CONHECENDO AZAMBUJA

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domingo, 15 de março de 2015

Notas para a História sobre a Intervenção da Prefeitura de Brusque no Hospital de Azambuja

Seguem reportagens acerca de um momento singular na História do Hospital Arquidiocesano Cônsul Carlos Renaux: quando sua direção foi tomada pela Prefeitura de Brusque e depois retomada pela Arquidiocese de Florianópolis

Azambuja não mais atenderá pelo SUS

Repórter: Francisco Carlos >> 14:20h 03/ 06/2013 » Foto: Rádio Diplomata FM

A direção do Hospital de Azambuja realizou na manhã desta segunda-feira (3) uma coletiva com a imprensa regional para repassar novas informações relativas à situação financeira da unidade e reafirmar o que já havia previamente anunciado no mês de março, de que, a partir do dia 4 de junho, amanhã, terça-feira, não mais atenderia via Sistema Único de Saúde (SUS).
O motivo para suspender o atendimento, de acordo com a direção do hospital, é o prejuízo financeiro que vinha se acumulando há vários meses, valores que, segundo o diretor administrativo do hospital, Hilário Borchardt, chegam a R$ 15 milhões. Durante este período de dois meses foram realizadas inúmeras reuniões, mas sem nenhuma solução definitiva. Ocorreram alguns avanços, de acordo com Borchardt, mas não o suficiente para que a unidade demovesse sua decisão em suspender o atendimento à população.
A partir das 7h30min desta terça-feira (4), o Hospital de Azambuja não mais atenderá pelo Sistema Único de Saúde. Como opção, as pessoas que necessitarem atendimento pelo SUS terão de se deslocar as cidades da região, como Itajaí, Blumenau, ou Balneário Camboriú.
Com informações do repórter Giovani Ricardo
Colaboração: Francisco Carlos

 
http://www.radiocidadeam.com.br/noticia/25041/azambuja-nao-mais-atendera-pelo-sus


Prefeitura anuncia “Plano B” para o Azambuja

Repórter: Francisco Carlos >> 18:43h 03/ 06/2013 » Foto: Francisco Carlos

A coletiva convocada pelo prefeito de Brusque, Paulo Roberto Eccel, na tarde desta segunda-feira (3), serviu para anunciar o “Plano B” para socorrer a população brusquense no tocante ao atendimento à saúde pública. Com o anúncio do decreto de calamidade pública feita Prefeitura, o Hospital de Azambuja sofrerá uma interferência administrativa já a partir desta terça-feira (4), que se estenderá até 31 de dezembro próximo.
Paulo Eccel anunciou, também, o nome do gestor que vai assumir a direção do Hospital de Azambuja. Trata-se de Fabiano Amorim, com experiência na administração hospitalarl.
Na coletiva, o prefeito justificou a medida, lembrando que o Hospital de Azambuja é a única unidade que presta serviços à população através do Sistema Único de Saúde (SUS) e os pacientes não poderiam ficar sem alternativa de atendimento no município. ]
No final da tarde de hoje, o prefeito deve se reunir com os médicos que prestam serviços naquele hospital para esclarecer sobre as mudanças que serão implantadas, pedindo a compreensão destes profissionais.
A orientação do prefeito é de que a população pode procurar o serviço de urgência e emergência no Hospital de Azambuja que funcionará normalmente.
COM INFORMAÇÕES DO REPÓRTER FRANCISCO CARLOS / LEVI DE OLIVEIRA

http://www.radiocidadeam.com.br/noticia/25045/prefeitura-anuncia-%C2%93plano-b%C2%94-para-o-azambuja


Prefeitura assume o Hospital de Azambuja
Repórter: Wilson Schmidt Junior >> 12:10h 04/ 06/2013
Está feito. A Prefeitura de Brusque tomou o controle do Hospital Arquidiocesano Cônsul Carlos Renaux. Por volta das 7h30min desta terça-feira (4), o novo corpo administrativo da casa hospitalar, junto do secretariado de saúde, se reuniu com os funcionários do Azambuja para debater questões de funcionamento da unidade daqui para frente.

Após a conversa, Cida Belli, secretária de Saúde do município, junto da nova equipe gestora, foi até a entrada do pronto socorro, retirou a placa que dizia que a partir de hoje o setor estaria fechado, conversou com enfermeiros e demais médicos e reabriu o PS.
Em entrevista ao repórter Giovani Ricardo, Cida relatou que esse é um momento histórico para a cidade e que se sentia, de certa forma, constrangida por tal atitude. Mas que era preciso ser feito.Em um primeiro momento, espera-se que o Hospital de Azambuja fique sob o controle do município até dia 31 de dezembro. Prazo este que pode ser prorrogado ou antecipado.

A Polícia Militar esteve presente para evitar qualquer tipo de conflito entre as partes. Porém, até o fechamento desta reportagem, nenhum atrito foi registrado. Às 8h51min havia nove pessoas para serem atendidas no pronto socorro. Após a tomada, o setor de comunicação da Prefeitura providenciou dois banners institucionais para colocar na entrada do setor de emergência. Com isso, quem passava pelo local via que, de fato, o Azambuja estava sob nova direção.
COM INFORMAÇÕES DO REPÓRTER GIOVANI RICARDO
COLABOROU: LEVI OLIVEIRA




http://www.radiocidadeam.com.br/noticia/25055/prefeitura-assume-o-hospital-de-azambuja

Prefeito decreta estado de calamidade pública

O prefeito de Brusque, Paulo Roberto Eccel, anunciou há pouco para a imprensa que Brusque está em “estado de calamidade pública”. Em uma coletiva iniciada às 14h, ele anunciou que a decisão dá o direito de a Prefeitura de Brusque assumir o controle do Hospital de Azambuja, fazendo com que o mesmo não pare seus atendimentos emergenciais.

Espera-se, naturalmente, nas próximas horas, a contr partida da casa hospitalar. O comunicado foi feito juntamente dos prefeitos de Guabiruba, Mathias Kohler, e Nene Colombi, de Botuverá. Participaram da reunião, no gabinete do prefeito, parte do secretariado da prefeitura, além de representantes da Câmara de Vereadores.

Com o decreto, o controle do Hospital de Azambuja passa a ser da municipalidade por um período determinado de dias. 

Ainda na coletiva, o prefeito orientou a população brusquense que continue usando normalmente o atendimento emergencial do Hospital de Azambuja. Porém, como o nome já diz, apenas em casos de emergência. Atendimentos de rotina ou de menor complexidade podem ser feitos em outras unidades hospitalares.
Em breve, mais informações

COM INFORMAÇÕES DOS REPÓRTERES DIRLEI SILVA E FRANCISCO CARLOS

Repórter: Wilson Schmidt Junior >> 18:04h 03/ 06/2013

http://www.radiocidadeam.com.br/noticia/25044/prefeito-decreta-estado-de-calamidade-publica



Dom Wilson Tadeu Jönck critica intervenção no Hospital Azambuja
Prefeitura de Brusque afirma que manterá ''diálogo elegante'' com arcebispo
 
O arcebispo de Florianópolis, dom Wilson Tadeu Jönck criticou a intervenção realizada pela Prefeitura de Brusque no Hospital Azambuja em seu programa dominical de rádio “Um Novo Céu e Uma Nova Terra” deste domingo, 9 de junho. O programa é retransmitido por diversas emissoras catarinenses, duas delas de Brusque.

O religioso classificou de “truculento, despótico e autoritário” o decreto de intervenção assinado pelo prefeito Paulo Eccel, dando condições para que a administração municipal assumisse o comando da instituição de saúde.
O Hospital Arquidiocesano Cônsul Carlos Renaux pertence à Arquidiocese de Florianópolis, como lembrou dom Wilson em seu comunicado, e, para ele, a atitude de Eccel foi “invasão”. “Lamentamos e repudiamos a atitude tomada e esperamos que saia do hospital, local que não deveria ter invadido”.

Em nota, a Prefeitura de Brusque diz não vai se manifestar a respeito. “Quem encerrou as negociações foi o Hospital Azambuja ao anunciar o fechamento do Pronto Socorro. No momento em que foi preciso uma solução, foi tomada a atitude necessária. Continuaremos o diálogo elegante com o Dom Wilson Tadeu Jönck, como o fizemos durante toda a negociação com o Hospital de Azambuja.”, diz o comunicado assinado pela Secretaria de Comunicação.
A administração do Hospital Azambuja anunciou, na manhã de 3 de junho, a suspensão no atendimento do pronto-socorro a partir de terça-feira, 4.

http://municipiomais.com.br/dom-wilson-tadeu-jnck-critica-intervencao-no-hospital-azambuja/


Paulo Eccel entrega relatório da auditoria do Hospital Azambuja ao arcebispo dom Wilson Tadeu Jönck
Prefeito de Brusque aguarda posicionamento da Arquidiocese de Florianópolis

30/08/2013 - 17:20Andrei PaloschiFuturo do hospital ainda é incerto. Gestão pode voltar para a Arquidiocese ou continuar com a prefeitura em 2014
O relatório da auditoria realizada no Hospital Azambuja foi entregue na quarta-feira, 28 de agosto, ao arcebispo dom Wilson Tadeu Jönck, líder da Arquidiocese de Florianópolis, proprietária da instituição de saúde. O prefeito Paulo Eccel se reuniu com o religioso e apresentou resultados preliminares da intervenção realizada em junho.
Eccel lembrou a manifestação pública do arcebispo, que criticou a intervenção através dos meios de comunicação. “Quem rompeu as negociações foi a antiga diretoria do hospital. Eles me garantiram que haveria uma resposta sobre as propostas que haviam sido feitas pela prefeitura. A resposta veio através da imprensa, em um comunicado de suspensão das atividades”.
O prefeito afirma que apontou a Jönck os motivos do pedido de auditoria. Para Eccel, a principal contribuição do relatório é prevenir e diagnosticar problemas, além de preservar o patrimônio do hospital. “Também mostramos o que já foi feito, como estão sendo conduzidos os processos e as dívidas. O documento está sobre análise dele agora. A responsabilidade pela divulgação passa a ser dele, também”.Falta de diálogoPaulo Eccel conta que, na reunião com membros da arquidiocese, questionou o motivo para a interrupção das negociações entre o município e a antiga administração. “É algo que ainda não consigo compreender e saí de lá sem resposta”. Eccel diz que o município estará à disposição da arquidiocese para prestar esclarecimentos sobre a auditoria.
Ele revelou também que novas mudanças administrativas estão acontecendo. Segundo o prefeito, exames de mamografia, que antes precisavam ser encaminhados para Jaraguá do Sul, podem ser oferecidos pelo Azambuja.”O hospital tem equipamento pra isso. Na gestão anterior, esse serviço não era oferecido”.
Eccel citou também os exames de raio X da instituição, que segundo a auditoria, sempre geraram prejuízo. “Em qualquer hospital, esse serviço deveria dar lucro, mas a equipe não tinha segurança dos laudos emitidos pelo raio X do hospital (Azambuja). E com essa nova equipe que está lá agora, existe mais segurança, os médicos começaram a migrar para esse serviço, o que aumenta o faturamento”.Futuro do Azambuja é incerto
O decreto de intervenção da Prefeitura de Brusque no Hospital Azambuja termina em 31 de dezembro de 2013, no entanto, ainda não há garantias de que a gestão volte para a arquidiocese. Eccel informa que, ao fim do período, apresentará o novo modelo de gestão criado pelo município, e se a arquidiocese decidir que poderá executá-lo, retomará o controle administrativo do Azambuja. “Com a antiga diretoria, não existe possibilidade de diálogo, perdemos a confiança deles e eles de nós. Para que haja solução, a conversa tem que ser direto com a arquidiocese em Florianópolis”, avalia.
O prefeito não descarta a possibilidade do município continuar controlando a gestão do hospital, após o período de intervenção. “O hospital não é da prefeitura, ele é da arquidiocese. Sabemos que não é público. Estamos lá temporariamente, embora não tenhamos receio de assumir a gestão definitivamente. Tivemos a coragem de assumir quando era uma caixa-preta, sem ao menos saber se teríamos funcionários para atender os pacientes. Agora, conhecendo a estrutura, é que não teremos medo de continuar”.
O líder da Arquidiocese de Florianópolis, dom Wilson Tadeu Jönck, informou que ainda não teve acesso ao conteúdo do relatório entregue por Eccel. No entanto, ele afirma que está disposto a continuar as tratativas com o prefeito, em favor da melhoria da situação do hospital. “Ele é que está no controle da gestão, por isso, devemos conversar sobre o assunto. Há outra auditoria em andamento, vamos esperar a conclusão dessas avaliações para tomar a melhor decisão”.

http://municipiomais.com.br/paulo-eccel-entrega-relatorio-da-auditoria-do-hospital-azambuja-ao-arcebispo-dom-wilson-tadeu-jnck/


Deivis da Silva fala sobre gestão do Hospital Azambuja
Destaque
Ao manifestar-se na tarde de terça-feira, 19 de novembro, Deivis da Silva falou sobre a gestão do Hospital Azambuja. “Começo minha fala trazendo uma pequena nota do dia 6 de novembro do Jornal Município, intitulada Controle Público, onde diz que ‘acerca de dois meses do fim do decreto de calamidade pública, que colocou a Prefeitura de Brusque no comando do Hospital Azambuja, Dom Wilson disse ao Jornal Município, que ao final do decreto, o Poder Público deixará a gestão do Hospital. A decisão do arcebispo, no entanto, não atende o desejo de 82% dos internautas do Portal Município Mais que declararam ser contra o retorno da arquidiocese de Florianópolis à Administração do Hospital’. Gostaria de mostrar algumas mudanças que ocorreram desde então. Antes o site do hospital estava em manutenção desde 24 de julho de 2009. A atual gestão fez um novo site: www.hospitalazambuja.com.br, que traz diversas informações em relação ao corpo clínico, aos convênios e serviços oferecidos”, relatou Deivis.
                O vereador informou que a venda de serviços para a Prefeitura até o dia 4 de junho era de R$ 863.048,43, sendo R$ 432.378,40 de recurso municipal e R$ 430.670,00 de recurso estadual e federal. E atualmente, a venda de serviços soma R$ 1.050.443,82, permanecendo o valor de R$ 432.378,40 de recurso municipal e aumentando o estadual e federal para R$ 618.065,42. “Houve aumento de receitas, sendo que de janeiro a maio, a média de receitas particulares era de R$ 201.996,51 e de junho a outubro, passou para R$ 215.463,73. Já as receitas de convênios, de janeiro a maio, eram de R$ 279.989.87, e passaram para R$ 337.387,22 de junho a outubro. Entre as melhorias implantadas, podemos citar o controle de estoques em todas as áreas; protocolos de acompanhamento; melhoria tecnológica, tanto de equipamento quanto de sistema; uma nova equipe de Radiologia foi contratada e hoje os laudos são mais ágeis, sendo que foi adotado um sistema on-line e não há mais a utilização de papel filme; antes eram feitas cem mamografias por mês sendo que a capacidade é de 600; aumentou o número de atendimentos e internações por convênio e particulares; hoje a média de atendimentos mensais no Pronto Socorro é de quatro mil, sendo que há dias em que são feitos de 230 a 250 atendimentos”, descreveu.
                Deivis observou ainda que a atual gestão fez um empréstimo de R$ 200 mil para pagamento de recisões e investiu R$ 400.000,00 na compra de equipamentos para o Centro de Imagem e Hardware para informatização do Hospital, que será pago em 36 parcelas de R$ 14.000,00. Paralelo a isso, o Hospital vem pagando compromissos da Gestão passada, finalizou o pagamento de empréstimo para capital de giro, vem pagando empréstimo feito para pagar o 13º dos funcionários no ano passado, tendo sido pago R$ 1.331.000,00, entre empréstimos, médicos, fornecedores e processos judiciais. “E para esclarecer melhor esses números, sugiro que façamos um convite ao gestor do Hospital Fabiano Amorim, para que ele participe de uma sessão ordinária e tire as dúvidas dos vereadores”, requereu o parlamentar.
Em aparte Celso da Silva disse ter dúvidas quanto aos números apresentados. “Teria que ver melhor quanto o Hospital recebia em valores antes de essa gestão assumir. E queria também perguntar ao vereador se ele acha interessante o Hospital Evangélico também abrir as portas do pronto atendimento para a nossa população”, indagou o vereador. 
http://www.camarabrusque.sc.gov.br/web/noticia.php?id=1826:Deivis_da_Silva_fala_sobre_gest%C3%A3o_do_Hospital_Azambuja



Futuro do Azambuja será discutido

Repórter: Francisco Carlos >> 19:09h 03/ 12/2013

O prefeito de Brusque, Paulo Eccel, confirmou quanto a resposta da carta enviada pela Prefeitura ao arcebispo Dom Wilson Tadeu Jönck, questionando-o sobre o início das conversações quanto ao futuro da gestão do Hospital de Azambuja. Na resposta. O religioso informou que as tratativas deveriam ser feitas diretamente com a antiga administração do hospital.
Eccel disse que esperava que o diálogo fosse diretamente com arcebispo, mas como não foi possível, foi agendada para esta quarta-feira (4) a primeira reunião a tratar sobre o futuro da gestão após o dia 31 de dezembro. O encontro será com o padre Nélio Schwanke.
O prefeito diz que foi importante o apoio dado pela população brusquense, que tem se manifestado nas redes sociais em apoio à gestão atual no hospital. Agradecimentos também à manifestação do corpo clínico do Hospital de Azambuja, que, em nota oficial enviada à imprensa, também se manifestou favorável à permanência do grupo gestor atual, comandado por Fabiano Amorim.
Um abaixo-assinado em favor da permanência do grupo também foi outra forma de manifestação em apoio. Eccel enfatizou que a gestão hospitalar adotada e em curso será amplamente defendida, pois a Prefeitura entende de que retornar ao modelo antigo de gestão que coloque em risco o atendimento da população via Sistema Único de Saúde.

http://www.radiocidadeam.com.br/noticia/27984/futuro-do-azambuja-sera-discutido
http://araguaiabrusque.com.br/noticia/saude/hospital-de-azambuja-13084


Pe. Nélio reassume administração do Hospital de Azambuja
A reportagem da Rádio Araguaia visitou o diretor do Hospital de Azambuja, Padre Nélio Schwanke. O diretor, que reassumiu o posto após o fim do decreto assinado pela Prefeitura de Brusque, recebeu nossa reportagem na sexta-feira (3) para falar sobre as primeiras impressões após a retomada do hospital que ficou, por sete meses, sob a administração da Prefeitura de Brusque.
Ao retornar à direção, Padre Nélio diz que sente-se feliz afirmando que nestes 30 anos de trabalho nunca lhe faltou apoio do empresariado e da comunidade brusquense. Quando perguntado pela reportagem da Rádio Araguaia se considerava o Prefeito Paulo Eccel vitorioso ou derrotado após esta ‘batalha’ pela administração do hospital, Padre Nélio foi objetivo e disse que o chefe do executivo sofreu um desgaste desnecessário: “na verdade, o intuito do prefeito era de continuar com o hospital. Mas, por uma decisão judicial, ele não pôde reeditar o decreto. Ficou, algo assim, muito complicado. Ele teve que entregar o hospital porque assim determinou a liminar. Imagino que, para o prefeito, foi uma derrota”, destacou Padre Nélio.
Com relação aos trâmites até a devolução do hospital para a Mitra Diocesana, o processo não foi tão amigável, segundo Padre Nélio. Foram promovidas algumas longas discussões com o setor jurídico. Segundo o diretor, o prefeito queria ‘empurrar goela abaixo’ algumas cláusulas do contrato que a administração hospitalar não estaria disposta a assumir: “vale aqui lembrar que o hospital não quis rescindir o contrato em junho de 2013. O contrato acabou em fevereiro. Portanto, negociamos naquele mês, em março, abril e maio. O prefeito disse que foi pego de surpresa pela imprensa, o que não é verdade. Ele foi notificado que no dia 4 nós estaríamos sem contrato e, por isso, não atenderíamos mais a população pelo Sistema Único de Saúde (SUS), afirmou Padre Nélio.
Para o diretor do hospital de Azambuja, Padre Nélio Schwanke, a intervenção no hospital não ocorreu da maneira correta. Por se tratar de uma entidade privada, sendo tocada por padres e freiras, a instituição atende a população há 113 anos: “eu, há 30 anos, estou no hospital. O objetivo é de praticar e fazer a coisa da melhor forma possível para que o nosso doente fosse bem atendido”, enfatizou Schwanke.
Desde o dia Primeiro de Janeiro está em vigor o novo contrato com a Prefeitura que afirma repassar R$ 1 milhão e 370 mil para o Hospital. No entanto, segundo Padre Nélio, o valor refere-se a contratação de serviços prestados pela unidade e cuja responsabilidade cabe ao município: “nossa constituição diz que a saúde é um direito do cidadão e é um dever do Estado (União, Estado e Município). O Hospital é um prestador de serviço e tem que receber pelo trabalho que presta. A responsabilidade é do senhor prefeito porque Brusque tem Gestão Plena na saúde”, lembrou.
No próximo dia 14 de janeiro, Padre Nélio Schwanke completa 30 anos dedicados ao Hospital. Quando perguntado se recebe salário pela função, o administrador afirma que não recebe valor algum por se administrador. O que recebe, daí do Santuário, é o equivalente a dois salários mínimos. Seria, nas palavras de Padre Nélio, o ‘pagamento’ do sacerdote.
O diretor também deixa claro que é proibido por lei o pagamento de salário ao diretor do Hospital de Azambuja. No entanto, a administração que permaneceu nos últimos sete meses, nomeada pela Prefeitura de Brusque, recebia. De acordo com o diretor, o valor destinado ao pagamento do administrador giraria na casa dos R$ 15 mil, mais encargos. Os valores eram pagos através do Hospital, de acordo com Padre Nélio.
Por fim, os valores acertados entre o Hospital e a Prefeitura, hoje se aproximam daqueles solicitados em junho quando foi anunciado o fechamento do Pronto Socorro. Padre Nélio diz que esta situação lhe causa estranheza, pois na época, o assessor jurídico do Hospital, Dr. Piva, ofereceu ao Prefeito a chave do hospital para que fosse ver as contas. A proposta foi feita, inclusive, durante Audiência Pública. Entanto, isso não ocorreu: “de repente, foram encerradas as negociações e o prefeito manda um decreto, de forma arbitrária, dizendo que a partir de agora, aqui dentro de casa quem manda sou eu. Até que foi bom para ele sentir de perto o quanto é difícil tocar uma instituição de saúde com falta de dinheiro”, resumiu Padre Nélio Schwanke.




Hospital de Azambuja e Prefeitura de Brusque assinam termo para implantação da Rede Cegonha
Hospital de Azambuja e Prefeitura de Brusque assinam termo para implantação da Rede Cegonha

Crédito das fotos: Divulgação - Assessoria de Comunicação Hospital de Azambuja
Foi assinado na manhã desta segunda-feira,14, contrato entre a Prefeitura Municipal e o Hospital de Azambuja para início dos trabalhos de implantação da Rede Cegonha, no município.
Participaram na cerimônia de assinatura o diretor administrativo do hospital, Pe. Nélio Schwanke;  o administrador, Fabiano Amorim; o prefeito Paulo Roberto Eccel; a secretária de Saúde Ana Beatriz Baron Ludvig; o Chefe de Gabinete, Cedenir Simon; a diretora de regulamentação, planejamento, controle, avaliação e auditoria da secretaria, Alessandra Maass; a diretora dos serviços especializados, Michele Manzon C. Goedert; o diretor de atenção básica, Benoni Sidnei Brizola e a vereadora, Marli Leandro.
Com a assinatura do contrato, o Hospital de Azambuja disponibiliza a UTI tipo II da unidade, para atendimento as gestantes de alto risco.  “Este serviço sempre foi prestado pelo hospital, mais com a chegada da Rede Cegonha, do Governo Federal, estamos oficializando essa rotina de atendimento que contará com um trabalho conjunto com as unidades de saúde”, explica o diretor administrativo.
Para implantação da Rede Cegonha, o Centro Obstétrico passará por reformas e também sera construída uma UTI com 10 leitos, sendo quatro de UTI tipo II (para pacientes mais graves), quatro leitos intermediários e dois leitos de Canguru, onde os prematuros ganharão peso. “Esses projetos serão feitos por um arquiteto, depois encaminharemos para a vigilância sanitaria do estado para aprovação e liberação dos recursos para adaptação do Centro Obstétrico e UTI Neo Natal”, conclui.
O termo inclui ainda, repasse de verbas por parte da prefeitura, no valor de R$ 211.080,96, dividido em 12 parcelas como aporte da UTI adulto tipo II para gestante de alto risco e R$ 322.500,00 destinados a realização de ressonâncias.
Segundo a secretária de saúde, a assinatura do termo de implantação da Rede Cegonha é também um desafio para a administração municipal. “Este projeto gera toda uma mobilização nas nossas unidades de saúde, onde começa o atendimento à gestante, com atenção básica, o pré-natal, passando pelo ultrassom até chegar ao hospital”, lembra.
Para o prefeito Paulo Roberto Eccel, as melhorias na saúde farão com que o município se torne referência na região. “Estou muito feliz com essa parceria, pois queremos o melhor para a nossa comunidade e estamos unindo forças para este objetivo, que é reduzir a zero o índice de crianças que nascem mortas em nossa cidade e além disso, estamos fechando também uma parceria para a realização de mais ressonâncias, o que antes era realizado em outros espaços”, destaca o prefeito.




Hospital de Azambuja tem novo diretor clínico
Quinta-feira, 13 de Novembro do ano da Graça de 2014, Arquidiocese

          Uma Celebração Eucarística na noite de 12 de novembro, presidida pelo Arcebispo Dom Wilson Tadeu Jönck, scj, no Santuário de Azambuja, em Brusque, marca um novo tempo no Hospital Arquidiocesano Cônsul Carlos Renaux.
          Durante a Missa foi empossado o novo diretor clínico, o médico anestesista, Charles Machado, e o vice, o cirurgião torácico, Eduardo Ballester.  A votação é feita entre o corpo clínico e com prazo de dois anos. O diretor geral é o vigário da Paróquia Nossa Senhora de Azambuja, Pe. Nélio Roberto Schwanke.


História
          O Hospital de Azambuja, como é conhecido, foi inaugurado em 29 de junho de 1902, quando a então Santa Casa de Misericórdia já englobava um pequeno hospital, um asilo, um orfanato e um hospício. Naquele mesmo ano, os atendimentos iniciaram de forma constante com a presença das Irmãs da Congregação da Divina Providência.        
            Hoje tornou-se um dos mais importantes estabelecimentos de saúde da região, atendendo em média 4.700 pessoas por mês. Possui cerca de 10.800 metros quadrados construídos, em três pavimentos, e conta com 154 leitos para atender a comunidade, sendo sete leitos na Unidade de Terapia Intensiva.  O objetivo é a excelência no atendimento à população.
             O Centro Cirúrgico do Hospital de Azambuja possui cinco salas para a realização dos procedimentos, além de um Centro Obstétrico para atendimento às gestantes e também um moderno Centro de Imagem com tomografia computadorizada, Ultrassom, Raio X e mamografia digital.
            Com o intuito de manter o alto nível dos serviços, o Hospital Arquidiocesano Cônsul Carlos Renaux investe na modernização e ampliação da infraestrutura, na aquisição de novos equipamentos e na capacitação da equipe multidisciplinar. 
Publicado por Imprensa




Hospital de Azambuja








A direção do Hospital Arquidiocesano Cônsul Carlos Renaux (Hospital de Azambuja) convidou a imprensa para anunciar os mais recentes investimentos realizados na unidade. Entre as novidades estão o Sistema TASY, a ampliação do horário de visitas aos pacientes, a aquisição de um  novo tomógrafo e o anúncio do retorno a Brusque do diretor administrativo, Padre Nélio Schwanke. O sacerdote permanece internado no Hospital Santa Catarina de onde será transferido para um leito no Hospital de Azambuja a partir da próxima segunda-feira (2/3).

Sistema Tasy
O administrador do Hospital, Fabiano Amorim, explicou aos jornalistas que o programa integra, controla e agiliza o atendimento de toda a unidade. O sistema foi instalado no mês de dezembro, mas seu funcionamento total ocorreu em janeiro. Com este sistema de informática todas as informações do paciente são cadastradas, desde a entrada à medicação. O exames de imagens também estão digitalizados. Os resultados, pareceres e as imagens são anexadas ao fichário do paciente que pode ser acompanhado por todos os profissionais envolvidos no atendimento.
Tomógrafo
O novo equipamento será inaugurado na segunda semana de março. Segundo o administrador do Hospital, Fabiano Amorim, trata-se de um tomógrafo de última geração. Ele possui 16 canais e poderá realizar exames mais avançados e com maior velocidade. As áreas de neurologia e ortopedia serão muito beneficiadas, segundo o administrador.
Ressonância magnética
Um novo equipamento deverá ser adquirido pela unidade. A previsão é de que o aparelho esteja à disposição dos pacientes no segundo semestre de 2015.
Internet grátis
O administrador do Hospital também anunciou a liberação de sinal gratuito de internet sem fio para todos os pacientes e visitantes do hospital mediante acesso de login e senha.
Horário de visita
Hoje, os pacientes internados no Hospital de Azambuja contam com apenas um horário de visitação. Porém, a partir da próxima semana, a unidade abrirá uma nova janela de visitas. Dois horários ficarão à disposição dos amigos e familiares: das 14h às 15h30min e das 18h às 19h.
Padre Nélio Schwanke
O diretor administrativo do Hospital de Azambuja segue internado em Blumenau. No Hospital Santa Catarina recebeu atendimento na Câmara Bariátrica por conta da ferida aberta por uma infecção. O equipamento, segundo Fabiano Amorim, é o único da região. Agora, com a melhora de seu estado de saúde, Padre Nélio retornará a Brusque. Na próxima segunda-feira, o sacerdote chegará no Hospital Azambuja onde permanecerá internado para a finalização do tratamento. Fabiano também informou à imprensa que Padre Nélio está conversando normalmente e, após completo restabelecimento, voltará às atividades no hospital.
Bazar
O Hospital de Azambuja irá promover mais um Bazar Beneficente. Os produtos já foram doados pela Receita Federal. A venda acontecerá nos dias 19, 20 e 21 de março. Os horários, critérios de compra e forma de pagamento serão anunciadas em breve. Com os recursos arrecadados, Fabiano Amorim explica que a direção irá investir na aquisição de novos aparelhos para o Centro Cirúrgico e a construção do Ambulatório.
Triagem
Por fim, o administrador falou sobre o Pronto Socorro onde os pacientes passam por uma triagem de atendimento. Fabiano explica que a enfermeira anota todos os dados, incluindo pressão arterial, e passa ao sistema. O programa analisa as informações e qualifica a gravidade da situação. Por isso, há pessoas que permanecem mais tempo no atendimento, pois não são  casos de urgência, segundo Amorim. 

Repórter: Rafael Imhof
Imagem: Rafael Imhof 

http://araguaiabrusque.com.br/noticia/saude/hospital-de-azambuja-23352


Hospital de Azambuja promove bazar com mercadorias apreendidas pela receita
Repórter: Assessoria de Comunicação - Hospital Azambuja
Edição: Juliane Ferreira
Crédito das fotos: Divulgação - Assessoria de Comunicação


Hospital de Azambuja promove bazar com mercadorias apreendidas pela receita
O Hospital de Azambuja promove de 19 a 21 de março (quinta à sábado), um grande bazar com mercadorias apreendidas pela Receita Federal. Entre os produtos disponíveis para compra estão peças de vestuário infantil e adulto, brinquedos, artigos de perfumaria, material escolar, eletrônicos e muitos outros.
O bazar acontecerá no salão do Seminário de Azambuja, das 8 às 17 horas, com entrega de senhas somente até às 15h. Por determinação dos organizadores, cada pessoa entrará no local acompanhada por um monitor e deverá fazer suas compras em 30 minutos, sendo que o valor não poderá ultrapassar R$ 700 reais e as mercadorias serão limitadas por tipo de produto (ver tabela abaixo). “Vale destacar que uma pessoa poderá comprar um produto de maior valor. Por exemplo, se um eletrônico custa mil reais, o cliente poderá comprá-lo, porém não será permitido adquirir nenhuma outra mercadoria”, explica o administrador do hospital, Fabiano Amorim.
Para comprar as mercadorias será necessário apresentar CPF e os pagamentos somente poderão ser feitos através de dinheiro e cartões de débito ou crédito.
Segundo Amorim, o dinheiro arrecadado no bazar será destinado para a construção de um novo ambulatório e para a compra de equipamentos.


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