" de Deus, confiou em Deus
Todo Poderoso e se tornou a principal colaboradora da admirável
iniciativa de Deus, que devolveu ao mundo a esperança.
Nós, Cristãos, também somos chamados para a mesma atitude de fé
que leve a olhar, corajosamente, além das possibilidades e limites humanos.
O Cristão sabe que pode contar com Deus que muitas vezes escolhe
o que é fraco e desprezado no mundo para confundir osa sábios e
os fortes " para que ninguém pudesse se orgulhar na presença de Deus" ( 1 Cr 1, 29).
Na história da Igreja inúmeros exemplos do extraordinário modo de agir
de Deus, deixando muita gente perplexa em procurar explicações
humanas a respeito dos seus designios.
Que a exemplo de Maria, tenhamos sempre uma fé forte e solidificada

Fé: Principal virtude de Maria " Bem aventurada aquela que acreditou na Palavra do Senhor" Assim
falou Isabel, respondendo a saudação de Maria. São palavras inspiradas
pelo Espírito Santo(Lc 1, 41) e focalizam a virtude principal
de Maria: A Fé.
A situação de mãe não beneficiaria em nada se não tivesse gerado
Cristo no coração mais que no corpo. A Fé permitiu a Maria enfrentar,
sem medo, o abismo insondável e desconhecido do plano salvífico de
Deus. Não era fácil acreditar que Deus pudesse " assumir a forma humana"
e morar entre nós( Jo 1,14), isto é, Que Deus se escondesse na insignificância
do nosso dia a dia, assumindo a nossa fragilidade humana, sujeita a
tantas humilhações.
Maria acreditou neste projeto "impossível" de Deus, confiou em Deus
Todo Poderoso e se tornou a principal colaboradora da admirável
iniciativa de Deus, que devolveu ao mundo a esperança.
Nós, Cristãos, também somos chamados para a mesma atitude de fé
que leve a olhar, corajosamente, além das possibilidades e limites humanos.
O Cristão sabe que pode contar com Deus que muitas vezes escolhe
o que é fraco e desprezado no mundo para confundir osa sábios e
os fortes " para que ninguém pudesse se orgulhar na presença de Deus" ( 1 Cr 1, 29).
Na história da Igreja inúmeros exemplos do extraordinário modo de agir
de Deus, deixando muita gente perplexa em procurar explicações
humanas a respeito dos seus designios.
Que a exemplo de Maria, tenhamos sempre uma fé forte e solidificada


Caracteristicas da espiritualidade de Maria A caracteristica da espiritualidade de maria é a sua Absoluta e total adesão a Palavra de Deus.
Ao anjo Gabriel que lhe anunciava o chamado de Deus, Maria aceita decidamente e diz:
"Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segunda a Tua Palavra"(Lc 1, 38).
Firme e radical deve ser também a nossa fé em Deus.
Nossa atitude, generosa e lógica é de acolher o chamado de Deus, com alegria e gratidão,
e vive-la com total adesão, assim como fez a Virgem Maria.
A espiritualidade de Maria consiste na total intimidade com Jesus.
Intimidade biologica por ser mãe, dando-lhe uma vida física; intimidade afetiva porque Jesus foi seu supremo e absoluto amor desde a anunciação até o calvário;
Intimidade Apostólica, porque unida a obra salvadora de Cristo, intercede ainda por toda a humanidade .
Estas caracteristicas da intimidade de Maria com Jesus, sejam também as caracterisiticas fundamentais da nossa vida, que se realiza de modo único na Eucaristia:
"Eu sou o pão da vida... Eu sou o pão descido do céu!"
O próprio Cristo quer que esta misteriosa e sublime intimidade com Ele se realize através da Eucaristia.
Outra caracteristica espiritual de Maria é a sua Consagração.
tendo-se doada totalmente a Deus e a Cristo, consagrou-se também aos apóstolos e aos discipulos, as pessoas necessitadas.
Que a exemplo de Maria possamos, também nós, viver esta intimidade com Cristo.


Maria na Bíblia
Maria pertence ao Novo Testamento. Ela nasceu no tempo do Novo Testamento. Todos os relatos específicos e diretos que falam dela, estão no Novo Testamento. Porém, podemos formular-nos uma pergunta: O Antigo Testamento referiu-se alguma vez a Mãe do Messias esperado? Existem textos bíblicos que, mesmo em sentido figurado, mencionam algo sobre a Mãe do Filho de Deus? Podemos associar alguns textos do Antigo Testamento e aplicarmos a Maria?
Muitos estudiosos afirmam que o tema mariano está "escondido" sob três modos no Antigo Testamento: preparação moral, preparação tipológica e preparação profética.
1) Preparação moral: como a humanidade estava corrompida pelo pecado, Deus escolhe uma linhagem de fé e santidade para que o seu filho possa nascer da raça humana.
2) Preparação tipológica (linguagem simbólica): constatamos que no Antigo Testamento, muitas mulheres foram favorecidas com nascimentos milagrosos (Sara, Judite...). Todas estas mulheres fazem parte dos ancestrais do Messias esperado. Maria aparece como símbolo da "Filha de Sião" (Sof 3, 14-17), o lugar da residência de Javé. Maria também é simbolizada com a nova Arca da Aliança (dentro da Arca era depositada a LEI), que vai trazer dentro de si a Lei definitiva (revelação) de Deus, seu próprio Filho, Jesus.
14Rejubila-te, filha de Sião,solta gritos de alegria, Israel! Alegra-te e exulta de todo o coração, filha de Jerusalém! 15O Senhor revogou tua sentença, eliminou teu inimigo. O Senhor, o rei de Israel, está no meio de ti, não verás mais a desgraça. 16Naquele dia, será dito a Jerusalém: Não temas, Sião! Não desfaleçam as tuas mãos! 17O Senhor teu Deus está no meio de ti, como um herói que salva! Ele exulta de alegria por tua causa, ele te renova por seu amor, ele se regozija por causa de ti com gritos de alegria, 18como nos dias de festa. (Sof 3, 14-18)
3) Preparação profética: Além do texto acima, temos mais alguns que podem ser aplicados a Maria:
a)Ct 4,7: Tu és toda formosa, amada minha, e em ti não há mancha. O texto pode fazer alusão à concepção imaculada de Maria;
b)Jer 31,22: Até quando andarás errante, ó filha rebelde? pois o senhor criou uma coisa nova na terra: uma mulher protege a um varão.
c) Gn 3,15: Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e a sua descendência; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.
Uma consideração sobre este texto...
O texto é muito significativo e apresenta, numa primeira leitura, a luta até o fim dos tempos entre a humanidade e o demônio. O termo "Ela te ferirá a cabeça" pode aludir tanto a Maria, a nova Eva, como a Igreja.
d) Is 7,14: Portanto o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel.
Considerando o texto...
Embora o texto faz referência ao nascimento de um herdeiro na linhagem de Davi, pode ser muito bem ser aproveitado como uma profecia Mariana.
e) Miq 5, 1-4: Agora, ajunta-te em tropas, ó filha de tropas; pôr-se-á cerco contra nós; ferirão com a vara no queixo ao juiz de Israel.
2 Mas tu, Belém Efrata, posto que pequena para estar entre os milhares de Judá, de ti é que me sairá aquele que há de reinar em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.
3 Portanto os entregará até o tempo em que a que está de parto tiver dado à luz; então o resto de seus irmãos voltará aos filhos de Israel.
4 E ele permanecerá, e apascentará o povo na força do Senhor, na excelência do nome do Senhor seu Deus; e eles permanecerão, porque agora ele será grande até os fins da terra.
Sobre o texto...
Mesmo não apontando diretamente uma referência mariana, o texto fala diretamente de um rei-pastor, saído da tribo de Davi. Seu nascimento se projeta para o futuro (os verbos estão no futuro).

Frei Rinaldo, OSM
De:www.catolicanet.com.br

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